Passou algumas semanas, Tomás encontrou um abrigo perto do sub Reino dos vampiros, ele explicou que para cada povo tinha um príncipe e eu governaria todos os povos com ajuda destes príncipes. Parecia meio assustador governar tudo isso, mas ele sempre repete "você nasceu pra isso, Lara".
Durante uma roda de conversa durante o que seria um jantar, Georg deu a ideia de nos entregarmos quase jogamos pedras nele até o coitado explicar.
- nós achamos a Marta e a entregamos para Lucius - todos estávamos o encarando - cada dia que passa ele a odeia mais por ter mentido a morte da filha, e por ter quase destruído o Reino inteiro, se a entregarmos podemos exigir um julgamento.
Parecia uma boa idéia, mas tem pouca chance de dar certo.
- a idéia parece boa, quem concorda? - parte levantou a mão.
- quem aceitou e tem coragem espere amanhã de manhã enfrente o esconderijo, vamos pegar a Marta primeiro.
Dia seguinte eu, Georg, Nevin, e Ruslan
esperando alguém aparecer, e caso pergunte ninguém apareceu.- Tomás cuide de todos, e mantenha a ordem.
- será uma honra princesa - ele fez uma breve reverência e voltou para dentro.
- acho que é só nós, então vamos - Ruslan foi indo na frente.
Caminhamos como baratas tontas sem rumo algum, até eu encontrar uma estrada um tanto conhecida.
- foi aqui que eu quase te matei Lara - Georg falou brincando.
- foi nesse lugar que eu tive a ideia de te transformar em vampiro pra você se recuperar mais rápido e sobreviver - Nevin disse constrangida.
- que amizade saudável - Ruslan comentou.
- e foi ali que eu vivi a maior parte da minha vida - apontei uma casinha distante com um grande jardim.
A casa dos Napalan, onde vivi e voltaria a viver sem receios. Corri para fazê-los uma breve visita.
- Ingrid que saudade - pulei sobre a pequena fada que me retribuiu o abraço.
- por onde andou Lara? - ela começou a me revistar - está tudo bem? Está machucada? Doente?
- estou bem, não se preocupe - quando me afastei mais de Ingrid, Pólus apareceu e correu até mim.
- Lara eu te mato - ele chegou me dando alguns tapas - por onde andou abobalhada - logo ele me abraçou - como pode abandonar seu irmão assim?
- ela foi meio que sequestrada - Nevin falou baixinho.
- você a salvou? E trouxe ela pra casa de volta - Ingrid correu e segurou as mãos de Nevin.
- na verdade ela foi a sequestradora - Ruslan falou rindo.
Ingrid soltou a mão de Nevin e "limpou" na saía de seu vestido.
- pode se explicar - Pólus falou pasmo.
Após horas tentando dizer o que aconteceu, eles congelaram. Eu desconfiei que eles sabiam minha origem só não podiam mas ter contar mas ter certeza disso foi pouco traumático, mas vamos pular todo o drama e ir direto para a hora que uma mulher bateu na porta.
- alguém? Preciso de uma passagem pro lado humano - a voz conhecida revelou quem era, Marta veio até nós.
O lado sobrenatural e humano viveram em harmonia por séculos, até alguns começarem a acreditar que sobrenaturais traziam problemas para os humanos e então fomos expulsos do lado deles, e a família Napalan guarda a passagem do lado sobrenatural para o lado humano por décadas. O contrato de paz foi selar ambos os lados por isso existe uma passagem, sobrenaturais não podem passar legalmente por ela, mas acreditamos que humanos possam, já que existe um ditado que fala "o humanos não são ameaçadores sua ignorância que é".
Então o plano de Marta talvez fosse, ir para o lado humano onde nenhum de nós poderíamos pegá-la, mas eu que fui atender a porta já destruindo todos os sonhos dela.
- filha? Que surpresa, deixa a mamãe entrar?
- infelizmente não posso você precisa vir comigo - quando fui para segura lá, ela correu e atravessou para o outro lado e eu não pude mais alcança-la.
Porém Georg passou tranquilamente e a segurou pelo braço e amarrou suas mãos.
- presa por passar sem o visto para o lado humano - ele a jogou de volta ao lado sobrenatural - você tem direito de um julgamento.
Pegamos carona com a charrete dos Napalan e voltamos ao Castelo, é agora ou nunca.
Assim que chegamos todos nós encararam, James que estava na frente do portão me lançou um olhar raivoso, que me fez sorrir tentando me redimir.
- quero falar com os governantes atuais - Pólus ditou severo.
Os portões se abriram, nós entrámos, existia olhares sedentos acompanhados por mentes maquiavélicas loucos para nos matar.
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as manchas do passado
ParanormalPRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE "A FLORESTA" Senti uma lâmina gelada atravessando meu peito, logo sangue se escorreu pela minha roupa minhas pernas perderam suas forças, a última coisa que eu ouvi foi meu joelho batendo contra o chão e meu corpo desabou. Me...