— A-adrien? É você, meu filho? - uma onda de incerteza e alegria invadiu o pequeno loiro. Suas pernas mexeram-se sozinhas, seu coração palpitou, e apesar de estar confuso com a situação, seu corpo agiu por ele.
Abraçou a locutora da voz como se não existisse amanhã, como se o que importante fosse o agora. Sentiu as mãos pálidas e quentes tocando suas costas, seu toque delicado e maternal trazendo a sensação de acolhimento.
— E-eu... Eu senti tanto a sua... Falta...- as palavras saíram trêmulas, mas repletas de emoções silenciosas.
Em um piscar de olhos, a atmosfera do lugar mudou. O que antes era um lindo limbo, e talvez assustador por lembrar um centro de internação, se transformou em um lugar de dar arrepios, a energia pesada semelhante a de um velório.
— Adrien... - a voz ficou grossa e completamente diferente de alguns minutos atrás, as mãos finas e delicadas se tornaram grossas e quase... Afiadas...?
A atmosfera era tensa, as mãos de sua "mãe" apertavam o tecido de sua camisa. Adrien se sentia assustado e confuso, tudo ao mesmo tempo. - por que me deixou morrer? Porque não me trás de volta? Por que não consertar tudo? Se você usar-se o seu miraculous... Poderia me trazer de Volta... - a sua voz era cruel e cheia de rancor, mas aquilo não era real.
— EU NÃO TENHO ESSE PODER!!! - disse entre lágrimas.
— Não tem ou só não quer me trazer de volta? - questina Emily com um sorriso de dar arrepios.
Depois de muitos momentos de tortura, ele finalmente acordou. Seu coração quase rasgando o seu peito com as batidas aceleradas. Plagg o ajudou a acalmar sua respiração acelerada, mas ele não conseguiu voltar a dormir. Passou horas revirando o corpo de um lado para o outro na cama, a inquietação do recente pesadelo ainda o atormentava sua mente perturbada.
[...]
— Adrien agreste... - a professora Bustier o chamou, já era a terceira vez essa semana que ele dormia no meio da explicação. - ADRIEN AGRESTE. VOCÊ ESTÁ DOMINGO NA MINHA AULA?
— Hã...? - o loiro acordou escutando o tom repressivo da professora - desculpe professora é que eu... - ele estava preste a inventar uma desculpa até Chloé o interrompeu.
— Professora, é que ontem ele ficou até tarde falando comigo no celular, ele estava me ajudando a escolher o melhor sapato para ir em um evento beneficente - disse a loirinha orgulhosamente, querendo passar uma imagem de boa moça. Adrien sentiu vontade de enfiar suas palavras goela a baixo, e ver como ela ficaria ao se engasgar com as palavras falsas e metidas.
— Como se você fosse em um evento beneficente, né Chloé? - retrucou Marinette revirando os olhos com deboche.
— CALADA DUPAIN-CHENG!!! - a riquinha colocou a mãos na mesa der maneira indignada.
— Chloé - a voz baixa de Adrien foi ouvida - por que você não esquece isso? Não vale apena brigar por uma coisa tão besta, idiota e irrelevante.
— Muito bem turma, vamos continuar. - disse a professora Bustier tentando chamar a atenção da turma, ela não era bem paga e aqueles alunos eram difíceis de lidar.
— Você tá atrevido hoje - falou Plagg saindo da jaqueta; quando adrien havia saído pra ir ao banheiro.
— Ela pode ter me ajudado, mas isso não significa que eu goste dela... - o rancor era evidente em sua voz.
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Um gato solitário [Reescrevendo]
Fiksi PenggemarAntes de tudo eu quero pedir desculpas pela minha PÉSSIMA gramática. *** Desde pequeno Adrien lida com variáveis problemas, desde à tragica morte de sua mãe Emily à sua relação com o seu pai, que não é um das melhores, com o mesmo chegando a ser bem...