Lizzie pov
Quando saí da escola o sol já estava se pondo. A professora de história passou um trabalho sobre grandes figuras da Grécia antiga e eu fiquei com Aristóteles. No trabalho tinha que ter a biografia da figura e seu trabalho/ideias, gastei todos os meus neurônios para entender as ideias de Aristóteles.
Quando chego em casa não vejo meu pai ou meu tio, então vou direto para o quarto e me jogo na cama.
Quando abro os olhos me assusto pois vejo Griffin parado me olhando, dessa vez ele faz um gesto para que eu o siga e assim eu faço.
Ele me guia até a garagem onde se encontra a van preta do meu tio e sinaliza para que eu entre.
Dentro da van vejo balões pretos, uma sensação ruim me invade e percebo que tem um fundo falso na van, retiro e vejo uma caixa.
Tio Albert vai ficar furioso por eu mexer nas coisas dele mas minha intuição me diz para abrir a caixa.
Quando abro fico confusa pois na caixa tem objetos aleatórios, como uma bandana que se parece muito com a que Robin costumava usar, um relógio, uma corrente, um chaveiro em formato de taco de baseball e algo que me fez congelar.
Uma pulseira, é de Griffin, eu dei a ele, então as peças começam a se encaixar, me lembro de quando Gwen me contou sobre seus sonhos, as bexigas pretas, os choros e gritos nos meus sonhos.
Sinto a respiração falhar, todo esse tempo, bem debaixo do meu nariz.
Outra coisa me chama atenção na van, uma bolsa, a bolsa de Finney, ele estava com ela hoje.
O porão, eles devem estar lá. Meu tio nunca me deixou sequer me aproximar desse porão, agora eu sei o porquê.
Saio correndo tropeçando nas coisas. Enquanto desço as escadas repito várias vezes na minha cabeça.
Por favor estejam vivos
Por favor estejam vivos
Por favor estejam vivosAbro a porta e minhas pernas cedem ao ver Finney com um telefone na mão no porão. Corro até ele o abraçando chorando.
- Finney você está bem? - falo vericando se ele está machucado - é o meu tio Finney, ele é o sequestrador, ele sequestrou Griffin - falo transbordando em lágrimas - rápido temos que sair daqui antes que ele volte - falo puxando Finney mas paro ao ver "ele" parado nas escadas.
- Você não deveria estar aqui Lizzie - "ele" fala, esta usando uma máscara estranha que eu nunca tinha visto antes.
Me coloco na frente de Finney, "ele" percebe o telefone na mão de Finney.
- Não funciona. Desde que eu era criança. Desligue - ele fala parado na porta encarando Finney.
Mas Finney não se move.
- Sei que esta com medo e quer ir para casa. Levarei você para casa, em breve - "ele" se aproxima - É que... Está tudo fudido, você não deveria está aqui Lizzie. Volte para cima agora - "ele" manda mas eu não movo um músculo - Elizabeth para cima agora - "ele" fala com a voz carregada de raiva e eu continuo parada na frente de Finney.
- Papai vai peceber e você vai ser pego - eu falo o olhando com fúria.
- Seu pai está ocupado demais chapado - "ele" me responde rindo.
- Eu vou gritar e ele vai me ouvir.
- Ele não vai. Não com a porta trancada. Podem gritar o quanto quiserem, ninguém ouvirá nada vindo aqui de baixo. Eu mesmo fiz o isolamento acústico do local - ele fala se gabando.
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O lado obscuro do amor
FanficE se o grabber tivesse uma sobrinha, a qual ele amasse tanto que não suportasse a ideia de perde-la. E se ele tomasse medidas drásticas para garantir que ela não o abondone. E esse "amor" causar tanta dor e sofrimento para tantas pessoas e até mes...