Russo
Encostei na resenha do Galego depois de dar uma passada na minha goma, meu coroa ia ficar uns dias aqui e já tava fazendo sucesso com as novas da quebrada.
O coroa tá velho mas não tá perdendo não, fiote.
Tava em uma rodinha com os caras, papo vai, papo vem, só sai caô.
— Layzona também tá um pitel em, tá loco. - R7 comentou comendo levando a bebida até a boca.
— Te liga mané, mina do parceiro e tu falando merda aí, raspa canela do caralho. - Fininho disse dando um tapa em sua nuca, fazendo a rapaziada rir.
Rafael era assim po, presta não.
Ascendi um e coloquei meu isqueiro no bolso, olhei em volta e encontrei a ruiva com o olhar.
Só de ver a garota meu pau já pulsa, toma no cu.
A mesma ria sem parar com a Paty do seu lado, sorriso bonito do caralho po.
A ruiva era uma tentação, e tô ligado que não era só pra mim, tentação pra quem visse a menina.
Chapadão nunca viu beleza dessa, po.
Alguns minutos encarando a menina e ela finalmente me olhou, ficando vermelha no mesmo instante.
Dei um sorrisinho vendo que tava mexendo com ela, sentindo um incômodo na calça, pensamentos impuros invadindo minha mente.
Mó caô, novinha demais po.
— Russo, Sabiá tá onde? - uma morena alta apareceu na roda, atraindo olhares dos caras, inclusive meu, gostosa pra caralho po.
— Coroa tá lá em cima. - soprei fumaça e observei ela subir as escadas arrumando a saia no rabão dela.
Vanessa, se não me engano.
Meu olhar foi tomado pela Ruiva mais uma vez, que se levantou e seguia pra cozinha da casa, observei o rabão da menina naquele vestidinho pequeno.
Bundão da porra, menor.
Abandonei os crias e fui atrás da minha presa, que tava inclinada no freezer procurando alguma coisa.
— Poxa Ruivinha, essa visão toda, só pra mim? - minha voz assustou a menina, que se virou rápido fechando o freezer.
— Ru-Russo.. - disse gaguejando, me aproximei da menina devagar e coloquei as mãos sobre o freezer, prendendo ela ali, fazendo a mesma se inclinar para trás.
— Coé Ruiva, tá nem ligada no que tá me causando, né não? - coloquei seus fios ruivos para trás de seu corpo e passei o nariz pela pele de seu pescoço pálido.
Cheirosa pra caralho, um doce sem ser enjoativo.
— Como assim? - seus olhos claros se voltaram pros meus, e os meus caíram sobre seu grande decote, sentia meu cacete endurecendo a cada segundo que se passava.
Essa menina fez uma macumba do caralho, fiote.
— Ta me tirando do controle, Isadora. - mordisquei seu maxilar e a mesma suspirou, tentando se afastar de mim.
— Russo.. - interrompi ela, levando uma mão até sua cinturinha.
— Boneca, se tá me deixando louco. - suspirei beijando sua bochecha e olhei pra baixo, vendo-a esfregar as coxas uma na outra.
Dei um sorriso satisfeito.
O aperto em minha calça se tornou pior ainda, imaginando sua bucetinha apertada e encharcada, como ela deve estar agora.
Escutei seus suspiros mais uma vez, e assim que levei uma das mãos até suas cochas roliças, um tiro foi disparado, fazendo a menina em meus braços dar um pulinho e me olhar assustada.
Passei a mão pelo rosto irado e deixei um beijo no canto de seus lábios, dizendo antes de sair:
— Mais tarde vamos terminar isso, boneca. - sai da cozinha e cheguei até a sala, vendo meu coroa com a arma apontada pro Kekel, que pressionava a perna, sangrando.
— Qual foi? - cheguei no meio, sabia que meu pai não me devia satisfação do que tava fazendo, porque esse morro é mais dele do que meu, porém eu tinha que entender.
— Vacilação, tava em cima da minha mulher e ainda veio peitar bandido nessa porra! - gritou chutando o noia que se contorcer, urrando.
— Qual foi, Kekel? Tá querendo tirar onda com o patrão agora, fiote? - Galego disse levantando o cara pela gola da blusa, depois da ordem de jogar o cara na rua.
Agora, me deixe raciocinar.
Sabiá, depois de décadas, tem uma nova fiel?
Essa é boa.
Olhei pra Vanessa no canto da sala assustada enquanto Layane abraçava ela, minha madrasta é gostosona po, pegava.
Neguei com a cabeça e quando me virei pra ir atrás da ruiva, Camila apareceu irada em minha frente.
— Rosinha me contou que tu tava com puta aqui, Russo! Já falei que não quero tu com piranha nenhuma, eu - interrompi a mulher agarrando o braço dela e puxando pra fora, ela gemeu de dor e me seguiu.
— É o seguinte, ou tu se comporta nessa porra ou vai passar vergonha na frente de geral, postura Camila! Tá maluca? Perdeu a noção de com quem tu tá falando, piranha? - pressionei ela na parede, que me encarou assustada.
— Hoje tu não pisa mais na minha casa, tá escutando? A partir de hoje, o posto de fiel não é mais seu, Camila, e se tu for espalhar conversinha fiada, tu morre. - apontei o dedo na cara dela e sai de lá, felizão.
Não aguentava mais neurose na minha cabeça, essa loca pesa a mente de bandido e vem dar uma de bandidona.
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Entre linhas [F]
Teen Fiction+16 | 𝕮𝖔𝖒𝖕𝖑𝖊𝖝𝖔 𝖉𝖔 𝕮𝖍𝖆𝖕𝖆𝖉𝖆𝖔, 𝕽𝖎𝖔 𝖉𝖊 𝕵𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔. Russo nunca pensou que alguém fosse conseguir dominar seus pensamentos, até sentir seus olhos brilharem ao conhecer a ruiva das bochechas coradas.