Capítulo 17

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O meu despertador tocou no outro dia e eu acordei radiante, sabendo que seria o meu primeiro dia trabalhando no Palmeiras

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O meu despertador tocou no outro dia e eu acordei radiante, sabendo que seria o meu primeiro dia trabalhando no Palmeiras.

Levantei, fiz as minhas higienes e fui comer algo antes de ir. Ia de Uber mesmo e chegaria alguns minutos antes do meu horário, até pra conversar pessoalmente com os responsáveis pela minha contratação.

Escutei a campainha tocando e fui atender.

– Oi, amiga. Vim te desejar toda a sorte do mundo e que esse novo ciclo seja perfeito pra ti - Nicole falou me abraçando

– Nicole, você não existe mesmo. Amo você, amiga. Obrigada por tanto - Falei

– Você não precisa me agradecer em nada. Só fiz o meu papel de amiga e sempre vou fazer - Ela falou e eu sorri

– Olha, pra você acordar mais cedo que o seu normal só pra vir me desejar boa sorte é porque você me ama mesmo - Falei

– Nem me fala, hoje não pude enrolar no mood só mais cinco minutinhos - Ela falou e eu ri

A gente conversou mais um tempinho, até dar a hora de eu ir para o clube. O meu nervosismo começou a bater, confesso. 

[...]

– Obrigada, moço. Bom trabalho - Falei para o motorista do Uber e o mesmo me agradeceu

Assim que sai do carro, fui entrando nas dependências do clube e seja o que Deus quiser, porque nem sei onde vou parar, já que não conheço nada.

– Oi. Você é a Lorena? - Um cara me perguntou

– Sim, sou eu - Confirmei

– Fui eu que falei contigo pelo WhatsApp. É uma satisfação para nós que você esteja aqui e super pontual - Falou sendo simpático

– Eu que digo que é uma satisfação para mim. Sempre foi um sonho trabalhar na área esportiva. Não parece nem ser real ainda - Falei sorrindo

– Vamos até a minha sala. Vou te passar as informações corretas e depois vou ir te mostrando mais sobre o ambiente - Ele falou e eu assenti

Ele foi me falando sobre como funcionava o trabalho aqui e essas coisas básicas, informou que o outro fisioterapeuta me ajudaria me deixando a par da situação dos jogadores, mas que era tudo tranquilo.

– Quando tiver viagem, eu vou também? - Perguntei

– Por termos dois fisioterapeutas, optamos nas viagens de levar apenas um. Geralmente é feito um revezamento entre ambos, mas por você ser nova, acredito que seja melhor esperar um pouco até você começar a viajar - Ele falou

– Respeito o que você acha, mas assim que você ver o meu trabalho e a facilidade que eu abstraio informações, certamente mudará de ideia - Falei convicta

Patroa, meus amores. Por dentro estou tremendo igual vara verde e morta de tanto nervosismo, mas por fora estou mostrando serenidade e convicção.

– Gostei. Senti firmeza - Falou sorrindo

– E o meu uniforme? - Perguntei

– Ah, claro. Sabia que estava esquecendo de algo - Falou levantando 

– Imaginei, mas acontece. É muita coisa para dizer - Falei

Ele foi e pegou algumas sacolas. Juro. Eram várias. 

– Aqui nessa está o seu uniforme de hoje. Apenas a camisa do Palmeiras e a calça verde. Nessas outras há uniformes para outros dias. É sempre padrão, a camisa do time e calça, o que ocorre de mudar são apenas as cores. Tem também os agasalhos para dias mais frios - Ele falou e eu assenti

– Ai, que maravilha. Camisas de time e agasalhos de graça - Falei empolgada e ele riu

Meu. Deus. Não era para eu ter falado isso. Era pra ter ficado apenas nos meus pensamentos. 

Primeiro dia no clube e já passei a primeira vergonha. 

– Pela empolgação dá para perceber que é palmeirense, correto? - Perguntou

– Sim, sou - Falei sorrindo

– É tão bom ter profissional que seja torcedor ou torcedora do clube. Enfim, vou te mostrar onde você pode se trocar e deixar as suas coisas - Ele falou e fomos indo

 Enfim, vou te mostrar onde você pode se trocar e deixar as suas coisas - Ele falou e fomos indo

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Sol Loiro | Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora