Capítulo II: Seu sorriso é triste

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Ao chegar na padaria dos Dupaian-Cheng Cat noir notou que a mesma já não estava mais aberta, o que é completamente compreensível pois já passava das 21:00h da noite. 

—  Acho que vou ficar endividado - respondeu com um olhar neutro, no entanto, ao olhar para cima, notou as luzes do quarto de uma certa azulada acesas  - a não ser que... - o garoto corou de leve, nunca realmente havia falado com ela, mas amava seu jeitinho meigo de ser, a maneira como ela sempre se preocupava com todos ao seu redor, sua paixão pela moda, a maneira como ela sempre bolava coisas criativas, seu sorriso... - É só ir falar com a marinette e pedir pra ela entregar o dinheiro prós pais dela - deu um leve sorriso - não é tão difícil.

Marinette estava em sua escrivania desenhado e que futuramente poderia se tornar mais uma de suas lindas criações, a garota traçava cada linha de forma precisa enquanto deixa-va as ideias que vinham em sua cabeça ganharem vida em um esboço meu desleixado, porém com uma certa beleza. A garota de olhos azuis estava tão distrai-da que demorou um tempo para a mesma perceber que alguém estava batendo em sua claraboia, a azulada teve alguns arrepios de medo, mas como acontece maior parte dos filmes de terror a Marinette decidiu perguntar quem batia em sua claraboia.

— Oi...- Cat noir abriu a claraboia - sinto muito incomodar senhorita,
mas eu gostaria muito que você entregassem isso para o senhor e a senhora Dupain Chengg, é que eu não sei se eles te contaram, mas... eu meio que fiz, uma compra peculiar. 

— Eles me contaram que você veio aqui hoje pedindo o maior bolo que eles tivessem. - deu uma risada tímida enquanto imaginava a situação "estrema-mente peculiar".

Porem, Cat noir não pensava da mesma maneira que a garota, pelo contrário, ele achava aquela situação extremamente constrangedora, que ótima primeira impressão ele havia dado, com certeza ela não iria esquecer aquilo tão cedo.

— Voltando ao assunto inicial - começou timidamente - eu gostaria....

— Não precisa pagar, é uma honra poder ajudar o Cat noir - comentou com um soriso de orelha a orelha.

— Okay... - disse meio culpado, ele realmente queria retribui de alguma forma, Marinette ao notar expressão facial de Cat noir se sentiu meio culpada por ter deixado o garoto tristonho.

— Mas se você quiser eu posso receber o dinheiro - levantou-se de sua escrivania indo em direção as escadas que levavam a sua cama - mas eu preciso que você desa aqui em baixo - sentou-se na beirada de sua cama.

— Você não pode receber daqui mesmo? - perguntou o garoto nervoso.

— Até posso, mas eu ouvir dizer que se alguém ficar muito tempo de cabeça para baixo, o sangue desse todinho pra cabeça - à azulada falou com um tom zombeteiro enquanto apontava para sua cabeça.

— Okay... - respondeu envergonhado, enquanto tirava a sua cabeça da claraboia colocando suas pernas logo em seguida, depois foi só pular dentro do ambiente. Cat noir permaneceu quieto por alguns segundos.

 Enquanto o garoto permanecia calado Marinette pode reparar que o mesmo estava meio encolhido, embora sua expressão facial estivesse neutra esse não era o casso de sua expressão corporal, dava para perceber o quam exausto ele estava, Marinette sentia um nó no coração.

Apesar de ser um super-herói ele era uma pessoa! Que por sinal com um excelente caráter! Mesmo que os seus pais tenham o ajudado de muito bom grado, o mesmo ainda retornou pra retribuir de alguma maneira.

Entretanto, o olhar da garota não passou despercebido por Cat noir, que logo percebeu os olhos fixos de marinette nele, olhando desde a ponta dos pés até o seu rosto, o que fez ele ficar vermelho de nervoso.

Um gato solitário [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora