A maldição específica a qual impregnou nessas notas eu não saberia dizer, acredito que de certo ponto de vista, trata-se de um mal dos mais indigestos. Quanto tempo há se passado neste mármore? Quantos são aqueles que compreendem o pecado? Que pena poderia escrever as miasmas de dor da alma?
Aquele indivíduo ultrarromântico que semeou meu fim paulatino traz flores todas as manhãs. Aquela que me foi o cálice intoxicado o observa ao longe em pinheiros. Talvez ainda me amasse, ame ou pretendia algum momento amar, jamais saberei, pois jamais proferira palavras ao meu sepulcro.
O temor que me assola ao proferir essas linhas, jamais livrei-me de tal maldição tal qual jamais a proferi.