PAIXÃO PLATÔNICA

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S/n já ouviu várias vezes histórias de pessoas que tiveram uma paixão platônica, ela só não sabia que isso poderia acontecer com ela, ainda mais sentindo isso por sua melhor amiga.

S/n e Natasha cresceram praticamente juntas, seus pais sempre foram muito amigos, elas estudam juntas desde sempre, entraram na creche juntas, no fundamenta 1, fundamental 2, e agora estão no 3 ano do ensino médio.

S/n desde os 15 anos, tinha uma certa dificuldade em saber sua sexualidade, ela já namorou com vários garotos, mas nunca esteve realmente interessada neles. As vezes se pegava olhando para algumas garotas da escola, e se sentia estranha.

Com 16, ela finalmente aceitou quem era, se assumiu apenas para sua melhor amiga, que a aceitou sem pensar duas vezes.

A garota sempre se sentiu estranha na presença de sua melhor amiga, só não imaginava ser apaixonada pela mesma, até Natasha começar a namorar seu irmão, foi aí que percebeu tudo. Todas as vezes que ficou com ciúmes dos ficantes da ruiva, ou de todas as vezes que ela falava sobre algum garoto.

----s/a, porque você tá chateado comigo.---natasha chegou perto da garota que colocava seus materiais no armário.

----não é nada tasha.---trancou a porta de metal.

----como não é nada, você tá distante ultimamente.---correu atrás da c/c que já estava andando para a classe.

----tô me sentindo excluída Natasha, você e o Steve vivem saindo, você não tem mais tempo pra mim.--- suspirou virando para a ruiva.

----desculpa, eu não sabia.---abaixou a cabeça.

----eu só queria a minha melhor amiga de volta, sinto falta de quando saía só eu e você para as baladas, nos divertirmos sozinha sem ninguém, hoje pra todo lugar que a gente vai, o Steve tem que ir junto. Eu já tô cansada disso.---entrou dentro da sala de aula, deixando a ruiva sozinha.

[...]

Natasha esperava pela amiga do lado de fora da escola, queria conversar, resolver as coisas, e chamar ela para sair só as duas.

S/n acabou ficando presa dentro da sala de aula, não havia compreendido algo da matéria e pediu ajuda da professora.

---- amor! Estava te procurando, o que acha de sairmos.--- Steve encontrou a ruiva.

---- desculpa ste, eu já combinei de sair com s/n.--- mentiu.

Não que fosse totalmente mentira, ela pretendia chamar a amiga para sair, mas não havia nada combinado.

---- podemos ir nós três então.--- sorriu.

---- é que eu queria sair um pouco só com ela, sinto falta de sair com ela sozinha.--- explicou.

---- tudo bem, depois me liga.

– claro, até!– se despediu brevemente.

Ficou ainda por muito mais tempo esperando por s/n, e por um momento até pensou em ir embora pela demora.

– Nat! O que faz aqui? Já foram todos embora.– a garota finalmente apareceu.

– estava te esperando, estava pensando em te chamar para irmos ao cinema, o que acha? Depois ir na minha casa e fazermos uma noite das garotas.– sorriu.

– ah, claro! Steve está nos esperando?

– Steve foi embora, ele não vai participar hoje, vai ser só eu e você!– sorriu.

S/n sentiu seu coração disparar, só com o simples pensamento de ficar sozinha o dia todo com a ruiva.

– só eu e você?

– sim! Só eu e você, o que acha? Faz tempos que não fazemos algo juntas, Steve sempre está por perto.

– é, isso é verdade. Mas então vamos né? Temos que ver o horário do cinema, certo?

– sim!– Natasha falou sorridente pegando na mão da amiga e a puxando.

[...]

A tarde foi super divertido para as garotas. Elas andaram pelo shopping antes do cinema, zoaram e depois entraram para assistir o filme escolhido.

E agora estavam no quarto de Natasha, sentadas na cama da ruiva, comendo doces e conversando.

– eu acho que quero terminar.– a Romanoff soltou assuntando s/n.

– o que?

– eu...estou pensando em terminar com o steve.– repetiu.

– por que? Vocês parecem tão bem.

– eu sei, mas não acho que gosto tanto assim dele.– suspirou.

– bom, então siga seu coração, se é isso mesmo que você quer.

Ambas estavam muito próximas uma da outras, sentadas lado a lado. Em um momento as duas viraram os rostos ao mesmo tempo, deixando seus narizes muito próximos.

Em um impulso s/n beijou Natasha, que no começo se assustou, mas logo retribuiu, sem medo das consequências depois.

A ruiva agarrava o pescoço da garota, querendo muito mais daquele beijo, e a Rogers não estava diferente, enquanto segurava a cintura da Romanoff.

– amor, sua mãe me deixou subir aqui, ela me disse que você e.....

No mesmo instante se separaram, olhando assustadas para a porta do quarto, onde agora Steve estava de pé paralisado.

– que porra é essa?– perguntou começando a ficar bravo após perceber o que havia flagrado.

– não é nada demais.– s/n tentou falar.

– nada demais? Você estava com a língua enfiada na goela da minha namorada, isso é nada demais?– exclamou com raiva.

– Steve se acalma!– pediu.

– como eu vou me acalmar depois de ver que a minha própria irmã estava me colocando um chifre?

– me desculpa Natasha, isso é culpa minha Steve, não a culpe por isso, e pode continuar descontando sua raiva em mim.

– s/n...

– não Nat, eu te agarrei, peço desculpas. Prometo nunca mais falar com você.– pegou sua bolsa.

S/n se apressou em sair da casa dos Romanoff, pois sabia que Steve acreditaria naquilo, e que logo Natasha e ele se acertariam.

Então ela teria que se contentar em ser apenas amiga da ruiva, ou talvez nem isso seria mais.


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Oi amores, tudo bem?

Vindo aqui com mais um imagine parado nos rascunhos.

Tenho só 59 publicados, sendo que nos rascunhos eu tenho um total de 77, ou seja, 18 imagines que eu não postei.

Então estou querendo terminar todos os imagines parados e postar, e esse é o primeiro, que tá aqui desde maio do ano passado.

Não foi revisado, então deve estar uma grande bosta. Mas depois eu arrumo.

É isso beijos até amanhã talvez.

One-shots Natasha Romanoff Onde histórias criam vida. Descubra agora