Capítulo 4

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Antony

Peguei meu moleque no colo e segurei seu pé, coloquei ele meio que de cabeça para baixo, fazendo-o rir durante nossa brincadeira.

- Antony! Seu louco! - Emily gritou, tirou o menino de mim e me empurrou.

- O que foi? A gente tava brincando. Ele gostou. - me levantei, explicando.

- Brincadeira perigosa, Tony. - chamou-me como minha ex me chamava e isso doeu. Mas não demonstrei.

- Qual é, Emily. Eu tomo cuidado. - continuei de pé, tentando passar confiança.

Será se não posso cuidar do meu próprio filho e brincar com ele?

- Eu sei. Mas virar ele de cabeça pra baixo não me parece seguro. - defendeu seu ponto.

- Ele tava parcialmente virado. Eu tava segurando o corpo e o pé, ele não ia cair. - foi minha vez de me defender.

Ela foi saindo da sala, e eu a segui.

- Emily! Por Deus! Lucas é meu filho. Eu também tomo as decisões sobre ele. Eu tava tomando cuidado! - argumentei, percebendo que essa briga tinha uma finalidade: ela desejar ficar mais tempo na minha casa.

- Olha, Antony. Tem uma puta diferente a cada dia nessa casa. Eu não acho que a convivência delas com meu filho é uma boa. Não concordo com isso. - colocou Lucas na brinquedoteca, onde ele estaria seguro.

Saiu da brinquedoteca depois de ligar a babá eletrônica e fechou a porta. Ficamos nós dois do lado de fora.

- Emily? Elas nunca estão aqui quando Lucas vem. - fiz careta. - Você enlouqueceu? Meu filho vem antes da minha vida sexual.

- Ah, é? E agora que ele tá no quarto e não precisa de ti? Você vai chamar alguém pra comer? - levantou as sobrancelhas. - É isso que tu faz quando ele vem pra cá?

- Emy, pelo amor de Deus. Quando Lucas tá aqui minha atenção é inteira voltada pra ele. Eu não atendo ligação nem da empresa.

Me irritei. Insinuar que sou um mau pai me ofende. Sei que não sou.

- Sei. - deu um passo para frente. - Se você resistir... então eu acredito.

Franzi a sobrancelha, sem entender. E não demorou muito para que ela colasse o corpo no meu.

- Emily... - murmurei, segurando seus braços pronto para afastar ela de mim. - Meu filho vem em primeiro lugar.

- Então esquece o que eu disse. Eu acredito que tu és um bom pai. Mas quero você. - falou.

Comprovou meu ponto, ela só estava brigando para ter atenção.

- Nunca mais questione os cuidados que eu tenho com Lucas. - apontei o dedo na cara dela. - Entendeu?

Ela assentiu, que nem cachorro obediente. Segurei sua nuca com firmeza e aproximei nossos rostos, ela fechou os olhos sedenta por mim. Arrastei meu nariz no dela, com nossos lábios próximos, sua boca entre aberta entregava que ela queria mais. Porém, não beijei. Desci e beijei seu pescoço, sua mão já estava dentro da minha camisa. Arranhou de leve.

- Hoje não tem beijo. - avisei. - Hoje a gente vai fuder.

Carreguei ela até o sofá, sem me preocupar que alguém podia entrar ou ver pela janela. Tirei minha camisa, enquanto ela já estava despida quase completamente, estava apenas com um fio dental.

- Coloca logo. - suplicou, deitada embaixo de mim, enquanto eu me esfregava nela.

- Eu mando. - coloquei a mão no seu pescoço, enforcando.

Desci a outra mão, passeando pelo sei corpo nu, até chegar entre as pernas. Afastei a calcinha de lado e estimulei o clítoris. Vi ela se contorcer, gemer alto. Pedir por mais. Coloquei dois dedos dentro, depois mais um quando percebi que cabia. Movimentei lá dentro com a finalidade de fazer ela gozar.

Eu já estava louco, queria mais. Contudo, precisava castigar. Quando notei que ela esta a chegando ao ápice, tirei meus dedos.

- Antony... - gemeu.

Tirei meu cinto.

- Levanta as mãos. - ela, extasiada, não obedeceu. - Anda, caralho. - dei um tapa no seu
rosto.

Rapidamente ela voltou a si e levantou seus braços. Carreguei ela, colocando-a no tapete, uma amarração com o cinto nas mãos e prendi ele no pé da mesinha de centro.

- Tony, faz logo... - clamou.

- Fala. - mandei, desabotoando a calça e tirando ela. - Fala.

- Antony, eu te quero. Me fode. - acatou minha ordem.

Emily parecia uma prostituta. Gemia alto, me obedecia, era subjugada a mim. Nesses últimos anos, nunca estivemos juntos como casal. Mas ela sempre vem atrás de um pedaço de mim. Ela sempre me quer. E eu sempre realizo o desejo dela. É engraçado. Eu saio com mais da metade de mulheres no Rio e ela ainda vem atrás. Não se ama. Apenas me ama. Não reclamo disso.

Depois que me despi, me aproximei dela, ficando por cima.

- Já aprendeu a lição? - questionei, arrastando-me nela.

- Sim. - gemeu. - Para de me torturar.

Obedeci ela dessa vez. Eu já estava duro feito pedra. Estava estressado e precisava me aliviar. Coloquei nela de uma vez e movimentei rapidamente. Olhei pra baixo e a encontrei revirando os olhos. Percebi que seus gemidos estavam altos, tapei sua boca colocando minha cueca box nela. Emily não reclamou, ela nunca reclama.

Soquei fundo, sentido cada célula de mim tremer. Os olhos de Emy lacrimejaram, eu sabia que era prazer, ela estava arqueando a pelve, tentando prender sua perna na minha, tentando nos aproximar mais. Levantei sua perna esquerda colocando no meu ombro, me dando mais intensidade. Mais mobilidade.

Merda! Aquilo tava tão gostoso. Comecei a socar devagar, só pra sentir as diferentes formas. Estremeci. Emily teve um squirt, deixou tudo melado, deslizei pra mais fundo com mais facilidade. Não demorou muito para eu também sentir que ia gozar. Quando a sensação se aproximou, ela percebeu, entrelaçando sua outra perna no meu tronco. Tentei sair, mas o gozo deixa fraco, e eu não conseguia aguentar mais. Tentei tirar sua perna mas um braço meu estava apoiado no chão e o outro estava de mal jeito.

Não consegui segurar, Emily fez tudo isso pra eu gozar dentro. E conseguiu. Quando olhei pra ela, desesperado, pude ver um sorrisinho feio, mesmo com a cueca na boca, deu para percebê-lo.

Caralho, ela conseguiu o que queria.

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