22 de agosto de 1976
Lizzie povJá faz três meses que Billy desapareceu e infelizmente ele ainda não foi encontrado, ele foi visto pela última vez na manhã de 4 de maio entregando jornais como de costume.
Quando ele não apareceu confesso que fiquei chateada mas continuei esperando, só vim saber do seu desaparecimento dias depois, quando ouvi meus vizinhos comentando sobre. Desde então venho me sentindo triste, até tio Albert percebeu, tenho uma sensação péssima constante, as enxaquecas aumentaram mesmo meu tio me dando os remédios todos os dias.
Na noite do desaparecimento podia jurar ter ouvido um choro e alguém chamando meu nome, mas os remédios me deixam tão dopada que não sei se foi real ou coisa da minha cabeça. Quando perguntei ao tio Albert se ouviu algo, ele negou.
- Lizzie querida, seu cabelo é tão bonito, macio e sedoso - meu tio diz enquanto penteia meu cabelo, ele faz isso todas as noites antes de eu ir dormir - nunca o corte.
- Tá bom tio - digo com desânimo habitual de ultimamente.
- Querida, algo te perturba?- ele pergunta notando meu desânimo.
- Nada não tio
- Meu amor, você sabe que pode me contar qualquer coisa não é? Eu sempre vou amar você querida pode confiar - ele diz ainda penteando meu cabelo.
Já que é assim.
- Tio posso ir brincar no parquinho amanhã? - eu pergunto olhando para ele pelo reflexo do espelho da minha penteadeira.
- Já conversamos sobre isso Lizzie - ele fala com um semblante vazio.
- Eu sei ma- Você é muito especial, essas crianças são maldosas, não vão lhe tratar como você merece - ele está ficando com raiva.
- Eu prometo que não falo com ninguém tio, eu vou brincar sozinha - eu afirmo.
- Eu só quero o seu bem querida, não faço isso por mal - ele diz olhando nos meus olhos através do espelho
- Eu sei tio - respondi cabisbaixa
- Só por vinte minutos, ok? - ele fala e eu pulo em cima dele o abraçando.
- Obrigado tio - digo sorrindo
- aí está o sorriso que eu sinto tanta falta - ele se levanta, pega o remédio e me dá para tomar.
- Boa noite tio - tomo o remédio e me deito.
- Boa noite querida, eu te amo - ele diz saindo do meu quarto.
- Também te amo - digo e adormeço.
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No dia seguinte
Narrador povLizzie esperou Albert ir trabalhar antes de ir brincar no parquinho. Chegando lá ela viu um menino loiro brincando sozinho e se tem uma coisa que ela aprendeu com o desaparecimento de Billy foi a não deixar a timidez a afetar.
Lizzie pov
- Oi, sou Lizzie, posso brincar com você? - eu digo me aproximando do garoto.
- Aa...er...pode - ele responde.
- Qual o seu nome? - eu pergunto.
- Griffin, Griffin Stagg - ele responde sorrindo.
- Prazer conhecê-lo Griffin, meu nome é Elizabeth Shaw mas prefiro que me chame de Lizzie - Falo sorrindo.
- Ok Lizzie, do que você quer brincar? - Griffin pergunta.
- Que tal amarelinha, esconde-esconde, policia e ladrão, sei lá qualquer coisa - eu respondo
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O lado obscuro do amor
FanfictionE se o grabber tivesse uma sobrinha, a qual ele amasse tanto que não suportasse a ideia de perde-la. E se ele tomasse medidas drásticas para garantir que ela não o abondone. E esse "amor" causar tanta dor e sofrimento para tantas pessoas e até mes...