– amei as flores!
S/n sem acreditar virou para trás, seus olhos se encheram de lágrimas, e sua voz saiu fraca.
– Natasha?
A mais nova andou até a ruiva, quase tropeçando em algum galho caído no chão.
– como?– tocou no rosto da mulher.
– eu não sei.– segurou o pulso de s/n, apreciando o carinho.
– eu vi....você se jogar....eu vi...vi seu corpo sem vida...como?– deixou algumas lágrimas caírem.
– eu lembro disso. Quando cheguei no chão, tudo ficou escuro, eu morri, mas então eu ouvi uma voz, dizendo que não era minha hora ainda, e que eu tinha muito para fazer ainda nesse mundo. Então eu vi uma luz forte, e acordei, a quatro anos.– contou.
– se você acordou, onde esteve todo esse tempo? Por que não procurou ninguém?– tocou novamente a ruiva, querendo ter certeza que ela realmente estava ali.
– eu não lembrava, acordei sem memória nenhuma. Uma família muito humilde me encontrou jogada no meio do nada, e eles me ajudaram, durante todos esses anos.– segurou na cintura da mais nova, que persistia em tocar Natasha.
– como você recuperou a memória?
– eu tinha muitos flashes de memória, atravéz de sonhos. Em um desses sonhos, eu vi esse cemitério, essa lápide, então eu vim até aqui, faz duas semanas. Eu te vi, e naquele momento minha memória voltou, mas eu não falei nada, até hoje.– tocou o rosto de s/n.
A mais nova não falou nada, apenas abraçou fortemente a ruiva, chorando por ela estar viva.
– eu pensei que tinha morrido, eu chorei todos os dias, não teve um dia se quer que eu não lembrasse de você.– chorou contra o ombro da mais velha.
– eu tô aqui agora, e não vou mais sair.– sussurrou, sentindo uma vontade de chorar junto com a mulher em seus braços.
– você soube....
– eu sei, sobre Tony e steve.– olhou para o chão.
– clint... Ele sente muito a sua falta.– se afastou da ruiva.
– eu vou conversar com ele, estou com muita saudade.
Ela permaneceram caladas, olhando uma para outra, sem saber exatamente o que fazer.
Nunca foram próximas, nunca tiveram realmente uma amizade, e era estranho para Natasha, ver a mulher que ela achou que a odiava, ali, chorando em saber que estava viva.
– você nunca me odiou?– Romanoff perguntou, lembrando das palavras de s/n.
– você...você ouviu, não ouviu?
– é, eu ouvi, e li cada carta que vc deixou dentro daquela caixinha.– apontou para a pequena caixa de plástico, que estava fechada com alguns envelopes dentro.
– é pra não molhar com a chuva.– desviou um pouco do assunto que sabia que aconteceria.
Natasha continuava olhando para s/n, esperando que ela dissesse algo.
– eu escrevi algumas dessas cartas antes de vormir, e as outras eu escrevi em casa dia que me sentia triste e sozinha, nos últimos quatro anos.– abaixou o olhar.
– tudo que você falou, sobre... Me amar... é verdade?
S/n paralisou no lugar, não tendo coragem de olhar para o rosto da ruiva, não querendo dizer sobre aquilo. Mas sabia que não haveria saída.
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One-shots Natasha Romanoff
Hayran KurguVários one-shots de Natasha Romanoff. Muita boiolagem, choro, depressão e momentos de paz. Leitora×natasha romanoff