Sinopse
Uma ladra e uma delegada, um possível amor de quem nunca se apaixona, uma paixão a primeira vista, Maiara Carla, Marília Mendonça, e muitos outros fazem parte desse amor improvável entre duas pessoas com nada em comum apenas o amor...
Será...
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Eu não sei o que deu em mim, nem mesmo o que estava acontecendo comigo, só sei que ontem eu quis vir pra casa da Maiara, e quis dormir com ela. E eu achava que era apenas a bebida, me dando coragem de fazer loucuras, mas percebi que não. Hoje pela manhã quando eu acordei e a vi dormindo tranquila, não tão tranquila já que gemia algumas coisas, sei que só me deu ainda mais vontade de fazer loucuras.
E agora estou aqui, na mesa com ela, depois de preparar dois capuccinos e dois pães na chapa, pra nós duas. Ela estava linda essa manhã, não só essa é claro, mas hoje seu rosto estava angelical e ela tinha um sorriso no rosto que não se desfazia nunca, nem mesmo enquanto comia seu pão.
-E como está sua mãe, Mai? -pergunto terminando meu pão.
-Ela está bem... Pergunta por você todos os dias. -fala sorrindo me olhando.
-Isso é ótimo Mai, quero ver ela logo. -falo olhando ela.
-É... Qualquer dia podemos ir lá, e tentar por você pra dentro. As enfermeiras tão um saco ultimamente. -ela diz bebericando o capuccino.
-Sem pressas, vou poder ver ela pela sua casa ainda, né? -falo tocando sua mão na mesa.
-Claro Lila! Logo menos ela está aqui com a gente, e deixo você fazer uma visitinha, nada de dormir comigo. -ela fala com humor.
-E por que não posso? Vai dizer que não gostou? -falo arquiando uma sobrancelha e entrelaçando nossos dedos.
Vejo ela sorrir de canto, logo seus olhos cair sobre nossas mãos entrelaçadas, sua bochecha ficou vermelhinha e ela negou com a cabeça abaixando a mesma pra não me mostrar.
-Gostei... E muito ainda. Mas se dormir aqui, não vamos deixar ninguém dormir. -ela diz sorrindo de lado.
Ela sabia como me provocar, ela sempre conseguia. Aperto mais sua mão na minha e olho em seus olhos escuros me encarando sem pudor.
-E sabe me dizer o porquê? Não sei do que está falando. -finjo de desentendida.
Ela deu último gole em seu capuccino, se levantou devagar colocando as coisas dentro da pia, e logo veio até mim, sentou em meu cólo com uma perna de cada lado do meu corpo, e se aproximou pra sussurrar no meu ouvido.
-Porque iríamos transar a noite toda, eu iria te fazer gritar meu nome amor... -ela fala tudo calmamente e bem baixinho no meu ouvido.
Isso foi mais do que eu pensava, ela estava agora chupando meu lóbulo enquanto rebolava levemente em meu cólo, e sua frase rodava em minha mente ainda, principalmente aquela palavrinha no final, ela me tirou de órbita.
Peguei forte na sua cintura e a outra mão em seu pescoço, fazendo ela afastar e ficar de cara comigo, olhei seus lábios entreabertos em um sorriso maldoso, e ela passou lentamente a língua no lábio inferior molhando-o, o que eu não aguentei mais e ataquei sem pudor. Nosso beijo estava diferente, tinha algo ali que não estava quando eu a beijei na minha sala, não sei, talvez carinho? Mesmo com toda nossa necessidade, ainda havia carinho naquele beijo.
