Capítulo 33

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Hoje era dia de jogo importante

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Hoje era dia de jogo importante. Semi final da libertadores contra o Athletico Paranaense e estávamos em Curitiba para o jogo.

O vestiário estava tranquilo, eu caminhava pra lá e pra cá, tinha a minha credencial em meu pescoço.

– Até esqueço que eu sou psicóloga e tenho que manter a calma pra ajudar eles. Estou uma pilha de nervos - Falou Gabriela

– Tu é tão elétrica que eu que esqueço que tu é psicóloga - Falei e ela me olhou com cara feia, me fazendo soltar uma risada

– E o jantar com os sogros, vai ser quando? - Perguntou

– Na verdade vai ser um almoço e vai ser nesse fim de semana - Falei

– Nervosa pra conhecer a sogrinha? O irmão do Raphael é bem lidinho - Falou

– Você para. O Piquerez tá de olho em ti - Falei pra ela

– Você está alucinando - Fez a sonsa

– Mas por incrível que pareça, não estou nervosa pra conhecer a minha sogra e sim ansiosa. O Rapha já fez chamada de vídeo e ela foi um amor comigo, manda áudio pra ele e sempre pergunta por mim, além de comentar as minhas fotos no Instagram - Falei

– Gente, que fofa. Ela nem te conhece, mas está te tratando super bem e já te deixando à vontade com ela - Falou Gabi e eu concordei

– Bora, bora. É hoje, hein. Não deixa pra resolver a partida na nossa casa. Tem que entrar firme desde o primeiro lance e ser guerreiro até o lance final. Sem desistir do jogo em momento nenhum - Abel foi falando

Em jogos eu evitava ter tanto contato com o Raphael. Apesar de ele falar que eu acalmo ele, eu prefiro ficar mais distante, já que aqui eu estou a trabalho do clube e não como a namorada dele.

Depois de todas as palavras motivacionais do técnico e dos líderes de vestiário, inclusive do Raphael, já ele também vinha exercendo esse papel.

Sai por último do vestiário, tive o meu momento sozinha, rezando e pedindo pra Deus abençoar o Palmeiras e proteger o Raphael.

[...]

VENCEMOS!!! Levamos uma vantagem de 2x0 pra jogar no Allianz Parque. O Raphael marcou os dois gols e eu estou em surto.

Quando eu ia correr na direção dele, a vaca da fotógrafa abraçou ele. Abraçou. A piranha abraçou ele primeiro do que eu. Que raiva.

Eu vou me considerar solteira se ele não se soltar dela em 3, 2, 1..

Ele faltou jogar ela longe. Boa, assim que eu gosto. Bem ensinadinho. Não escutei o que ele falou por eu estar em uma distância maior, mas foi mais uma patada, só pelas expressões de raiva no rosto dele.

Assim que ela saiu de perto, eu fui correndo até ele e pulei no colo dele, o abraçando.

– Parabéns, amor. Você acabou com o jogo. Meu orgulho, te amo muito - Falei deixando beijos pelo rosto dele

Vou deixar pra falar sobre mais uma dessa garota depois. Não vou estragar o meu momento com ele.

– Obrigada, minha vida. Viu que os dois gols foram pra ti? Minha motivação - Falou e eu fiquei bobinha

– Você é o melhor do mundo e o melhor pra mim - Falei e o abracei quando ele veio pra me beijar

Não ia beijar ele aqui no vestiário, no meio de vários outros jogadores, funcionários, técnico, etc.

– Em casa você não me escapa - Falou sussurrando no meu ouvido e mordiscando a ponta da minha orelha

Tal atitude me causou arrepios. Aí, papai. Fico fraca com esse homem.





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Sol Loiro | Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora