Capítulo 19 - Keeping At Secret

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Lizeth Selene P.O.V 
 
  Uns 15 dias depois do meu primeiro encontro oficial com a Gigi e a vida não poderia estar indo melhor, estávamos muito bem, nos víamos todos os dias, trocando beijos e carinhos sempre que tínhamos chance. Obviamente, houveram várias noites em que eu escapulia para a cama dela, ou vice-versa, e nos deixavámos levar pelo desejo tão constante entre nós, todavia agora era diferente, havia mais entrega e carinho no sexo. Para falar a verdade, havia mais entrega em absolutamente tudo entre nós. Era fato que agora Giovanna sabia tanto sobre mim quanto Andrea sabia, ela sabia das minhas dores e dos medicamentos para ansiedade e depressão que eu guardava no meu armário, enquanto eu agora não só sabia como também era parte do catálogo de desenhos mais íntimos dela. 

   Por motivos de ética profissional, apenas Ale e Andrea sabiam sobre nosso envolvimento e eu não fazia muita questão de saberem ou não. Eu jamais me importaria de demonstrar afeto em público com Giovanna caso ela quisesse fazer isso um dia, mas eu também gostava muito de manter esse lado da minha vida reservado. Por mais que fosse super difícil para mim não agarrar a brasileira sempre que estávamos em público, me manter reservada ainda era um hábito já bastante enraizado em mim.
 
  Ainda não tinha caído a ficha para mim que Giovanna e eu estamos tendo algo, mesmo que ainda sem rótulo. É quase inacreditável para mim que ela esteja neste exato segundo dormindo ao meu lado na minha cama enquanto eu trabalho  no meu notebook sentada na cama. Giovanna é tão linda assim, a feição tão serena proporcionada por um sono gostoso. 

   “Amor, encarar os outros dormindo… é um tanto estranho.” Giovanna diz ainda de olhos fechados, tendo sua frase interrompida por um bocejo. Ah, eis aí uma das coisas que têm me deixado muito feliz ultimamente, Giovanna agora me chama de amor ou de bebê. 
 
  “Desculpe?!” Dou uma risada. “é que você é tipo, muito linda e não consigo parar de olhar.” 

 “Mas que galante ela.” Gigi abre os olhos lentamente, envolvendo o braço em minha cintura, um pedido manhoso para que eu desligue meu notebook e deite mais um pouquinho com ela. Giovanna é extremamente manhosa quando acorda, já percebi isso e não faço questão de mimá-la, justamente por isso desligo o aparelho em meu colo e me deito novamente. "Nem acredito que vamos ter umas férias antes de começar a gravar a season 2." 

 "Estamos mesmo precisando de um descanso." Concordo encaixando nossos corpos de modo que o rosto de Giovanna possa se enterrar em meu pescoço e eu possa ficar fazendo cafuné nos cabelos macios dela. De uns dias para cá tenho associado o cheiro do shampoo dela à calma. "O que vai fazer nessas férias?" 
 
  "Estou pensando em ir ao Brasil, matar a saudade de casa. Dos meus pais, amigos e dos meus gatos." Ela responde deixando que sua respiração faça cócegas na curva do meu pescoço. 
 
  "Ficaria lá todos os 30 dias?" Pergunto um tanto curiosa e recebo um murmuro afirmativo em resposta. "Legal, Gigi." Falo baixinho contra os fios loiros. 
 
  "Quer ir comigo?" Pergunta depois de alguns instantes. 
 
  "Para o Brasil?" Estou surpresa com essa pergunta. 
 
  "Claro. Ou você já tem planos para essas férias?" 

 "Até alguns segundos atrás meu plano era morrer de saudade de uma certa brasileira, agora eu acho que meus planos são ir para o Brasil com essa mesma brasileira." Falo risonha e Gigi me olha 
 
  “Sério? Quer mesmo ir?” 
 
  “Claro, você prometeu me levar numa roda de pagode, que eu não sei o que é, mas que deve ser legal.” Falo em meio à risadas. 
 
  "Pois vamos tratar de cumprir essa promessa.” Diz ela saindo do esconderijo que meu pescoço se tornou para me beijar. Um beijo lascivo e provocante, tão provocante quanto a minha noção da nudez dela por baixo desse lençol. 
 
  Estou bem ciente da nudez de Giovanna, me aproveito disso descendo meus beijo numa trilha molhada que trilho desde o pescoço dela até o monte de vênus dela, ainda por baixo do lençol branco. À essa altura a brasileira é uma mistura de gemidos, suspiros e mãos inquietas. 

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