Capítulo 7

1.5K 117 5
                                    

Eva POV

Recebi a encomenda do meu pai com a mesma sensação de estar sendo vigiada, não é de hoje que estou com essa sensação, estou me sentindo assim desde que comecei a escola... não deve ser nada, só meu subconsciente me dizendo que aqui não é minha casa, que não é seguro, que devo retornar logo para meu lar.

Fui tirada de meus devaneios pelo meu celular tocando, minha avó, a atendi e comentei da minha sensação de vigia, pensei que assim como eu ela diria que era paranoia minha e que eu deveria parar de pensar bobagens, mas não, ela deu corda! Disse que os instintos de uma Evangeline Cooper nunca falham e que se eu estava me sentindo assim é porque tem alguém me vigiando. Outra coisa que ela insistiu é que eu deveria voltar para fazenda, que era tradição ficar em família.

Minha mãe foi irredutível em seu ultimo pedido que fez a mim, viver sem deixar que meus avós controlassem cada passo meu e eu vou realizar seu pedido, não quero abandonar meu pai agora que o conheci, não quero abandonar as amigas que fiz e não quero ir embora sem conhecer aquele loiro sulista melhor. Outra coisa que me impede de voltar é o diário de minha mãe, ela deixou para mim mas meus avós não deixaram que eu o lê-se antes de completar 18, quando estava fazendo minhas malas para Forks peguei o caderno com capa de couro e o escondi na mala.

Liguei para loira para tirar uma dúvida, ela é sulista como eu e entende as tradições melhor que Alice, desculpe fada mas minha concelheira é sua namorada.

Indi- Oi caipira, a que devo a honra?

-Está sozinha? Tenho que te perguntar algo pessoal...

Indi- Só um segundo - uns 5 segundos depois ela disse - pronto pode falar

Contei sobre a situação e ela me disse para seguir meu coração e fazer o que eu achar que é certo, mesmo com as tradições sulistas de sempre respeitarmos os mais velhos, eu não estou no Texas e sim em Washington, aqui as coisas funcionam diferentes.

Decidi que leria o diário sim, minha mãe me deu pessoalmente e disse que não importava oque qualquer um dissesse, era para eu o ler o mais rápido possível. Assim eu fiz, ainda me sentindo vigiada, na primeira folha tinha uma dedicatória a mim, feita por minha mãe, por incrível que pareça não fiquei abalada ao ponto de perder a determinação de continuar a ler. Ele era de uma leitura rápida e descontraída até o ponto do aniversário de 18 anos dela.

O que descobri após esse marco foi, no mínimo, super estressante e revoltante. De inicio não acreditei, não aceitei, mas depois de tantos relatos, as fotos, os desenhos, tudo ali! Acabei convencida de que era verdade e se era verdade minha avó é, minha mãe era, até eu vou ser... uma verdadeira aberração da natureza! Não me dei por satisfeita e comecei a pesquisar em sites de lendas da minha região natal.

Depois de uma tarde estressante e cheia de pesquisas acabei achando coisas interessantes sobre a reserva da Forks e a cidade também, lendas sobre frios e transmorfos, se aberrações marítimas com caldas existem, por que lobisomens e vampiros também não existiriam? Na verdade, os Cullen se encaixam perfeitamente na descrição dos tão temidos frios, que até fiquei curiosa e resolvi que vou fazer um pequeno teste amanhã na casa deles, quando for fazer o trabalho, sou louca de querer fazer isso na "toca dos vampiros"? Sim! Vou mudar de ideia? Não!

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}}

Próximo capítulo --> terça
Amamos você por inteira --> segunda
Uma brasileira em Forks --> domingo

Companheira do Eddy --> sábado

Bjss da autora-sama

~Lari~

Companheira do Major - J.W.H.Onde histórias criam vida. Descubra agora