Ódio e Desejo

329 53 29
                                    


Estamos de volta ao interior do quarto, agora acomodados na cama, era minha vez de contar minha história - Aquele demônio surgiu na minha vida por volta dos meus 6 anos, não lembro muito como acabamos parando nas mãos dele, mas em minha memória é vivida todas as coisas nojentas que ele fez com minha mãe - sinto meu estômago revirar com as lembranças que voltaram junto com minhas palavras. First me olhava atento, e apesar de ter sido assim desde que entrei naquele quarto, seu olhar que parecia analisar minha alma, e isso me irrita - Onde Suppasit entra nessa história ? - novas memórias surgem em minha cabeça com sua pergunta, mas a batida na porta interrompe nossa conversa. Fazendo um careta, ele libera a entrada de quem chamava. Parkon atravessa o marco com aquela cara carrancuda de sempre - Ele ta te chamando - sua frase é curta e direta, me mantenho quieto encarando minhas mãos. Até que a risada de First ecoa no quarto - Sabe que é com você que ele tá falando né !?- me surpreendi, achei que Suppasit havia me jogado aqui pra nunca mais me ver, e isso até me deixou um pouco aliviado, seria mais fácil seguir com minha vingança sem os olhos atentos dele sobre mim. Meu estômago revira novamente enquanto me preparo pra seguir Parkon - Não se preocupe Kanawut, ele ladra mas não morde - não sabia exatamente a quem First se referia, ao capanga na porta ou a Suppasit, mas sua última frase antes que eu deixasse o cômodo me deu uma ideia - Mas boa sorte!

O caminho até o quarto foi silencioso como sempre ao lado de Parkon, volte e meia ele me encarava de canto de olho mas não fala absolutamente nada, e isso me deixa ainda mais intrigado, será que ele tinha ouvido alguma coisa. Fiquei tão deslumbrado com a possível ajuda de First que nem pensei que tudo pudesse ser uma armadilha. Chegamos a frente da porta, quando a mesma foi aberta pelo capanga, enquanto ele esperava que eu entrasse - Humm, ob... obrigada - tentei soar amigável mas ele apenas acena com a cabeça e fecha a porta atrás de mim. Me viro ainda fazendo o ar inocente de menino assustado, mas o lugar está vazio, um som de água me chama atenção, me chamando até o banheiro. A porta estava aberta e o barulho ficava mais intenso, me aproximo sem saber ao certo o que encontraria ali dentro. A luz era fraca deixando o clima ainda mais instigante, assim que invadi o banheiro, meu corpo tremeu. Suppasit estava de costas, deixando seus ombros largos amostra, as gotas escorriam por seu dorso até alcançar a deliciosa bunda, e seguir seu rumo até o final das coxas grossas. Me contorço um pouco tentando esconder a ereção que já se formava entre minhas pernas - Chegue mais perto - caminho devagar até ele, mas só eu estava com calma.

Meu corpo é puxado pra dentro do chuveiro, e nossas bocas se chocam em um beijo que me deixa pegando fogo, meus lábios são esmagados contra os dele, meu colapso veio quando sinto aquele pau duro que parecia uma mandioca recém colhida, e que me chamava pra prová-lo, roçar contra minha pele. Solto um suspiro surpreso contra sua boca quando ele me ergue no ar, fico presos entre a parede e seu peito, enquanto aquela vara de cata-manga se esfrega no meu cu. Eu me segurei firme em seu pescoço, não só pelo medo de cair, mas principalmente pela excitação que percorre meu corpo quando seu dedo me invade, até o dedo dele era longo e grosso. Era completamente diferente dos meus brinquedos, mal me acostumei com um e ele já adicionava outro abrindo e fechando os dedos lá dentro, ele morde minha boca forte, me fazendo gemer. Não sei se ele estava com raiva ou drogado, mas onde sua boca alcançava ele deixava mordidas, me vingando, cravo as unhas em suas costas o fazendo sentir aquela dor sensual que me assolava, aquele desgraçado empurrava os dedos até o fundo e de forma rápida, eu queria bater nele, mas aquilo era tão gostoso que eu mal conseguia segurar meus gemidos, por mais que ele tentasse me abrir eu sentia cada contração da minha bunda contra seus dedos. Me agarrava com força contra seu corpo, o calor era absurdo, era como se eu tivesse com uma febre de 40° e nem a água gelada do chuveiro dava conta de apagar aquele fogo.

Eu queria me focar em fazer apenas o básico pra manter meu disfarce, mas era impossível, cada vez que suas mãos tocavam meu corpo, minha mente fica em branco. Sou colocado em pé novamente antes que a ordem de voz rouca chegue até meus ouvidos - Fique de joelhos, feche os olhos e abra a boca - sinto minhas pernas se dobrarem automaticamente, e confesso que a única parte que me desagradou foi a de fechar os olhos, eu queria mais da visão do pau veiúdo e molhado, mas assim que fecho os olhos, os sons úmidos ecoam ainda mais alto pelo banheiro. A sensualidade de seus gemidos baixos, fazia meu cu piscar e meu pau se controcer, eu queria muito me tocar, mas antes que minha mão chegasse até lá, sinto meu rosto ser lavado pelo seu gozo. O liquido escorre por meu rosto chegando até o canto dos meus lábio, a lembrança daquele sabor amargo me da agua na boca, mas não passei vontade por muito tempo, sinto seu dedo se esfregar contra meus lábio trazendo os resquícios da porra pra dentro da minha boca, não me controlo e chupo seu dedo como fiz com seu pau dias antes, seu dedos se empurram pro fundo da minha boca, eu o envolvia sem vergonha contra minha língua. Só tenho tempo de ouvir um resmungo seu antes de ser puxado pra cima e minha bochecha ser esmagada pela parede, ele puxa meus cabelos com força mas invés de dor sinto ainda mais desejo pela brutalidade de suas mãos. Minha bunda é aberta e finalmente sinto a dureza e grossura contra minha entrada. Não pude evitar o palavrão de satisfação quando a ardência de seu ato se espalhou pelo meu corpo, mordo meus lábios quando sua voz sussurrou contra meu ouvido - Haha a putinha sabe xingar - ele morde minha orelha e quase gozei naquela hora. Já tinha idealizado minha primeira vez, por muitas e muitas noites, mas em nenhuma delas eu consegui chegar próximo do tesão que estava sentindo agora, mas para Suppasit eu era apenas um garoto inocente sendo tentado pelo próprio demônio - Me... me desculpe senhor eu não - mas nem consegui terminar a frase, seria inútil já que claramente meu pau pulsava diante de seus olhos, e por que cada vez que aquele pedaço de tora de uma árvore centenária, se roçava entre minhas nadegas, meus neurônios parecia estar dentro de um liquidificador, Mew por outro lado pareceu não se importar nenhum um pouco - Não se desculpe, na verdade isso me excitou - gemi mudo graças as sua mão que agarraram meu cabelo com força, meu pescoço chegou a estalar, mas esqueci qualquer tipo de dor no momento que ele engoliu minha boca em um beijo.

Dominado por Ele 📍 Livro 2 ... Verdades da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora