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Russo

— Me liga, amor. - a morena me disse levantando o short apertado que usava, com as pernas bambas.

Isso que, ela nem gozou.

Só precisava me aliviar, comi ela pensando na Ruiva que não sai da minha cabeça, toma no cu.

Essa porra fez macumba, só pode.

Subi na moto e coloquei o capacete, dando partida pra casa da Layane, precisava ver a Ruiva hoje.

Queria comer mesmo fiote, minto não.

Depois que eu catar a ruiva, largo mão.

Desci da moto e coloquei o capacete sobre ela, assim que me virei vi a porta abrir, e de lá saiu a Ruiva que tem tomado meus pensamentos.

Com uma camiseta grande demais pra ela, que ia até o meio de suas cochas, os cabelos ruivos presos em um coque mal feito e meias nos pés.

Até assim a filha da puta consegue ser linda, menor.

Assim que me viu, a garota empalideceu como todas as vezes, tô ligado que Camila envenenou a mente dela legal, po.

— Coé boneca, falei que a gente ia terminar aquela parada. - caminhei até ela, lentamente enquanto a mesma se afastava, até bater na porta da casa.

— Russo.. acho melhor você ir embora, sabe, tá tarde e.. - parou no meio da frase, engolindo seco quando eu a prensei na parede.

— Porque tá fugindo de mim, boneca? - aproximei meu rosto do seu, abaixando meu corpo pra ficar cara a cara com ela.

A Ruiva ofegava, tentando buscar uma saída.

— Você é casado, isso não é certo.. - olhou em meus olhos, brisei legal nela, linda pra caralho.

— Não, não sou, é só ela que acha que ainda temos alguma coisa, boneca, eu estou completamente livre... - coloquei uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha. - pra fazer oque eu quiser.

Ela engoliu seco, seu peito subindo e descendo, levei a mão até seu queixo, passando o polegar sobre seus lábios delineados e envolvi minha mão em seu pescoço, fazendo uma leve pressão e trazendo a garota para mim.

Ela estava tão mole em minhas mãos.

Seus olhos se fecharam instantaneamente, e eu soltei uma risadinha sarcástica, sabendo que ganhei.

— Você é uma tentação, Isadora. - disse antes de colar nossos lábios, quase soltando a porra de um gemido por sentir aquela carne macia contra minha boca.

Levei minha mão livre até sua cintura, trazendo seu corpo até o meu enquanto fazia uma pressão considerável ali.

Minha língua invadiu sua boca e senti e ouvi um som manhoso sair da garganta da mesma, enviando uma mensagem direita pro meu cacete, duro como pedra.

A pequena mão da garota pousou sobre meu peito, quando eu a puxei para mais perto, agarrando seus fios e dando uma leve puxada, Isadora mordeu meus lábios e voltou a me beijar, dessa vez com mais fogo.

Se ela soubesse oque se passa em minha cabeça, não ficaria tão colada a mim.

Sentia seus biquinhos empinados e enjirecidos cutucando meu peito, a falta de um sutiã deixou visível o quanto ela estava excitada.

Subi minha mão por dentro da camiseta da Ruiva e apertei sua cintura, sentindo sua pele quente e macia em minhas mãos.

Quando o fôlego faltou, sua boca se separou da minha e a garota encarou meu rosto, com os lábios inchados e vermelhos, os cabelos ruivos bagunçados, desgraçada linda.

Como um choque de realidade, se afastou de mim, colocando as mãos sobre a boca com os olhos arregalados.

— Ei, ei, oque foi, Ruiva? - puxei seu corpo pra mim novamente, mas ela desviou do meu toque.

— Isso foi um erro, não vai se repetir. - disse gaguejando, ainda com a expressão assustada.

Soltei um risinho cínico, se ela pensa que é assim, bom pra ela.

Essa garota tá na minha mão, fiote.

— Isadora.. Isadora, não vai se livrar de mim tão facilmente, ruivinha. - dedilhei seu rosto macio, sentindo falta de seus lábios nos meus.

Tão gostosa, tão ingênua.

— Tenha uma boa noite, Russo. - disse engolindo seco e se afastando de mim, abriu a porta e a fechou em minha cara.

Essa garota tá me enlouquecendo, nunca tratei mina nenhuma com tanta calma antes.

Essa macumba vai passar quando eu conseguir levar ela pra cama, tudo vai se resolver.

Peguei um bolado no bolso e levei até a boca, ascendendo em seguida.

Preciso me aliviar, vou atrás da Milena, ali não tem consideração nenhuma pela Camila e senta pro bandidão aqui sempre que eu rendo pra ela.

Foi a foda inteira pensando na Ruiva, moleque.

Eu precisava fode-la, fode-la até não aguentar mais.

E oque eu quero, eu consigo.

Entre linhas [F]Onde histórias criam vida. Descubra agora