Amor imperfeito

6

Bianca

chego no pagode procurando minha mãe, me atrasei pq dessa merda de dinheiro e não deu pra subir junto com ela.

acho ela conversando com umas mulheres e vou até lá.

Bianca- oii velha. chego abraçando ela por trás.

Carla - velha o seu cu. fala me empurrando de leve.

Bianca - boa noite gente. falo com o resto das mulheres que tava ali.

Carla - vai beber não? .

Bianca - vou pegar uma cervejinha, vai querer subir não. falo me referindo ao camarote.

Carla - eu não, cê vai ?.

Bianca - vou pegar bebida lá, pq aí eu não pago. falo que eu não sou boba nem nada.

Carla - que menina fudida rapaz.

Bianca - vantagens de ser mulher do dono mãe.

Carla - fica nessa ideia cara de cu. dou risada e mando um beijo pra ela subindo.

vou até o bar e pego três latinhas de cerveja e vou em direção a saída de novo, quando chego próximo esbarro em um homem fazendo uma latinha que tava na minha mão cai na chão.

Bianca - desculpa moço. falo virando pro homem alto.

desconhecido - de boa, sua cerveja. fala com uma voz rouca.

Bianca - não tá de boa, depois eu pego outra. falo

desconhecido - não não, faço questão de comprar outra pra vc.

Bianca - não, moço realmente não precisa não.

desconhecido - não aceito não, bora lá no Bar. ele sai na frente e eu me sinto na obrigação de ir atrás né .

desconhecido - qual seu nome em ? ele me perguntar quando chegamos no bar.

Bianca - Bianca e o seu ? .

desconhecido - lobo. fala, é óbvio que é vulgo.

Bianca - sério não precisa. falo quando ele pede ao moço três cervejas.

lobo - faço questão, tá sozinha aqui?.

Bianca - tou com minha mãe. ele me entregar a cerveja .

lobo- mora por aqui msm?.

Bianca - simsim, vc que eu nunca vi por aqui.

lobo- não sou daqui não. ele tbm não fala de que lugar é.

resolvo não render mais assunto.

Bianca - eu vou descer pra encontrar minha mãe lá embaixo, foi um prazer conhecer vc e obrigada pela cerveja. falo e vou saindo logo.

desço do camarote indo até minha mãe.

Carla - pra que isso tudo de cerveja!?. fala pegando uma da minha mão e abrindo.

Bianca - foi um cara de me deu lá em cima. falo normal e minha mãe me olha com cara de espanto.

Carla - que cara Bianca? pelo amor de deus.

Bianca - sla mãe, a gente se bateu e caiu uma cerveja e ele me pagou essas, achei simpático.

Carla - simpático, mas é traficante Bianca, olha sua vida porra, o nino imagina que vc tá de conversinha com outro ele vai surtar Bianca e vc bem conhece seu namorado.

Bianca - mãe para, tem nada demais a gente só conversou, mas vou manter a distância.

Carla - vc olhe sua vida, fica achando que a vida é um morango.
fala e vira o copinho de cerveja dela.

fico na minha ali na mesa dela com as amigas dela, só curtindo minha onda.

não tenho muitas amigas aqui, na vdd não tem nenhuma amiga aqui, parece ruim isso mas não sinto falta de uma amizade mas ao menos tempo sinto.

só tenho o nino e a minha mãe, as vezes queria conhecer gente nova, mas sei que minha realidade não me permitir esse tipo de coisa, já que muita gente que se aproximar e no interesse.

minha mãe me chama pra dançar e começo a dançar com ela, até que sinto que tou sendo observada.

olha pra cima e vejo o tal de lobo me olhando, ele ver que eu vejo mas continua me encarando.

Carla - eh oq que esse homem tá olhando pra vc Bianca. fala olhando tbm mas logo paro de olhar pra ele e ela tbm.

Bianca - sla mãe, foi ele que me deu as cervejas.

Carla - isso vai dá merda Bianca, vc parece que é criança, dando papo pra traficante ainda no meio do camarote pra todo mundo ver, não te falo mais nada.

Bianca - fica na boa mãe.

não tem pq minha mãe fica nessa, não tem nada demais, só falei com ele besteira.

Bianca - já vou mãe, tou cansada. falo dando um abraço nela.

Carla - já vai !? tomar a chave. ele fala me dando a chave da casa dela pego e vou saindo do pagode.