𝙴𝚖 𝚊𝚗𝚍𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 | 𝙷𝚘𝚞𝚜𝚎 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚍𝚛𝚊𝚐𝚘𝚗 | 𝚍𝚊𝚎𝚖𝚢𝚛𝚊 |
Como uma promessa poderia mudar o rumo total de um legado?
Ao ouvir os miestres sussurrar sobre seu grave estado de saúde, Aemma Arryn, decide propor uma promes...
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O crepúsculo havia acabado de nascer, despertando o príncipe cruel. Seis meses haviam se passado, mas o clima mórbido ainda assombrava Red Keep. As flores já não eram coloridas, as lady's já não riam aos homens como antes, e o rei, já não vivia como antes.
Os passos pesados causados pelas notas de Daemon, eram o único barulho que era ouvido pelos corredores de pedras. Andava em direção aos aposentos de sua sobrinha, a princesa da casa Targaryen. Tinha algo para animá-la.
No dia anterior, chegou aos seus ouvidos que Dreamfyre, a dragão fêmea que tinha como montadora a antiga rainha Aemma; tinha botado uma nova ninhada de ovos em Dragonstone.
Pensando nisso, refletiu que seria uma excelente distração para a Rhaenyra, já que estaria próxima daquela que fez companhia a sua adorável e amável mãe.
Perdido em seus pensamentos, se viu sendo barrado na porta de Rhaenyra, por seu juramentado. O que lhe fez revirar seus olhos e deferir um soco em sua mandíbula. Entrando sem ressalva alguma.
O homem adentrou o cômodo, caminhando devagar até a cama, onde a platinada estava afundada em seus lençóis de tons claros de seda. Em um movimento brusco, o lençol foi removido de seu corpo. Tendo um resmungou, com desgosto em reprovação, como resposta.
Ele apenas revirou seus olhos mais uma vez, e então, se sentou a beirada da cama. Afastando os pés macios de si.
— Rhaenyra, vamos acorde. — diz, vendo a garota rolar na cama. Fazendo com que seus pés fossem parar sobre as coxas do invasor.
— Eu não desejo me despertar agora, se desejasse já estaria de pé. Mas eu não. — responde com um tom baixo, como alguém sonolento, mas claramente irritado.
— Não perguntei em algum momento, se você deseja ou não despertar. — afastou sem cuidado algum os pés de seu colo se levantando. — Eu estou ordenando que você se levante e coloque seus trajes de montaria. — a retruca, irritado. — E seja rápida, não temos o dia inteiro, minha princesa. — se vira em seguida, para que possa se trajar devidamente.
—Mas eu não desejo, vá embora. Agora. — o tom ríspido sai de seu biquinho mimado. Fazendo o homem rir. E se aproximar dela. Tirando seu travesseiro e o jogando sobre o tapete.
—Eu entendo a sua posição, querida. — cruza suas mãos à frente do corpo. Farto de como sua sobrinha era mimada. Culpa de Viserys, é claro. Como não seria? — Porém, não é um pedido, é uma ordem. Sou seu tio, e ainda mando em você. — Visualiza a menina revirar os olhos e negar com a cabeça. — Levante, agora! Estarei no corredor quando terminar.
