nova chance

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Pov s/n

– você precisa dormir, já está tarde!– Clint falou encostado na porta da sala.

– não estou com sono.– limpei os olhos.

– pensando nela outra vez?– perguntou se sentando ao meu lado no sofá.

– talvez.– respondi baixo.

– ela não iria querer te ver sofrendo, ela iria querer que você seguisse sua vida, e não que ficasse sofrendo.– levantou minha cabeça.– ela iria querer que você encontre um novo amor.

– ela foi a única que eu realmente amei em toda minha vida, e como o amor que você sente pela Laura. Eu não posso substituir.– respirei fundo.– talvez eu encontre outras pessoas, mas nenhuma será ela! Porque ela é única, a única que tem meu coração por completo.– deixei uma lágrima escorrer.

– infelizmente não tem como trazer ela de volta.– meu amigo lamentou.– a única coisa que resta são as lembranças, então sempre se lembre dos momentos felizes. A saudade vai apertar, mas lembre que ela deve estar torcendo por você, onde quer que esteja.– deixou um beijo em minha cabeça antes de levantar.– vá para o seu quarto descansar! Amanhã cedo seu pai vem te buscar para voltar ao kamar-taj.

Suspirei me levantando, fui até meu quarto me arrumar para dormir, mesmo não querendo.

Me deitei na cama e fechei os olhos, deixei que meu corpo relaxasse sobre o colchão, e em pouco tempo adormeci.

Despertei com alguns sussurros no pé da cama, mas não ousei abrir meus olhos. O ambiente tinha um cheiro diferente da casa do Clint, mas era familiar, a cama também parecia diferente, juntamente dos lençóis.

Então eu abri meus olhos.

Eu estava em um quarto totalmente diferente, moderno.

Em um pulo eu já me sentei na cama, em um reflexo de defesa minhas mãos já se prepararam com a magia para atacar.

Quando olho para frente não pude acreditar no que via, desfiz a magia em minhas mãos e arregalei os olhos.

– não precisa se assustar, não vamos te fazer mal algum.– Steve falou calmamente.

– é! Eu sei disso!– respondi um pouco confusa.– eu tô morta?– perguntei desesperada ficando de pé ao lado da cama.

Eu não poderia estar, não agora, eu tenho meu pai e ele precisa de mim. Quem vai cuidar do aranha? Eu não podia, não agora.

– não! Você não está, por que acha isso?– Tony perguntou com confusão no rosto.

– porque vocês estão!

– como assim?– uma voz veio da porta.

Ela estava ali, entrando por aquela porta, vestida com uma legging e um moletom. Era como se eu voltasse no tempo. Seus cabelos eram compridos, totalmente ruivos, mas estavam presos em uma trança.

– Natasha!– seu nome saiu de minha boca sem eu notar.

As lágrimas brotaram no canto dos meus olhos, e um bolo se formou em minha garganta. Eu não podia acreditar que depois de três anos de sua morte, eu estava vendo ela em minha frente, em carne e osso.

– sim, mas quem é você?– cruzou os braços.

Ok! Isso foi como uma facada no meu peito.

– você não sabe quem eu sou?– perguntei querendo chorar.

– não! Não faço a mínima ideia. Nós apenas te encontramos jogada aqui por perto do complexo, eu nunca te vi antes. Como me conhece?– enrugou a testa.

One-shots Natasha Romanoff Onde histórias criam vida. Descubra agora