Dominado por Ele 📍 Livro 2 ... Verdades da Máfia

Entre o querer e o dever

Não sei quando foi que dormi, mas o calor dos braços de Suppasit sob minha cintura ainda podiam ser sentidos. Apesar de que agora quando acordo ele já não está ao meu lado, o que pra mim é um alívio. Sério, quando bolei esse plano baseado nas informações que Baii me deu, jamais imaginei que esse seria o Suppasit que eu encontraria. Apesar de sua fama ser grande, nunca houve nenhuma prova concreta, ou escândalo envolvendo seu nome. Seus aliados se recusaram a sequer falar com Bright sobre Suppasit. Então como eu poderia imaginar que esse desgraçado era um pervertido viciado em sexo e cigarro de filtro amarelo, não que a primeira parte me encomodasse num todo, mas ter que manter a compostura é um pe no saco.

Não que eu fosse algum tipo de guru do sexo, minha rotina na cama era baseada em dormir e me masturbar, mas se um dia eu fosse fazer isso, queria fazer com tudo que tenho direito. Viro na cama ainda me sentindo um pouco mole, minha cabeça era uma mistura de pensamentos que já me deixava irritado, eu gritava pra mim mesmo ali dentro

" Presta atenção Kanawut, não se desvia do plano "

" Ta eu sei seu chato, mas a vida nos deu um ótima oportunidade, porque recusá-la ? "

" Por que ele é seu inimigo, não seu gigolo "

"Hello, tu viu o tamanho do pau dele !?? Foda-se quem ele é, não vou começar uma vida com ele, só quero que ele me foda com força e sem pena "

" Se apaixonar por um pau, é pior do que por um coração Kanawut "

" Que porra de se apaixonar ??? Tá maluco garoto, isso nunca vai acontecer "

" E já não aconteceu Kana ? "

Me sento apavorado na cama com as últimas merdas que surgem em meus pensamentos. Não tive tempo de desmanchar a cara de pânico quando ele passou pela porta - Já está acordado pequeno - o sorriso parecia tranquilo, mas nada naquele homem me passa a sensação de paz. Ele se aproxima calmamente, aquele ar de controle que sempre emana dele me irrita e me atiça de uma forma desestabilizadora - Vem vamos tomar um banho - sua mão esticada em minha direção parecia um convite inocente, mas os olhos profundos dele me diziam outra coisa. Agarro sua mão e me deixo levar até o banheiro. Ele me abandona alguns passos atrás e entra no box ligando e arrumando a temperatura da água, fico imovel observando enquanto ele dobra as mangas da camisa deixando as veias salientes a mostra, seu corpo se movem em minha direção, enquanto mantenho meu rosto baixo e submisso, lentamente sinto suas mãos tirarem minha camisa, pela primeira vez abrindo os botões ao invez de rasga-los. Suas mãos se esfregam em meus ombros conforme a camisa escorrega por minha pele, como na parte de baixo não havia nada, cubro meu pau com as mãos enquanto as suas agora se direcionaram pro meu rosto, erguendo meu queixo pra que o encarasse - Por que esta tão nervoso, não é nada que eu já não tenha visto - aquele maldito sorriso convencido e olhar hipinotico arrepiam meu corpo. Seu rosto se aproxima lentamente, seus lábios tão próximos dos meus que apenas fecho os olhos esperando pelo calor de sua lingua. Mas tudo que sinto é uma risada baixa ecoar ao meu redor - Vem a água já está quente.

Realmente estava, mas não mais do que meu corpo que fervia de raiva " Porra Kanawut, que merda você ta fazendo, toma rumo vadia " por sorte eu estava cara a cara com a parede, podia sentir a raiva emanando de meus olhos, repiro fundo quando sinto o calor de suas mãos cheias de espuma tocar meus ombros. Não me atrevi a falar nada, minha cabeça estava tão confusa que tinha medo do que poderia dizer na sua frente. As mãos grandes englobam boa parte de meu corpo, enquanto elas continuavam escorregando por minha pele, eu sentia sua presença bem próximo de minhas costas, sua respiração vibrava contra minha orelha enquanto as mãos se aproximavam de minha cintura. O aperto que ele deu ali, me arrancou um gemido inconsciente, arregalo os olhos e cubro a boca, ouvindo aquela maldita risada que arrepia meu corpo - Tão sensível - um mordida é dada em minha orelha me fazendo fechar os olhos - Apenas algumas carícias é você já está assim... É uma puta mesmo não é - aquelas malditas palavras não seriam nada se ele não estivesse tocando meu pau, a espuma fazia sua mão deslizar com mais facilidade, enquanto a outra já tocava meu mamilo. Espalmei minhas mãos contra parede quando ele aperta a cabeça do meu penis " Porra de Suppasit gostoso " tudo que aquele desgraçado fazia, meu corpo respondia de pronto.