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— E é isso, agora Will me namora e é o genro de vocês. — terminei de contar, meu namorado estava do meu lado com um sorriso contagiante no rosto, suas mãos estavam segurando as minhas e o tom vermelho das suas bochechas era encantador.

— Perdeu, amor! — ao contrário de tudo que eu achei que minha mãe fosse fazer, ela apontou para meu pai, com um sorriso vencedor.

— Droga... Achei que meu filho fosse lerdo que nem eu... — meu pai, fingindo chorar, deu uma nota de cem dólares para minha mãe.

Eu e o Will estávamos olhando aquela palhaçada com cara de tacho, eles tinham apostado na gente?

— Mas que porcaria é essa? — falei.

— Eu e sua mãe apostamos quanto tempo duraria para você pedir Will ou ele te pedir em namoro, ela apostou um tempo menor... Custava demorar mais uma semana nesse pedido? — voltou a fingir chorar, dramático igual uma porta.

— Ainda bem que a mamãe ganhou. — zuei e ele começou a dramatizar.

— Só o Nico me ama nessa casa, só ele!

— Para de chorar, homem. — minha mãe deu tapinhas nas costas de meu pai, ele deitou a cabeça no ombro dela, as lágrimas sumiram rapidinho.

— Eu sou assim com você, amor? — perguntei pro Will.

— Ainda não, mas espero que seja, achei fofo. — disse, acariciando minha bochecha. Aquilo me fez ficar vermelho, tenho certeza!

Agora temos outro desafio: contar para a família Byers.

Quadrinhos; Will Byers.Onde histórias criam vida. Descubra agora