Capítulo IV: Caos e lagrimas

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 Marinette, encontrava-se cabisbaixa sentada em uma cadeira da mesa, a garota ouvia diversas broncas de seus pais, que estavam muito preocupados com a demora da filha. Ademais, o fato da garota retornar para o lar na companhia de Cat noir, contribui muito para que os dois acharem que ela havia se envolvido em alguma encrenca.

 Sinto muito pais - disse a azulada cabisbaixa, com uma voz chorona. Cat noir apenas observa a situação de longe.

eu entendo que os senhores estejam muito preocupados com sua filha - o garoto finalmente se posicionou diante daquela conversa. - e não deveria defender ela. Mas, ela está em casa agora e tenho certeza que esta jovem donzela não fará isso novamente.

 É!- a azulada deu um grande salto da cadeira, de onde estava sentada. - eu não voltarei a fazer isso novamente, eu prometo! 

  Já que o assunto foi resolvido, receio que tenha chegado à minha hora de ir, tenham uma boa noite.  - o felino se disperdiu deles com uma reverência, já muito praticada pelo jovem loiro, o esverdeado inclinava-se para frente pondo um braço a sua frente e o outro, se posicionava, atrás de suas costas.

— Não quer ficar mais um pouco, Cat noir? - perguntou Sabine, com um sorriso simpático. 

— Seria uma honra... - respondeu o garoto de olhos verdes  envergonhado. - mas eu já demorei muito aqui.

— Por que está tão apressado jovem prodígio? - perguntou, a garota de chiquinhas, arqueando as sombrancelas.

— Acontece que eu já vou me transformar de volta - coçou a nuca envergonhado, ao passo que, um leve rubor tomou conta de suas bochechas.

 Isso não será nenhum problema, você pode se transformar no banheiro. - respondeu.

— Okay... - o loiro soltou um suspiro - Eu acho que posso ficar um pouco... - mais uma vez seu anel apitou.

A uns meses atrás (pra ser mais preciso 10 messes), Adrien havia notado que a duração de tempo tinha aumentado relativamente, não chegava a ser muito tempo, só um 10 minutinhos.
Não sabia se aquilo era algo comum do miraculous ou se tinha alguma influência do seu kwami naquilo.

[...]

 — Sua comida estava muita saborosa senhor Dupain-Cheng - respondeu, o rapaz, após comer uma porção da comida preparada pelo padeiro.

 Por favor me chame de Tom - o garoto assentiu com a cabeça. Logo em seguida, direcionou seu olhar para a comida.
Um silêncio se fez presente no ambiente, tudo que se ouvia no comodo era o leve tilintar dos talheres ao se encontrarem com os pratos, era um silêncio muito incomodo.
No entanto, o padeiro ao tentar quebrar aquele silêncio agoniante acaba por fazer uma pergunta meio invasiva - Cat noir, como é ser o super-herói mais gostoso de París? digo, Com certeza deve ter muitas garotas interessadas em você.

Sinto muito se- se alto interrompeu - Tom, mas não acho que nenhuma garota esteja realmente interessada por mim, elas são no máximo fãs.

 Você não tem que se explicar por nada, Cat noir - respondeu a mestiça - às vezes meu pai pode ser meio... - Marinete girou a palma de sua mão, na tentativa de que o loiro entende-se o que a ela queria dizer com aquele jesto.

— Okay, senhorita marinette.

— Por favor pare de me chamar de senhorita, donzela, dama ou qualquer outro título que pareça que tenha sido tirado de um livro de romance.

Um gato solitário [Reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora