Provadora oficial de doces

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Sigla dos personagens:

Jm - Park Jimin

El - Emanuelly Lombardi

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Depois do estranho momento com aquela senhora como um passe de mágica os clientes que pensou que não viriam chegaram em um piscar de olhos. Após um logo expediente na confeitaria Jimin ficou todo o caminho de volta para sua cada pensando naquela senhora e a estranha sensação que sentia nela, uma sensação misteriosa e ao mesmo temo acolhedora, estranho para qualquer um. Ao menos não se igualava a aquelas senhoras de nariz em pé que o tratavam com todo o desdém e falavam aos quatro ventos que meus doces eram inferiores a lojas chiques, e mesmo assim elas voltavam toda semana com um grande pedido de doces. Jimin só não queria ter problemas e continuar com seus bons negócios.

No dia seguinte Jimin chegou mais cedo que o normal para poder preparar os novos doces que criou no dia anterior e no tempo certo toda a confeitaria estava pronta para mais um dia corrido de clientes que crianças implorando por doces para seus pais.

Assim que abriu as portas da confeitaria era exatamente as sete horas, e era normal não ter nenhum cliente até as nove ou dez horas, que louca acordaria as sete para comer doces? Jimin aproveitava esse tempo para criar novas receitas ou aperfeiçoar as que já tinha em seu menu, um dos motivos de a cada dia ter novos e velhos clientes vindo até si implorando por doces deliciosos e de aparência apetitosa.

Assim que o relógio bateu sete e meia foi ouvido o sininho da porta tocando sua música melosa e chamando a atenção de Jimin da cozinha, que tinha farinha em todo seu avental e em seu cabelo. Se não saia da cozinha sujo de farinha não estava cozinhando direito.

Jm - Olá, em que posso ajudar? - pergunta passando um pano em seu cabelo, tentando tirar o excesso de farinha de seus fios dourados. Quando abriu seus solhos para ver o recém chegado percebeu ser aquela mesma senhora do dia anterior, mas dessa vez conseguiu ver um homem todo de preto e com uma cara seria do lado de fora ao lado da porta.

- Eu quero um Babà al Rum. - aponta para o bolo em formato de cogumelo com a cobertura de chantily com licor – E uma caneca de choconhaque com chantily de licor. - termina seu pedido com um sorriso doce em sua face envelhecida.

Jm – Pode se sentar e eu já vou entregar seu pedido. - responde com o mesmo sorriso doce para a mulher idosa.

Sem perder tempo Jimin pega o bolo em formato de cogumelo e começa a fazer a choconhaque. Mesmo não gostando de bebidas alcoólicas, esses foram uma das primeiras bebidas doces que sua avó lhe ensinou, junto de seu famoso chocolate quente.

Jm – Aqui está. - coloca o pedido na frente da mulher que agradece apenas com o olhar e logo começa a saborear seus deliciosos doces.


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Dias se passaram e no mesmo horário, sete e meia, a mesma mulher chegava na confeitaria e sempre pedia doces novos do que já comeu nos dias anteriores, apenas se gostasse realmente dos doces pedia novamente. Quando chegou no decimo quarto dia consecutivo da vinda da mulher Jimin resolveu iniciar uma conversa com a velha mulher, que se chamava Emanuelly Lombardi, e para a sua surpresa os dois tinham algumas coisas em comum, e principalmente seus amores por doces e tudo que tinha haver com o ramo gastronômico. Até mesmo descobriu que a mulher era dona do restaurante mais famoso de todo a Itália, Cena Lombarda. Ao mesmo tempo que ao escutar seu nome Jimin ficou cismado com seu sobrenome, já tendo escutado em algum lugar, mas não se lembrava aonde escutou.

Com o passar do tempo os dois formaram uma amizade linda, onde Emanuelly se auto candidatou a provadora oficial de doces de Jimin. A cada novo doce feito ou aprimorado Emanuelly os provava antes e apenas com seu aval Jimin os colocava na vitrine e ponha a venda.

Entre as provas de doces os dois tinham várias conversas divertidas para ambos, e Jimin conseguia se sentir como se estivesse conversando com sua avó novamente.

Em mais um dia normal Jimin preparava mais uma rodada de doces, mas ao mesmo tempo estava preocupado. Emanuelly sempre vinha no mesmo horário, mas nesse dia ela não tinha vindo e já era duas horas da tarde e nada dá mais velha. Mesmo que sempre conversassem os dois nunca trocaram números de celular, então suas conversas eram apenas pessoalmente na confeitaria. Vários pensamentos rondavam sua mente, principalmente sobre a sua idade e coisas que pudessem acontecer com sigo por conta disso. Mas não tinha muito o que fazer, apenas lhe restava esperar por mais tarde ou pelo próximo dia.

Quanto faltava uma hora para encerrar o horário de seu expediente Jimin estava terminando de arrumar toda a confeitaria e deixar pré-pronto as massas dos doces para o dia seguinte. Quando o sino da porta mais uma vez no dia sacudiu.

Jm – Me desculpe, mas já estamos fechados. - Jimin falou quando estava varrendo a loja, mas ao se virar teve uma surpresa – Senhora Emanuelly! Eu fiquei preocupado com a senhora, o que aconteceu com você? - guia a mulher para se sentar em uma das mesas.

El – Não precisa se preocupar docinho, eu apenas tive um compromisso que não pude desmarcas ou faltar. Mesmo que eu desejasse isso muito. - fala para si mesma a última parte.

Mesmo querendo acreditar nas palavras da mulher Jimin percebeu que o rosto da mesma estava mais pálida que o normal e até mesmo sua voz estava mais fraca que o normal também. E aquilo preocupava Jimin que sem querer se apegou demais a velha mulher.

El – Eu vim hoje para lhe informar sobre algo, querido. - de repente a mulher assume uma voz seria – Eu vou passar um tempo fora, então quero que você não se preocupe. Mas tenha certeza que voltarei o mais rápido possível para provar seus doces maravilhosos.

Jm – A senhora não muda mesmo. - dá uma risada falha - Não se preocupe, quando você voltar vai ter vários doces maravilhoso esperando por si.

A despedida dos dois foi cheia de abraços, mas mesmo assim Jimin estava com uma sensação estranha percorrendo seu corpo. 

My real family is the MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora