Sigla dos personagens:
Jm - Park Jimin
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Depois daquele episódio no hospital Jimin não teve mais coragem de voltar lá, mesmo que gostasse da companhia e das conversas diversas que tinha com Emanuelly ainda tinha medo por conta do incidente com daquele segurança, que mais parecia uma montanha do que um ser humano, além de que o marido da mesma lhe causava um arrepio na espinha mesmo sendo um homem de idade. Ao menos sabia que sua amiga estava sendo bem tratada no hospital e com a sua teimosia sabia que logo voltaria para sua casa em segurança e com essa doença longe o bastante para poder voltar a sua vida normalmente como antes.
Com esse meio tempo Jimin resolveu colocar melhorias em sal confeitaria, algo que desejava fazer a um bom tempo, mais com toda essa confusão em sua vida deixou de lado. Primeiro ele fez melhorias nos doces que já tinha em seu cardápio, segundamente ele modernizou as fotos dos doces de seu cardápio que já estavam ficando velhas com o tempo e as melhorias e para terminar ele continuou seu projeto de doces novos e para um início ficou bastante satisfeito com seu avanço.
Com o número de tarefas aumentando Jimin passava a maior parte do seu tempo pensando unicamente em sua confeitaria e não em Emanuelly e no resto do dia apenas caia cansado em sua cama e o ciclo recomeçava na manhã seguinte. Quando parou para pensar já tinha se passava mais de duas semanas que não tinha nenhum sinal de vida de Emanuelly.
Se pudesse iria visitar a amiga mais velha no hospital, mas agora não parecia que era bem-vindo, já mesmo agradecido o seu marido não parecia feliz em ver um estranho visitando sua amada esposa, então como última opção teria que esperar a mesma visitá-lo em sua confeitaria. Teria certeza de esperar a mulher com um novo doce para ela experimentar.
Esse tempo sem Emanuelly foi como se tivesse voltado ao passado quando chegou em Veneza. Não conhecia ninguém e a sua timidez não deixava se aproximar de seus vizinhos ou qualquer outra pessoa, mas com o tempo aprendeu que não era tão ruim ficar sozinho era até mesmo bom para poder refletir sobre suas próprias questões e o que poderia fazer para melhorar sua vida pessoal e profissional. Mas acabou se acostumando com a presença contínua de Emanuelly ao seu lado na confeitaria, acabou se afeiçoando mais do que deveria com ela. A cada conversa que tinha com a mulher se lembrava das tardes que passava junto de sua avó, era uma das coisas que mais sentia falta da idosa, mas não podia confundir uma mulher com a sua avó.
Ao menos com a fama de sua confeitaria crescendo de pouco ao pouco acabou recebendo mais pedidos de encomenda do que em meses passados, então acabava nem mesmo pensando em si nos últimos tempo, apenas passava em sua mente como fazer um doce perfeito para seu cliente comer e indicar para outras pessoas. Jimin sabia que isso não era algo saudável, si deixar de lado para poder trabalhar, mas era melhor do que ficar pensando no quão sozinho ele estava sem a Emanuelly e que não tinha nenhum amigo nem em seu país de origem e nem na França. Parando para pensar em sua situação era algo bem triste, mas com o tempo acabou se acostumando com a sua solidão e no final era melhor ficar só do que ter a companhia de alguém que ficaria pouco e apenas o destruiria assim que fosse embora.
Como não tinha alguém que pudesse fazer as entregas por si e ainda não tinha o dinheiro o suficiente para poder contratar alguém para poder fazer isso, Jimin era o responsável em fazer essa tarefa. Para sua sorte a maioria das suas entregas eram perto de sua loja e poderia ir andando ou no máximo pegar um ônibus, e quando tinha uma entrega muito longe poderia pegar um metro ou tentar a sorte com um taxi.
Não era estranho Jimin trancar toda a sua confeitaria para fazer apenas uma entrega perto de si, não daria espaço para ser roubado, mas estranhamente naquele dia sentiu uma sensação estranha de estar sendo observado, mas olhando para os lados não via nenhum rastro de nenhuma pessoa sequer. Então a opção mais sabiá era ignorar e voltar ao trabalho de entrega que tinha um prazo para ser entregue.
Mesmo querendo ignorar aquela sensação ela apenas parecia que estava aumentando cada passo que dava, ao menos para sua sorte faltava pouca para chegar na casa de seu cliente e após a entrega poderia pegar um taxi e voltar para sua confeitaria, caso estivesse mesmo sendo seguido não correria o risco de ir para sua casa naquele momento. Um conhecimento valioso que ganhou vendo muitos filmes e series de sequestro na sua juventude.
Ao finalizar a entre Jimin fez questão de voltar o mais rápido possível para sua confeitaria, já estava começando a anoitecer então não teria mais nenhum cliente e poderia se preparar para fechar e ter seu devido descanso. Como sempre priorizava a higienização a primeira e última coisa que JImin fazia assim que pisava os pés na confeitaria era limpar cada canto da sua cozinha, permitindo que tivesse cem porcento de certeza que todas as coisas que criasse tivessem a melhor das qualidades, mas como estava cansado e já tinha limpado a cozinha de ponta a ponta resolveu apenas passar um pano e limpar a bancada que usou e resolveu deixar a limpeza mais extensa para o dia seguinte. Jimin tinha um grande problema de se perder em seus pensamentos e simplesmente esquecer todo o mundo em sua volta e enquanto passava o pano no chão não foi diferente, mas foi subitamente trago para o mundo real com o barulho do sino do balcão.
Com pressa para não deixar o cliente esperando mais do que ele já parecia estar. Na frente do balcão Jimin vê um homem alto que mais parecia aqueles galãs dos filmes de romance do que uma pessoa normal, ele tinha os cabelos encaracolados e um tom de loiro mais ligado ao marrom, mas além da sua altura extravagante o que mais chamava a atenção era seus olhos azuis bem chamativos. Mais estranhamente olhando para esse homem Jimin tinha a sensação de olhar para o marido de Emanuelly de alguma forma, que estranho.
Jm - Me desculpe pela demora, o que posso fazer por voce hoje? - pergunta da forma mais educada possivel.
- Apenas uma xicara de café preto, sem qualquer adoçante. - responde antes que Jimin pudesse perguntar e logo se senta em uma mesa qualquer.
Sinceramente Jimin não conseguia imaginar o porquê daquele homem estar em uma confeitaria e pedir um café preto sem açúcar, sendo que existia várias cafeterias naquela mesma rua que atenderia melhor suas exigências gastronômicas por café. Além de que, Jimin não conseguia entender como alguém conseguia beber aquela bebida totalmente pura ou sem apenas algum doce ao lado. Estava certo de que Jimin poderia se comparar com uma formiga, mas mesmo assim era loucura tomar algo tão amargo com tanto vigor e nem sequer fazer uma careta sequer.
Jimin aproveita que o homem estava ocupado o bastante com seu café, amargo, para começar a limpeza da vitrine e depois terminar de limpar a cozinha. Enquanto fazia essa atividade sentiu uma queimação em suas costas, e por estar sozinho na loja sabia que era o homem olhando para si. Era bem estranho estar sendo encarado fixamente por um homem estranho, mas era melhor ignorar e terminar o máximo possível aquilo e ir para sua casa se aconselhar em suas cobertas com um ótimo filme.
- Aqui está. - fala o homem colocando a xicare de café e o pires em cima do balcão - Aqui o dinheiro. - coloca um bolo de notas junto do pires e simplesmente sai da loja sem nem antes Jimin falar o valor ou amenos dar o seu troco. Agora aquele o homem o lembrava bastante de Emanuelly.
Mesmo com aquela situação estranha Jimin apenas resolve ignorar e voltar as suas tarefas e poder ir para sua casa e terminar aquele dia deveras distorcido.
( . ~ . ) - ( ~ . ~ ) - ( . ~ . )
Caminhando por entre as ruas o homem loiro entra no carro preto escondido entre as vielas de Veneza, e sem qualquer troca de palavras apenas mando o motorista começar a andar e o tirar daquele lugar.
- Aquele serviço que me mandou fazer já está em ação, senhor. - complementa o motorista ao seu senhor.
- Já tem alguma informação sobre ele? - pergunta sem tirar os olhos de seu celular.
- Não são tantas, mas já podem ser de seu interesse. - entrega para o loiro um pacote lacrado – Tudo que ele descobriu até agora está aí dentro.
- Interessante. - começa a folhear as folhas de papel lendo algumas informações superficialmente – Que outras surpresas você tem a me mostrar. - fala em um tom macabro.
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My real family is the Mafia
أدب الهواةJimin estava muito satisfeito com a sua confeitaria, mas não tinha com quem compartilhar as suas conquistas. Seus familiares não se importavam o bastante com ele. O mesmo já tinha tentado arrumar algum romance em alguns encontros a cegas, mas lago...