Coletânea de Filminhos do Jotaro (Imagine)

Quinto Filme x Josuke

Seu coração acelerou bruscamente, e sua mão se elevou ao item em seu pescoço no automático, relembrando-a de que estava ali. Talvez tenha se acostumado rapidamente, ou então estava muito preocupada, mas o fato é que havia esquecido da coleira, e agora era tarde demais para tirar. 

— Não... Não é mesmo? — Você sorriu desconcertada e lavou as mãos após finalizar o serviço doméstico, secando-as em um pano de prato a seguir. — Apesar da semelhança, é só uma gargantilha... A intenção é, hmm, meio que essa mesmo, entendeu?

— Ah, sim, entendi. — Permaneceu ali ao seu lado, com o rosto tão ruborizado quanto o seu. — Me desculpe se eu achei estranho, é que... O Jotaro-san me disse que vocês tinham cachorro, e eu fiquei muito confuso quando vi essa gargantilha, e também... Não vi cachorro nenhum.

Você mordeu o lábio inferior xingando seu namorado mentalmente, e apesar do constrangimento, assumiu uma pose séria diante do garoto.

— Realmente, nós não temos cachorro, mas não se preocupe, ele só estava zombando de mim. — Você sorriu, caminhando até a saída da cozinha. — Eu vou me deitar agora, tudo bem? Sinta-se a vontade se quiser ver TV ou sei lá, qualquer outra coisa, não se esqueça de que está em casa, tá bom?

Depois de vê-lo assentir, você saiu da cozinha e subiu rapidamente a escada, encontrando Jotaro deitado de lado na cama, completamente apagado depois do tanto de energia que gastou. Graças às cortinas, a luminosidade era pouca, mas não estava ausente, e você soltou um "babaca" antes de se deitar ao lado dele, e simplesmente apagou em poucos minutos depois.

Depois de ter alguns sonhos estranhos, confusos e completamente aleatórios, acordou com os olhos fixos ao teto, uma das mãos apertava o lençol da cama com firmeza, enquanto a outra se encontrava entre os fios, conduzindo a cabeça entre suas pernas, abaixo do cobertor. Os gemidos escapavam facilmente pelos seus lábios, e dois dedos foram introduzidos em sua intimidade, estocando-a de forma agradável enquanto a língua quente deslizava deliciosamente sobre seu clitóris, quando não dava leves chupões.

— Jotaro... — Você gemeu sentindo os movimentos intensificados, e não precisou de muito até alcançar um orgasmo revigorante.

Após finalizar, Jotaro deslizou a língua pela sua barriga, subindo até colocar a cabeça para fora do cobertor, sorrindo docemente com os lábios úmidos, beijando-a com vontade por um breve tempo, permitindo que você pudesse sentir um pouco do próprio gosto.

— Bom dia. — Ele disse sorridente.

— Bom dia. — Você correspondeu o sorriso, franzindo o cenho um tanto confusa. — Essa é a tal recompensa que você me prometeu?

— É, uma delas. — Se afundou em seu pescoço depositando alguns selares por ali.

— Hum? Ainda tem mais? — Você manteve o sorriso, e recebeu um selar sobre os lábios junto a um murmúrio positivo. — Posso ao menos saber o que eu fiz pra merecer isso?

— Quer dizer que você não está sendo obediente de propósito? — Ele se levantou da cama, sentando na beirada para calçar as pantufas, te deixando confusa ali. — Por acaso se esqueceu do castigo que eu te dei mais cedo?