Capítulo 7- Motel- parte II

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Nota da autora: Por favor, leiam esse capítulo escutando a música sugestiva da playlist logo acima., foi inspirado nela. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Mas na verdade queria colocar a música tema da Simone aquela: Oh buceta desgraçada. Mas achei pesada pra cá. KKKKKKKKK

⚜️⚜️⚜️

Soraya

Simone correu assustada para pegar o primeiro roupão que deixávamos a disposição de todos os nossos clientes, ela estava tentando dizer algo mas o susto acabou não deixando. Agora estou me sentindo mal, ela realmente estava se sentindo assustada.

Com toda vergonha que agora me atingiu em cheio levantei rápido e pra piorar a música tocada na grande televisão era "você me vira a cabeça ".

Eu definitivamente odiei a playlist desse motel.

— Professora, me desculpa. Eu acabei ficando nervosa e entrei aqui, mas não imaginava que tinha alguém aqui.

Mentir, eu sabia que ela estava ali. E sem o marido

— Soraya, isso é tão embaraçoso, se eu tivesse aqui com o meu marido em um ato sexual seria mais. O quê te deixou nervosa?

Agora ela me olhava mais compreensiva enquanto se aproximava, mas estava visivelmente nervosa, assim como eu.

— Desculpa, não quero mais atrapalhar, eu preciso ir

Minha mente gritava para ela pedir pra ficar.

— Bom, eu estava me vestindo pra ir embora, então não me atrapalhou. Anda, me conte, o quê aconteceu?

— O seu marido não vai voltar?

— Ele recebeu uma ligação de emergência, trabalho, sabe como é essas coisas.

Ela disse desviando o olhar.

E a playlist seguia sugestiva, o pessoal gostava da Alcione, pois agora tocava "Depois do prazer".

— Eu acabei de pegar meu ex futuro marido na banheira pelado com outra —finalizei sorrindo nervosa.

— Nossa, Soraya. Eu jurava que seria o contrário, você e sua amiga, achei que, sei lá, vocês duas.

— Débora? Não. Já falei que eu sou o chaveirinho hétero dela.

Hétero nunca saiu da minha boca de forma tão mentirosa, pois o quê eu estava pensando sobre ela e a langeri não era nada hétero.

— Eu sinto muito, no motel da sua família ainda.

— É, pra você ver. Bom, eu acho que já vou, desculpa novamente.

Para minha felicidade ou não, a porta travou.

— Ué, não tá abrindo, Simone

— Deixa eu ver.
Ela girou a maçaneta com força, mas nada.

— Pelo visto vamos ter que ligar para a recepção para vir abrir.

Ela foi em direção ao telefone

— Não estão atendendo, Soraya. E agora?

Não podia expressar a felicidade que aquilo me trouxe.

— Vamos esperar mais um pouquinho pra ligar, eles vão resolver.

Sentei na cama incomodada, Simone sentou na poltrona na minha frente cruzando as pernas um pouco mais apreensiva.

Ficamos longos minutos tentando evitar o olhar uma da outra, tava complicado ficar daquele jeito, o quê estava mesmo pretendendo fazer? Qual seria o meu próximo passo? Eu causei aquela situação embaraçosa.

Professora Tebet - Soraya e Simone TebetOnde histórias criam vida. Descubra agora