22°>Ciúmes

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"Você me faz sentir fora de meu elemento,
Como se estivesse andando em cacos de vidro,
Como se meu mundo girasse em câmera lenta
E depois rápido demais.
Você me faz sentir fora de meu elemento,
Como se eu estivesse ressurgindo do mar,
Como se as ondas me puxassem para baixo
Tornando difícil respirar.
Não podemos negar o que sentimos por dentro,
Será que você estava certo
E eu errada?
Todos os planetas se alinharam quando você olhou em meus olhos,
E assim simplesmente as químicas reagiram."


Chemicals React – Aly e AJ

~*~
N

em me dera conta de que adormecera, mas o relógio despertando ruidosamente me indicava que era hora de acordar. Como estava cheia de trazer dores de cabeça a Charlie fiz questão de me levantar mais cedo a partir de hoje e começar a evitar contratempos que acabassem por aborrecê-lo. Tomei meu banho e voltei para o quarto pensando no que vestiria, chovia como de costume o que indicava que o tempo estaria frio, mas não parecia quase ventar então não havia porque eu me agasalhar demais. Com os dias que estava aqui acabara por me acostumar ao clima e era menos sensível a temperatura do que fora no início.
Depois de pensar um pouco optei por uma calça jeans preta e um suéter azul claro de gola larga. Usei um de meus cachecóis, o branco para proteger meu pescoço e soltei meus cabelos, prendendo a franja fora do rosto. Eu ficara uns dias sem usar maquiagem, mas hoje me sentia mais feliz e decidi voltar a me arrumar como sempre fazia; alguns minutos mais tarde eu estava pronta, mas ainda com tempo de sobra e desci para o café cantando baixinho.
Charlie ainda estava à mesa e me olhou particularmente interessado.
– Parece contente.
– Acho que só me cansei de viver de mau-humor – brinquei.
– Está certa, o mau humor fica melhor para os velhos.
Eu me servi de leite e pão depois de me sentar junto a ele.
– Um de seus colegas ligou enquanto você estava no banho.
– Quem? Jessica?
Charlie soltou um muxoxo.
– Não, era um garoto.
Eu parei de passar manteiga no pão e lhe encarei.
– Um garoto? – Meu pensamento voou logo para quem eu queria que fosse.
– Sim. Disse que vem lhe buscar para ir à escola, e só dei permissão porque é filho do doutor. Mas não quero saber de nenhuma gracinha da parte dele, é velho demais para você!
Eu pisquei e ri.
– Charlie, Edward tem a minha idade.
– Hmmm – foi só o que disse, meio de má-vontade.
Eu evitei tornar a rir, pois parecia que iria aborrecê-lo, ao invés disso pensei sobre o que ele me disse, quando falara em um garoto eu pensara que pudesse ser Mike, já que ele se oferecera para fazer isto ontem, mas imaginei que a conversa inacabada à mesa o deixara um pouco hesitante. Não podia dizer que não ficara aliviada com isso, eu ainda não me recuperara da última vez que andara de carro com ele.
Eu preferi que Charlie tivesse me dado a notícia depois do café, porque acabei com o estômago cheio de borboletas e quase perdi a fome, por sorte meu pai havia me ensinado a jamais desperdiçar um alimento e consegui terminar a porção que escolhera. Depois subi às pressas para escovar os dentes e fui para o quarto pegar minha mochila. Acabei me lembrando que ficara de responder à Bella hoje e fui até a gaveta para pegar meu celular, não me surpreendi ao ver que ele estava ligado, já percebera que isto acontecia quando eu precisava muito falar com ela. Procurei não pensar no que pudesse significar ou acabaria com toda aquela avalanche de pensamentos sobre o porquê de eu estar em Forks.

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