Capítulo 12

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Estou dentro do carro dando partida para ir embora da casa de Marília

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Estou dentro do carro dando partida para ir embora da casa de Marília... Só consigo pensar no beijo de minutos atrás. E quanto mais penso mais me complico com isso.

Eu gostei do beijo, na verdade tudo entre mim e ela eu gostei. Mas eu estou um tanto confusa. Era para mim ter gostado assim? É só atração?

Não aguento tantos pensamentos de incerteza, preciso conversar sobre isso com alguém. E ninguém melhor que minha irmã...

Sigo dirigindo para o hospital que não era tão longe da casa de Marília. Decido parar em um restaurante e comprar mais duas marmitas, para mais de noite caso sentimos fome, porque comida de hospital é horrível.

Passo no restaurante compro as marmitas e volto meu destino ao hospital.

[...]

Acabei de chegar aqui no hospital. Antes de subir passei na recepção para ver se estava tudo certo com ficha da minha mãe e confirmar que pode ficar duas acompanhantes com ela.

A mulher muito simpática confirmou tudo e falou que eu podia subir tranquila. Só que de tranquila eu não estava nada... Mesmo que minha esteja instável eu estou muito preocupada com ela.

E eu também pretendo falar com Maraisa sobre isso estranho que estou sentindo em relação a Marília...

Entro no elevador e aperto o botão do andar onde minha mãe está. Em poucos minutos as portas se abrem e eu pego a nossa mala e sigo para o quarto.

Abro a porta devagar e tenho a visão da Maraisa deitada na poltrona ao lado da nossa mãe acariciando a mão dela.

-Oiii metade. - digo sorrindo fraco. -Como ela está?

- Oii Metade.. - Ela fala se levantando e vindo me ajudar. - A enfermeira passou aqui a pouco tempo e disse que ela continua instável... Disse que não teve nenhuma melhora mas também nenhuma piora..

Eu a olhei sua expressão estava bem abatida, assim como tenho certeza que a minha estava.

- Eiii mas vamos ter fé tá? - eu puxo o rosto dela para ela me olhar. - Nossa mãe vai ficar bem para brigar quando a gente aprontar tá. - Ela sorriu olhando nossa mãe e assentiu.

Logo ela me ajudou com as coisas. Colocamos nossa mala em uma comoda que tinha ali e nossas marmitas na mesa.

- Metade sei que não é a hora mas podemos conversar..? - eu a olho meio tímida.

- Claro que podemos meu amor. - ela me dá um sorriso e me leva para sentar no sofá mais afastado da cama. - Já queria mesmo conversar com você. Chegou com uma carinha de confusão.

Dou um sorriso fraco pra ela, essa mulher me conhece como ninguém. Olho para nossas mãos juntas, ela fica esperando eu dizer algo então suspiro fundo e olho pra ela, pronta pra falar.

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