Primeiro capítulo

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                            AEMOND

Suas manhãs eram sempre as mesmas, nada de novo acontecia. Sua rotina consistia em acorda xingando a tudo e á si mesmo . O príncipe permanece sentado em sua cama depois de uma longa noite de sono. Ao lado de sua cama está seu tapa-olho, que ele usa diariamente. Um presente de sua mãe. O seguinte a fazer seria tomar um banho, como acontece todas as manhãs, ou ir diretamente para o café da manhã. Hoje ele escolheu a segunda, afinal, ele voltaria ao banho depois de seu treinamento com a espada.

Agora devidamente bem vestido, Aemond saiu de seus aposentos, não haviam guardas nos corredores, algo incomum, porque sempre tem guardas vagando pelos corredores da fortaleza vermelha. Também tinha um pequeno alvoroço de criados em outras partes do castelo. O príncipe apenas ignorou esse pequeno e estranho detalhe e foi para a o café. Aemond não ia muito na ária dos criados, todos o olhavam temendo que ele os matasse apenas por um suspiro, já que sua última vinda ali não foi uma boa ideia. Não que isso o incomodasse, muito pelo contrário, Aemond sentia excitação por sua presença ter tão temida...

Ele pegou qualquer coisa por lá e foi diretamente para a ária de treinamento, onde Sor Criston o esperava. Não haviam muitas pessoas por lá. O príncipe escolheu a melhor espada e começou seu treinamento diário. Aemond manuseava a espada perfeitamente, um golpe atrás do outro contra Sor Criston. Com o pequeno Show de espadas algumas pessoas se aglomeraram numa roda em volta dos dois cavaleiros. Algumas donzelas olhavam encantadas para o príncipe, seus sorrisinhos eram minimamente altos, mas não chamavam a atenção de Aemond, sua espada era mais interessante. 

Os golpes não sessaram, o príncipe estava indo cada vez mais rápido contra Sor Criston, de fato, Aemond não era mais uma criança, que no primeiro golpe Sor Criston o derrotava com maestria e rapidez. Agora a espada dança nas mãos de Aemond Targaryan.
Com mas alguma golpes o príncipe novamente tem sua vitória contra Sor Criston.

-A cada dia suas habilidades com a espada melhoram, meu príncipe. Você vencerá facilmente os torneios. Comentou Sor Criston embainhando sua espada.

-Não tenho interesse nisso. O príncipe respondeu desinteressado.Enquanto recuperavam as forças, uma pequena movimentação acontecia nos portões da fortaleza.

-Sua querida irmã está vindo para cá, creio que o príncipe deva estar presente para recebê-la... Sor criston acrescentou.

-Não sou eu que devo recebê-la, minha irmã puta e seus filhos bastardos não são de meu interesse. Aemond exclamou visivelmente irritado com a notícia, de fato a movimetação incomum tenha haver com a chegada de sua família Bastarda. Mesmo que pareça desinteressado, os sonhos do príncipe dizem outra coisa. Depois de estarem devidamente recuperados, os dois cavaleiros voltam ao treinamento. Com a notícia nem um pouco calorosa, Aemond parece ter ficado mais animado, pois sua espada ansiava pelo pescoço de Sor Criston.

O príncipe dançava com sua espada, seus movimentos eram perfeitos, Sor Criston temia que a qualquer passo em falso a espada do príncipe vá de encontro com seu pescoço. Mas como um bom cavaleiro, e com experiência em combate, ele não seria tão descuidado de tal forma. Aemond não media esforços para vencê-lo outra vez, ele rodava em passo rápidos e bem elaborados, a lâmina de sua espada brilhava enquanto era girada tentando ter a última vitória para enfim o treinamento chegar ao fim.

Ao estar ciente da chegada de sua meia-irmã e seus filhos bastardos a fúria de Aemond toma outra vez lugar em seu coração gelado, sua mente só pensa em um bastardo em particular, Lucerys Velaryon, sua mente repete esse nome quase como um mantra. Em sua cabeça nunca passou que o veria outra vez, na verdade ele não queria vê-lo, mesmo que sua sede de vingança fosse maior que qualquer outro sentimento confuso e sem sentido. Aemond já orquestrou muitas vezes de, como cobraria sua dívida com seu querido sobrinho, mas seu coração estava com tanto ódio que a única coisa que ele queria era a morte do sobrinho, bem no fundo ele queria isso. 

A espada de Aemond viaja em uma vil troca de golpes ensurdecedores, seus pés marchando para frente e Son Criston para trás, até que ele está encurralado contra a parede e a espada do príncipe para bem diante de seu olho esquerdo.Ha uma pausa. Sor Criston sente a irá do príncipe enquanto sente seu medo notável de ser cegado pela espada do príncipe..

-Não tema, seu olho não é o que eu procuro...Aemond gesticulou ao liberta o homen da lâmina de sua espada. So Criston sentiu alívio ao ter seus olhos poupado. Novamente, o príncipe se pôs em posição de ataque, sua espada erguida diante de seu peito, golpes foram trocados entre as duas espadas, Aemond parecia disposto a ter a vida do homen em suas mãos, um passo atrás do outro desviando dos ataques de So Criston, o príncipe manuseava sua espada num contra ataque direto. 

Enquanto girava com sua espada na mão, o príncipe notou a chegada de dois novos espectadores, que então, ele conhecia muito bem. Especialmente o mais novo deles. O único olho do príncipe brilhou com as chamas de seu dragão ao encontrar os olhos castanhos de seu querido e amado sobrinho. Lucerys Velaryon.

O ódio no coração do príncipe ardeu, sua vontade ali era de atacar o garoto e arrancar seu olho, pegar de volta o que é seu por direito. Sua dívida deve ser paga. Os sentimentos devastador some assim que encontra os olhos de seu sobrinho bastardo.  Aemond sessou os ataques a So Criston, para então cumprimentar seus queridos sobrinhos.

-Vieram se juntar ao treinamento, sobrinhos. As palavras de Aemond saíram quase como um deboche, ele sabe o poder que tem sobre os sobrinhos. Jacaerys, o mais velho tomou a frente do irmão protetoramente encarando de volta o único olho de seu tio.

-Não estamos aqui para lutar com você, Tio. As palavras de Lucerys soaram atrás de seu irmão. Aemond riu cravando sua espada no chão.  O príncipe caolho fitou o sobrinho mais novo, uma coisa ele não podia negar, o garoto mudou, seu tom de voz era firme, seus olhos buscando força para bater de frente com Aemond, os lábios rígidos enquanto as palavras saiam de sua boca. As bochechas vermelhas, lábios igualmente iguais, cabelos escuros como a escuridão da noite na fortaleza vermelha. Lucerys Velaryon estava lindo.

Aemond deu alguns passos se aproximando dos sobrinhos, seu olhar era sério, seus lábios se mexendo lentamente enquanto se aproximava lentamente dos sobrinhos. Jacaerys deu um passo à frente, impedindo que seu tio se aproxime de Lucerys. Se Aemond atacasse o garoto o acertaria antes que ele chegasse em seu irmão. O príncipe caolho desviou o olhar de Jacaerys para Lucerys, o garoto o olhava com medo evidente, mesmo com toda aquela coragem, ele morria de medo, Aemond sentia o pavor que o garoto sentia.

-Lembre-se, da dívida que você tem comigo. Sobrinho.

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