A dona da fazenda ao lado || SIMORAYA

1 - Simone Tebet? Nunca ouvi falar.

Oi gente! Estava de boa quando me veio na mente escrever uma fanfic simoraya. Por que não? haha. É a primeira vez que escrevo. Espero que gostem!!

Essa fanfic não tem nenhuma ligação com a realidade

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- Ainda bem que hoje é o último dia. Não aguentaria mais um se quer. - Estávamos eu, Ana, Pedro e Júlia na praça de alimentação da faculdade, conversando.

- Querida, o último dia de aula do ano - Pedro frisou o "do ano" de sua fala, enquanto gesticulava com as mãos.

- O que irão fazer nas férias? - Ana nos perguntou, enquanto comia sua barrinha de cereal.

- Eu vou pro Guarujá, aproveitar a praia e ver os bofes de sunga. - Pedro respondeu, com um sorriso safado em seu rosto. O vi soltar um "ai" quando Júlia bateu de leve em seu ombro.

- Eu acho que vou pro rio, com o João- Júlia dizia. João era seu noivo. Era o sonho que qualquer garota. Rico, bonito e tratava Júlia como uma rainha.

- Eu vou ficar por aqui mesmo, meus pais não querem viajar. Creio que minha vó vem pra cá. - Ana, por sua vez respondeu. - e você, soso? - A mesma me perguntou, com um olhar curioso em seu rosto.

- Vou pra fazenda, com meus pais. - Revirei meus olhos. - Odeio aquele interior, cheio de mosquitos e bichos. - Disse fazendo pouco caso. Todo ano íamos pra fazendo dos meus pais nas férias. Eles adoravam reencontrar os amigos que tinham nas fazendas vizinhas, e todo ano faziam uma festa no primeiro dia que chegavam. Era um saco.

- Pensa pelo lado bom, você vai ver os fazendeiros. - Pedro passou a mão em meu braço, fazendo graça.

- Aqueles velhos? - Coloquei o dedo indicador na boca, fazendo barulho de ânsia de vômito. Observei meus amigos rindo.

Ouvi o sinal bater. 15hrs em ponto. Hora de ir pra casa. O último día geralmente não tinha muito conteúdo, íamos apenas para marcar presença.

-Finalmente. - Pedro falou, assim que ouviu o barulho do sinal. - Vamos logo. O que estão esperando? . - O menino perguntou. Pedro foi o primeiro a se levantar, depois eu e as meninas fizemos o mesmo, pegando nossas bolsas que estavam na mesa.

Seguimos andando, até a saída da faculdade.

- Tchau meninas. Vou sentir muita saudades. - Pedro nos abraçou, um abraço coletivo. Ele era assim, exagerado e sentimental.

- Também vamos, Pê. - Júlia disse, ainda no abraço. Seus olhos estavam marejado.

- Credo, nem parece que vamos nos ver mes que vem. - Disse a eles, saindo do abraço.

- Grossa. - Pedro respondeu, limpando seus olhos que também estavam marejados. - Vamos manter contato no grupo. Vou indo, minhas gatas. - Vi o menino pegar a chave de seu benz, jogou um beijo no ar. Logo o mesmo se afastou, indo em direção ao estacionamento.

Em um olhar de relance, observei Joaquim, o motorista do meu pai parar o carro do outro lado da rua.

- Meninas, Joaquim chegou. Vou indo. - Me despedi de minhas amigas com um abraço.

Atravessei a rua correndo, por conta do sinal parado e entrei no carro.

- Boa tarde, chefinha. - Joaquim me disse, com um sorriso no rosto. Eu odiava aquele apelido que ele me chamava desde os sete anos.

- Boa tarde, Joquinha. - Respondi exatamente como respondia com sete anos de idade. observei um sorriso nostálgico em seu rosto.

Seguimos o caminho pra casa, minha residência ficava a uns 30 minutos da faculdade, quando o trânsito tava bom.