Os seus passos eram rápidos. Rhaenyra se deslocava pela passagem rumo aos fundos de Red Keep, sentindo a ansiedade pelo caminho desconhecido lhe afligir. Porém, logo encontrou os fundos, e com ele, seu tio.
Sorriu animada ao perceber o que iria vivenciar em breve, e antes que pudesse dizer algo, seu braço foi puxado a deslocar-se rapidamente. E assim se seguiu até a famosa rua da Seda; que era muito conhecida pelos prazeres que dava a qualquer um.
Os olhos curiosos de Rhaenyra apreciavam tudo com atenção. As cores e a diversidade de coisas e pessoas a impressionavam de tal maneira que sorrisos preencheram seus lábios. Deixando um Daemon deveras contente.
Ele tinha conhecimento de que a lady Wylla a fazia sorrir. Porém, essa era uma das primeiras vezes que ele havia sorrido ao seu lado. Anteriormente, eram soluços de choro e lágrimas.
E ver o seu amadurecimento perante a morte e sofrimento, o deixou orgulhoso. Ela não era mais indefesa. Ela era agora uma força, que nem os Deuses ou o rei, poderiam parar. Isso era algo que valia a pena comemorar. E muito.
Ele a guiou até uma taberna. Modesta, e que tinha como clientela plebeus sem significância alguma. Ao chegar ao balcão, pediu duas canecas de cerveja. E juntamente se sentaram, no aguardo do pedido.
Nenhuma palavra foi deferida desde o quarto de Rhaenyra, e as batidas dos dedos sobre a tábua, fizeram com que ele falasse.
— E então? Me fale pessoalmente o que me escondeu nas cartas. — pediu sincero e certeiro. Mesmo sabendo que durante todo o período das malditas batalhas no mar estreito trocaram cartas, ela omitia certos fatos e sentimentos.
— Eu nunca omiti nada em nossas cartas. — o tom ofendido surgiu em suas palavras, com uma pitada de estresse em seu olhar. Algo que resultou em um riso sincero de Daemon.
— E eu venho de Vila-Velha e sou um maldito Hightower. Faça-me o favor, Rhaenyra. — estralou a língua em descontentamento. Iria retornar a falar, porém, as bebidas chegaram antes. E ele aguardou que se fosse. — Pode ser sincera, não há razão para omitir o que sente a mim. Não vou ficar decepcionado ou me sentir culpado, não sou seu pai.
Aquilo soou como um soco na boca do estômago de Rhaenyra. Definitivamente Daemon, não era como seu pai. O mesmo não possui muitas qualidades como ele; mas detinha outras que eram desconhecidas por ele.
— Já sabe o suficiente sobre os meus sentimentos. Não há mais o que saber. — retrucou ríspida, após fazer uma careta por conta do gosto amargo e eminente da cerveja. Algo que foi percebido pelo príncipe.
— Até um tolo perceberia que há sim o que saber, — virou sua cerveja de uma vez. Causando estranheza na princesa. Que por sua vez, olhou para sua caneca e comparou a quantidade que ainda restava com o ato do tio. — sobrinha, os seus sentimentos são algo que desejo saber.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐞 | 𝕯𝖆𝖊𝖒𝖞𝖗𝖆
Fanfiction𝙴𝚖 𝚊𝚗𝚍𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 | 𝙷𝚘𝚞𝚜𝚎 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚍𝚛𝚊𝚐𝚘𝚗 | 𝚍𝚊𝚎𝚖𝚢𝚛𝚊 | Como uma promessa poderia mudar o rumo total de um legado? Ao ouvir os miestres sussurrar sobre seu grave estado de saúde, Aemma Arryn, decide propor uma promes...