O cérebro acordou, mas meu corpo não queria acompanhá-lo, ouço murmúrios no quarto, mas eu tava tão podre de cansado que não consegui nem abrir os olhos. Alguém chama por Suppasit algumas vezes, antes do meu travesseiro se mexer, e só nesta hora, de forma ridícula me dou conta de que estava deitado sobre seu peito. Ouço seu coração bater e sua respiração calma, se agitar um pouco, quando ele se remexe abaixo de mim. Posso sentir apenas as presenças no quarto, antes que sua voz ainda mais rouca, de quem recém acordou, agite meu corpo - Vou me arrumar, mande Bass prepará-lo - como sempre a voz enjoada e desdenhosa de Tul ecoa pelo quarto também, agora consigo reconhecer a voz daquele metido - Vai levá-lo junto ? - e pensar que um dia eu achei esse seboso atraente, sera que ele era apaixonado por Suppasit !? Por algum motivo me imagino enforcando aquele pescoço esguio, antes que a voz de Mew novamente atingisse todos meus instintos - Você sabe que sinto fome quando viajo.
...
Eu sabia, que ao arquitetar esse plano, eu passaria por situações complicadas, usar meu corpo em primeiro momento não era uma pretensão, mas se provou a forma mais fácil de me aproximar de Suppasit, ao longo dos dia percebi que não era de todo ruim tê-lo dentro de mim, mas achei seria assim o máximo que Suppasit conseguiria me fuder, mas agora aqui estou eu, parecendo um pincher dentro desse avião. Detesto altura, e por mais que não queira mostrar fraqueza, não posso evitar os tremores de nervosismo que tomam meu corpo, só que o mais irritante de tudo é saber que esse filho da púta ao meu lado tá se divertindo com isso. O xingava mentalemnte, quando fui pego de surpresa por suas mãos. Meu rosto foi de encontro ao seu, e antes que eu pudesse entender alguma coisa, já me via preso naquele maldito beijo que me consumia, porem sinto meu estomago se contrair ainda mais, por que diferente da brutalidade costumera, o que sinto agora é uma delicadeza que nem estava acostumado. Sua mão contra meu rosto acariciava minha orelha, me fazendo amolecer sob seu domínio, os lábios finos se prensaram calmos contra os meus, enquanto a língua ia lentamente pra cima e pra baixo, pra dentro e pra fora de minha boca. Eu me sentia estranho, a forma como aquele ato era recebido por meu corpo me deixava inquieto, era quase como se ele tivesse consideração por mim, o que não podia ser verdade dado seu histórico até agora. Mas assim que nossas bocas se afastam, minha ridícula conclusão é desmanchada, já que seus olhos debochados me encaram acompanhados daquele irritante sorriso - Já estamos no ar - me sinto ainda mais constrangido ao encarar o lado de fora e ver que suas palavras eram verdadeiras - Quem diria que o pequeno girassol que não tem medo de mim, ficaria apavorado com um pouco de céu a sua volta - sinto meu rosto corar e me repúdio por que na real, ele tava certo, eu tento mas claramente não ia convencê-lo com aquelas patética sílabas - Não... não é assim, e que eu... nunca... - suspiro me sentido ainda mais patético - Eu tenho medo de altura. - encaro o chão, envergonhado comigo mesmo, como alguém que planeja uma vingança contra o chefe da máfia, tem um medo tão ridículo quanto esse. Porém o corar de vergonha pela minha fraqueza, se transforma em constrangimento pelas palavras dele, que foram sussurradas em minha orelha antes de uma lambida - Não parecia ter ontem a noite, quando você subiu e desceu em cima de mim - sinto um arrepio, e as lembranças da noite passada já se formavam na minha cabeça, foi quase instantâneo, não tive tempo de disfarçar, quando a mão dele tocou meu pau, que já tava mais do que animado - Vejo que o medo não adormece a vadia em você, com apenas um beijo e você já ficou assim cachorrinho - engulo de volta o gemido que quis escapar, o desgraçado beijava meu pescoço e a mão apertava meu penis, isso não seria nada perto do que fizemos ontem, porém o infeliz do Tul tava bem na cadeira à nossa frente, ainda que de costas - Não seja preguiçoso garoto - ele sussurra em meu ouvido, eu estava com os olhos fechados, mas quando minha cabeça é empurrada pra baixo, na mesma hora os arregalei, ficando cara a cara com o pau de Suppasit. O pulsar daquilo bem diante dos meus olhos, me causou um irritante arrepio no estomago, mas ele só podia ser louco, alem de Tul ainda haviam outras pessoas na aeronave - Mas senhor estamos - obvio que ele ia ignorar qualquer coisa que eu falasse. O pau firme se esfrega na minha bochecha - Shhh, apenas faça sua parte - a mão que agarrava meu cabelo, não deixava eu me mexer, ou talvez fosse eu mesmo que nao quissese, já que minha boca salivava no mesmo minuto em que aquele titã de vinte e tantos centimetros se esfregava em minha boca. Mas só por alguns segundos, já que quando ele enfiou a mão dentro da minha calça, por causa da surpresa acabei abrindo a boca, e foi tudo que ele precisava pra me invadir. Minha boca é preenchida por aquela monstruosa beringela de veias salientes.
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Dominado por Ele 📍 Livro 2 ... Verdades da Máfia
FanficLivro 2 / Versão Kanawut Suppasit ou Kanawut, qual o seu lado ? A vingança prometida trará calma ao coração machucado ? Uma traição familiar pode ser perdoada ? E quando os dois lados da historia se misturam, eles podem se completar ou apenas dest...