Meu "melhor amigo" é surdo. - NaruSasu

XXXVII

 ⚠️ Atenção!

   O capítulo a seguir contém Homofobia Internalizada (leve).

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  —Meu Deus, é hoje! É hoje!—Menma dizia estérico enquanto roía as unhas

   —Vai estragar o esmalte, cara.—Kiba segurou a mão que ele estava na boca

   —Tô' nervoso!—reclamou

   —Eu tô' vendo.—respondeu segurando um pouco mais forte sua mão

   —E se eu err...

   —Lalalalala não tô ouvindo, lalalalala!—o moreno cobriu sua voz antes mesmo que ele pudesse falar alguma coisa

   —Para de ser pessimista, garoto. Eu hein?

   —Fica quieta!—mandou

   —Não se preocupem, todos vão ficar com a atenção em mim, já que sou a visual do grupo.

   —Tá' achando que isso é grupo de kpop, porra?

   —Pai amado... Vocês dois não tem jeito.—Kiba bateu com a mão na testa

   —Ao invés de brigarem, porque não ensaiamos mais um pouco? Estamos todos prontos, não?

   —O Naruto tem razão.

   —Hm, certo. Mas só porque não quero que meus fãs fiquem decepcionados.

   Eles ficaram ensaiando por um bom tempo, até que uma das cordas da guitarra de Menma estourou.

   —Merda.—resmungou

   —Tem corda reserva, né?—Kiba indagou colocando a mão em seu ombro

   —Tenho. Vou lá pegar.

   —Ah não! Eu vou lá.—sorriu—Né fala onde está, já trago de volta.

   —Não precisa, eu vou lá.

   —Fica aí passando a voz.—o de cabelos negros bufou e se rendeu a tanta insistência

   Menma havia falado onde poderia encontrar uma nova corda para seu instrumento. Kiba subiu as escadas feito louco, chegando a até trombar com Kakashi. Quando chegou no quarto do amigo foi direto para perto do armáriozinho que tinha num dos cantos do quarto.

   —Beleza, é aqui.—pegou a chave que lhe foi dada e a girou na maçaneta do armário

   Ele abriu uma das portas e deu de cara com um zilhão de coisas relacionadas a música, instrumento, rock e vários outros. Abriu a outra e uma cestinha amarela caiu em cima de sua cabeça. Kiba xingou.

   —Inferno, derrubei o negócio do Menma.—franziu o cenho e fez um biquinho irritado

   Se abaixou e começou a recolher todos papéis. Eram diversos. Por um momento até pensou ser dos fãs, teria acreditado em suas ilusões se não tivesse, por acaso, pego uma carta aberta com seu nome.

   —Ué?—olhou confuso—Pra mim?

   Ficou encarando o papel, sem abri-lo. Tomou coragem e abriu o envelope amarrotado. Começou a ler com bastante atenção.

   —Letra feia do caramba.—reclamou

   Com muito esforço ele conseguiu ler algumas partes. Que obviamente não faziam sentido algum.

    —Tendi' foi nada.—começou a rir—Deixa eu guardar isso tudo logo e pegar a corda.—voltou a juntar tudo e colocar dentro da cestinha amarela