Epílogo

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gente, antes de mais nada queria agradecer todos vocês que tiveram paciência e acompanharam essa história até aqui. ler os comentários de vocês me deu alegria nos dias mais cinzas que tive, e eu agradeço por me incentivarem e animarem até o fim nesses 20 capítulos de Faíscas. meu agradecimento especial vai pra Laura, uma das melhores pessoas que Deus colocou na minha vida, que tá acompanhando essa história desde que ela ainda era um embrião, um rascunho, ouvindo os milhões de áudios enormes que mandei enquanto criava o plot mais sem sentido do mundo, e me animando a continuar. se hj Faíscas existe (e, hoje, se finda), é por causa dela. te amo laurinha, obrigada por tudo. e a vocês, após esse capítulo, o mais delicioso até breve. nos vemos na próxima. espero que gostem ♥️
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Verônica sentia a água morna escorrer pelos seus cabelos, descendo pelos seus ombros, relaxando todos os seus músculos. Não importava a situação ou estado em que estivesse, um banho quente era sempre, sempre bem vindo.

Enquanto se deixava relaxar com a água descendo do chuveiro, o vapor embaçando o espelho, Verônica não percebeu Anita chegando pela porta, apoiando o ombro na parede da entrada do banheiro, observando a escrivã tomando banho.

A delegada desenhou o corpo desnudo da escrivã com o olhar, observando cada detalhe com atenção, se deixando levar completamente pela imagem que sempre lhe tirava o norte. Verônica finalmente percebeu o olhar intenso queimando sua pele, virando o rosto para encontrar uma Anita fitando-a com brilho nos olhos. A escrivã riu.

- Tá fazendo o que aí, Anita?

- Nada. - Respondeu a delegada, olhando-a de cima a baixo - Só admirando a paisagem.

Verônica revirou os olhos, sorrindo, balançando a cabeça em negação.

- Você não tem jeito mesmo, né?

Anita não respondeu, apenas abrindo um sorriso lascivo. Ela se aproximou aos poucos do box do banheiro, mordendo de leve o lábio inferior. Verônica continuou o banho com naturalidade, sem perceber a aproximação de Anita. A delegada deixou que seus olhos acompanhassem os movimentos dos braços da escrivã, que esfregavam seus cabelos - agora já completamente negros novamente - para trás.

- Eu amo seus braços. - Disse Anita, agora já na porta do box - Você sabia?

- Sim, eu sei. - Verônica sorriu, de olhos fechados sob o chuveiro - Você já me disse várias vezes.

- Pois eu vou dizer de novo: amo seus braços. - Anita suspirou, inspirando o ar para sentir o aroma da escrivã - Gosto de tudo em você. - Ela lambeu os lábios - Você é gostosa pra caralho.

Verônica sentiu um arrepio. Ser observada assim, tão vulnerável, com tanta ferocidade pela delegada, enquanto ela falava essas coisas, sempre tinha um efeito sobre a escrivã.

- Anita, para. - Pediu ela, virando o corpo para a direção da delegada, se surpreendendo com a proximidade repentina da mesma - Eles já, já vão chegar.

- Ah. - Anita fez um bico com o lábio inferior, manhosa, porém, sonsa - Então você não quer saber as partes que mais gosto de você?

Verônica suspirou, virando-se de costas para a mulher novamente. Ela amava ouvir Anita elogiá-la, e a delegada sabia disso.

- Anita...

- Já disse que amo seus braços... - A delegada abriu a porta do box, entrando aínda vestida, sua blusa regata ficando molhada com a água que caía do chuveiro - Mas eu também amo suas costas. - Anita começou a alisar as costas de Verônica, que limpou a garganta, nervosa - Seu pescoço. - A delegada segurou a nuca da escrivã e beijou o seu pescoço - Suas pernas. - Anita apertou as coxas de Verônica, que suspirou; agora, a delegada já tinha o corpo colado ao da escrivã, sua blusa encharcada grudando em sua pele - Sua bunda. - Ela apertou a bunda de Verônica - Mas a minha parte favorita... - Ela suspirou, subindo as mãos pela barriga da escrivã - São seus peitos. Eu sou viciada nos seus peitos.

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