Dakota Adamns uma jovem adorável e sorridente se vê em uma situação de desespero ao ver seus pais sendo mortos na sua frente, e a sua comunidade enteira ser dizimados, tudo que contruiram ser destruído é consumido pelo fogo
Após messes se preparando...
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Dakota
O escuro daquela cela estava quase me enlouquecendo, não sabia se era dia ou noite, e tinha uma música que se não fosse pelo meu estado seria uma ótima para escutar, mas não ali, não naquela situação desagradável, pelas refeições que fiz desde que me jogaram aqui eu chuto que já faz dois ou três dias que estou aqui, meu corpo ainda dói da luta que me trouxe até aqui, fiz o possível que estava ao meu alcance para melhorar os machucados, o possível que já não estava sendo o suficiente, alguns dos ferimentos precisavam ser realmente cuidados e saturados.
Sou despertada dos meus pensamentos quando escuto passos e vozes vindo de fora, assim que escuto a porta da cela sendo aberta me coloco de pé ficando em posição de ataque, o homem que está do outro lado e um dos que estavam na floresta quando fui atacada, ele tenta chegar perto mas eu não permito.
-Vamos garota, facilita aí eu não tenho o dia todo- Fala tentando se aproximar de novo, fingir que iria para cima dele só para vê-lo recuar, não pude segurar um sorriso com aquela situação
-Esta com medo? De uma pobre e indefesa "garota"?- A feição no seu rosto mudou na mesma hora- Nossa como você e sem graça, só estou bricando
-Anda logo, vamos!O Negan está te esperando- Dessa vez não houve êxito da minha parte, apenas juntei as minhas mãos para que ele as amarrasem com uma corda
-Você sabe que deveriam usar algemas né? Isso aqui eu solto rapidinho, ainda mais com esse nó frouxo- Levanto os pulsos mostrando para o homem a corda folgada em volta dos meus pulsos
Ele apenas puxou os meus braços e amarrou novamente a corda, assim que sai da cela levei as mãos aos meus olhos, aquela iluminação, mesmo que não fosse a luz natural do sol me deixou desconfortável, ainda mais depois de passar todo esse tempo dentro daquela cela.
Seguimos pelo corredor, tinham várias portas que deduzir serem celas por terem um espaço muito pequeno de uma para outra, o corredor não era tão extenso, mas era como labirinto, entramos em vários corredores, que me fez pensar que esse lugar por dentro era maior do que eu pensei quando o vi por fora, chegamos a um lance de escadas, enquanto subia, olhando para cima percebi que tinham mais andares do que pensava também, chegamos ao uma parte bem grande, aqui não havia corredores, apenas um vão enorme, pelo que pude ver olhando para uma das portas abertas, era o térreo.
Tinha várias pessoas reunidas ali ajoelhadas, me olhavam como se eu tivesse cometido um crime, e eu realmente cometi, mas quem se importava? O mundo já havia caído mesmo, a medida em que seguíamos pelo meio da multidão comecei a ouvir um assobio, que eu conhecia muito bem, levantei o olhar para ver com os meus próprios olhos o homem ao qual me preparei todos esses meses para matar, em cima da plataforma com pose de dono do mundo, segui pela escada até chegar ao seu encontro.
