destino 2

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amei as flores!

S/n sem acreditar virou para trás, seus olhos se encheram de lágrimas, e sua voz saiu fraca.

– Natasha?

A mais nova andou até a ruiva, quase tropeçando em algum galho caído no chão.

– como?– tocou no rosto da mulher.

– eu não sei.– segurou o pulso de s/n, apreciando o carinho.

– eu vi....você se jogar....eu vi...vi seu corpo sem vida...como?– deixou algumas lágrimas caírem.

– eu lembro disso. Quando cheguei no chão, tudo ficou escuro, eu morri, mas então eu ouvi uma voz, dizendo que não era minha hora ainda, e que eu tinha muito para fazer ainda nesse mundo. Então eu vi uma luz forte, e acordei, a quatro anos.– contou.

– se você acordou, onde esteve todo esse tempo? Por que não procurou ninguém?– tocou novamente a ruiva, querendo ter certeza que ela realmente estava ali.

– eu não lembrava, acordei sem memória nenhuma. Uma família muito humilde me encontrou jogada no meio do nada, e eles me ajudaram, durante todos esses anos.– segurou na cintura da mais nova, que persistia em tocar Natasha.

– como você recuperou a memória?

– eu tinha muitos flashes de memória, atravéz de sonhos. Em um desses sonhos, eu vi esse cemitério, essa lápide, então eu vim até aqui, faz duas semanas. Eu te vi, e naquele momento minha memória voltou, mas eu não falei nada, até hoje.– tocou o rosto de s/n.

A mais nova não falou nada, apenas abraçou fortemente a ruiva, chorando por ela estar viva.

– eu pensei que tinha morrido, eu chorei todos os dias, não teve um dia se quer que eu não lembrasse de você.– chorou contra o ombro da mais velha.

– eu tô aqui agora, e não vou mais sair.– sussurrou, sentindo uma vontade de chorar junto com a mulher em seus braços.

– você soube....

– eu sei, sobre Tony e steve.– olhou para o chão.

– clint... Ele sente muito a sua falta.– se afastou da ruiva.

– eu vou conversar com ele, estou com muita saudade.

Ela permaneceram caladas, olhando uma para outra, sem saber exatamente o que fazer.

Nunca foram próximas, nunca tiveram realmente uma amizade, e era estranho para Natasha, ver a mulher que ela achou que a odiava, ali, chorando em saber que estava viva.

– você nunca me odiou?– Romanoff perguntou, lembrando das palavras de s/n.

– você...você ouviu, não ouviu?

– é, eu ouvi, e li cada carta que vc deixou dentro daquela caixinha.– apontou para a pequena caixa de plástico, que estava fechada com alguns envelopes dentro.

– é pra não molhar com a chuva.– desviou um pouco do assunto que sabia que aconteceria.

Natasha continuava olhando para s/n, esperando que ela dissesse algo.

– eu escrevi algumas dessas cartas antes de vormir, e as outras eu escrevi em casa dia que me sentia triste e sozinha, nos últimos quatro anos.– abaixou o olhar.

– tudo que você falou, sobre... Me amar... é verdade?

S/n paralisou no lugar, não tendo coragem de olhar para o rosto da ruiva, não querendo dizer sobre aquilo. Mas sabia que não haveria saída.

One-shots Natasha Romanoff Onde histórias criam vida. Descubra agora