Sigla dos personagens:
El - Emunuelly Lombardi
Al - Agostino Lombardi
Th - Kim Taehyung (Lombardi)
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Emanuelly estava reluzente de tão feliz por poder conversar com Jimin depois de tanto tempo enclausurada no hospital e depois em casa, e ainda mais feliz com a possibilidade de Jimin ir ao seu baile de bodas, poderia estar parecendo uma adolescente que acabou de convidar seus amigos para uma festa do pijama, mas como uma pessoa que nunca teve um amigo verdadeiro era empolgante saber que depois de tanto tempo e com sua idade avançada agora tinha um amigo de verdade. A felicidade de Emanuelly era tão evidente que até mesmo seu motorista particular foi capaz de perceber de longe.
Ele trabalhava para a família Lombardi desdou seus dezoito anos, e antes disso ficava junto de sua mãe que era a cozinheira da casa principal, então desde sempre esteve em contato com seus chefes e aprendeu a ler eles. Quando foi designado para ser motorista da esposa do chefe, Emanuelly Lombardi, não demorou para que a senhora tentasse criar uma amizade e ele mesmo não via problema naquilo, já que ele sempre era cordial e respeitoso com a mulher. Mas quem não gostou daquele início de amizade foi o senhor Lombardi, e vendo a fúria do marido Emanuelly desistiu dessa amizade e voltou a sua solidão. O motorista sabia sobre a procura de um amigo de sua patroa e o quanto ela estava cansada de ficar sozinha, já que seu marido e filho sempre estavam fora a trabalho e nenhum empregado tinha coragem o suficiente de estar perto da patroa e ter uma conversa, a única coisa que sentiam pela mulher era um sentimento de lealdade e nada mais, e as mulheres dos subordinados da família Lombardi não estavam à procura de uma amizade e sim de benefícios para seus maridos. Era triste ver sua patroa sofrer tanto e não poder fazer nada para ajudar, no final de contas ele era só um motorista sem poder algum. Mas vendo a felicidade tão evidente no rosto de sua patroa resolveu arriscar e puxar uma conversa com a mesma.
— Com licença, senhora. - chama a atenção da mulher que não desmancha aquele grande sorriso em sua face – Me desculpe se estiver sendo intrometido, mas o que aconteceu para a senhora estar tão feliz assim? - pergunta – Faz muito tempo que não vejo a senhora tão feliz desse jeito.
El – Não é nada demais. - vira seu rosto para a janela vendo a paisagem de fora passando rápido - É bom ter uma amizade, não é? - ri com seu próprio comentário.
— É verdade senhora. - responde não entendendo muito bem o comentário da mulher, mas não iria interrogá-la – A senhora quer passar em outro lugar ou ir para casa?
El – Vamos para casa. - solta um suspiro e o seu sorriso vai morrendo aos poucos.
— Como a senhora desejar. - arruma o trajeto do carro para a mansão Lombardi.
El – Sinto que uma tempestade está se aproximando.
Depois de um longa trajeto os grandes e majestosos portões da mansão Lombardi já era visíveis em todo o seu esplendor, mas Emanuelly não estava nem um pouco animado para chegar em sua casa, porém uma hora ou outra teria que enfrentar seu marido e filho que conseguia imaginar que estavam espumando de raiva por ter saído da mansão quando deveria estar em sua cama descansando para melhorar da doença que ainda não tinha ido embora cem porcento. Foi quando os portões foram abertos que toda a felicidade de uma hora atrás que Emanuelly sumiu e foi substituída por raiva e tristeza, raiva por seu marido e filho serem tão superprotetores e não deixarem ela viver, tristeza por eles não confiarem nela o suficiente para sair sozinha. Emanuelly amava fazer parte da família Lombardi, mas as vezes se pegava pensando em como seria sua vida se ela fosse uma mulher normal com uma vida comum, sem estar no meio de mafiosos, mortes e assassinatos. Mas era uma realidade distante de Emanuelly, a única coisa que restava para si era imaginar e nada mais. Com um longo suspiro e firmando sua posse para não demonstrar medo Emanuelly saiu do carro com elegância demonstrando seu poder perante aquela situação, nunca demonstraria medo perante seu marido e filho. Abrindo as portas da mansão a mulher é bombardeada por seu filho irritado, que não dava nenhum espaço para a mulher falar qualquer coisa.
Th – Você ficou louca por acaso?! - segura com força os ombros de sua mãe - Você acabou de sair do hospital e realmente achou que seira uma boa ideia ir passear na rua, e ainda mais junto de um desconhecido?!
El – Pelo que eu saiba eu ainda sou a sua mãe e mereço e respeito, e não é você que vai falar assim comigo moleque, eu ainda posso muito bem de colocar de castigo! - responde com força Emanuelly praticamente espumando de raiva por Taehyung falar assim consigo – Eu sou uma mulher adulta e posso ir e conversar com qualquer pessoa que eu quiser, e não vai ser você que vai me controlar agora!
Th – Nossa, que exemplo de responsabilidade é essa. - ri debochado – Passou pela sua cabeça uma única vez que poderia ter passado mal pelo caminho ou até mesmo que esse seu "amiguinho". - faz aspas com a mãe - Não passa de um farsante querendo informações sobre a nossa família! Você só pode estar querendo se matar, já que quer tanto isso porque não pega uma arma e aponta para a cabeça de uma vez! - todo o clima foi cortado por um belo e doloroso tapa que Taehyung recebeu de sua mãe.
El - Não é porque você é sucessor de todo uma máfia, que pode falar assim desse jeito com sua mãe e principalmente com a matriarca dessa merda toda. - coloca um dedo na cara do filho – Eu posso fazer você ser deserdado e não vou me importar, fale desse jeito mais uma vez comigo e vou esquecer que você é meu filho.
Al - JÁ CHEGA! - Agostino que estava sentado e quieto até aquele momento bate com força na mesa de centro, chegando a rachá-la um pouco. Aquilo fez com que mãe e filho se separassem e ficassem quietos não querendo irritar ainda mais o homem – Eu vou falar apenas uma vez. Taehyung, aquela mulher é sua mãe, que te criou e educou e merece todo o respeito e se eu escutar mais uma vez você desrespeitá-la dessa forma como eu escutei no dia de hoje, eu vou te bater como eu deveria ater batido quando era criança. Sua mãe não é fraca como você pensa, garoto, quando ela tinha sua idade conseguia matar com as mãos nuas - Taehyung abaixa a cabeça demonstrando que havia entendido o avido do pai, mas para si não era ele que estava errado e sim sua mãe - Emanuelly, você acabou de sair do hospital por causa de uma doença que poderia ter te mata e ainda não está totalmente curada, e eu já havia falado que você não poderia sair dessa casa por motivos idiotas. Além domais, esse garoto ainda não é confiável e não quero você tão perto dele sem motivo, não até que eu veja com os próprios olhos que ele é seguro o bastante para ficar perto de você. Sabe o quanto eu preso pela sua segurança. - se aproxima da esposa e faz um carinho em sua bochecha.
El – Me desculpe, não queria o preocupar. - se desculpa verdadeiramente.
Al – O que aconteceu já está feito. - acalma a esposa – Tem algo que queira dizer para sua mãe, Taehyung? - com um suspiro o coreano começa.
Th – Me desculpa, mãe. - inicia seu discurso – Eu não queria ser mal-educado, mas você ter sumido do nada sem avisar ninguém sobre seu paradeiro me deixou com medo. Não é desculpa para descontar em você, por favor me perdoe. - se curva na frente da mulher
El – Está tudo bem, meu filho. Eu não deveria ter sumido do jeito que eu fiz, mas eu estava me sentindo presa e eu sou uma mulher adulta que consegue matar alguém sem arma, posso ir a uma padaria sem causar tanto alarde. - fala a mulher, soltando o que estava preso em sua garganta a muito tempo – Mas eu também não deveria ter falado daquela forma com você, eu nunca o deserdaria de verdade, você merece tudo o que vai herdar. - quando o filho se levanta o prende em um abraço acolhedor.
Al – Muito bem, agora que tudo foi resolvido. - interrompe o momento de mãe e filho – Temos um problema para resolver, o que acha de se juntar a nós, esposa? - pergunta com um ar sedutor para Emanuelly.
El – Seria uma honra, marido. - contribui com o mesmo olhar.
Th – Nada mais romântico do que uma tortura de casal. - brinca com os mais velhos, que nem sequer negam as palavras do filho.
Taehyung ainda estava irritado, mas não com sua mãe, e sim com aquele "amiguinho" que ela fez e está de grude nas últimas semanas. Para si aquele confeiteiro ainda estava escondendo alguma coisa e ele faria o possível e impossível para descobrir, teriam que passar por cima dele se quisessem machucar sua mãe.
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My real family is the Mafia
FanfictionJimin estava muito satisfeito com a sua confeitaria, mas não tinha com quem compartilhar as suas conquistas. Seus familiares não se importavam o bastante com ele. O mesmo já tinha tentado arrumar algum romance em alguns encontros a cegas, mas lago...