SorayaSegundo Zygmunt Bauman, nós vivemos em tempos líquidos, tempo esse que as coisas não passam de meras conexões, onde tudo pode ser muito instável, como se fosse água que passasse pelos nossos dedos com tanta facilidade, o difícil era encontrar algo sólido ou melhor, o difícil era transforma essas meras conexões em algo real.
Eu sei, sou uma eterna emocionada, minha noite com Simone, não passou disso, uma noite, talvez com Lucero tenha acontecido o mesmo. Mas a culpa me bateu em cheio, as coincidências da vida são terríveis.
Eu sentir como se tivesse traído Lucero, aquilo estava doendo tanto, eu não sabia como lidar com tudo isso, se ia tirar satisfação, se eu me vingaria, se eu fizesse dona Lucero me dar uma informação.
Mas eu não tinha esse direito, ela acabou de perder sua única filha, mal conseguia ver as coisas dela, como ela se sentiria se eu perguntasse da pessoa mais influente sobre a morte da filha?
Mas uma coisa eu faria, faria Simone parar de ser tão fuleira assim com as pessoas, que direito ela tinha, como ela conseguia ser assim? naquele dia do bar, no dia que Lucero se matou ela claramente estava sentindo culpa e ceús eu tentei animar ela, nunca vou me perdoar por isso.
Terminei de recolher todas as coisas, peguei todos os desenhos do baú e sair rápido de lá. Pedir para o meu motorista me ajudar e agradeci dona Lucero sobre todas as coisas, prometi também que viria lhe visitar mais vezes.
O clima na minha casa ainda estava tenso, pelo menos pra mim, pois minha mãe seguia por aí como se nada tivesse acontecido, agia tão natural, chegava a ficar assustada, mas o quê se esperar de uma mulher de político? ela fazia questão de receber César que ainda insistia em falar comigo.
♦♦♦
Eu estava nervosa durante o percurso para a faculdade, veria Simone, teria que explicar muitas coisas para Débora, teria que não ser covarde, teria que ser adulta.
Assim que o carro parou vi Simone se despendido do marido aos beijos, como será que era essa relação? fico me perguntando se em algum momento da vida ele não percebe. Mas o cara deixa ela no meio da noite em um quarto de motel pra simplesmente ir trabalhar? isso não entrava na minha cabeça.
Sair do carro fazendo ambos virarem sua atenção a mim, os olhos de Simone pareciam soltar pra fora, tentei ignorar, mas eu só estava fugindo mesmo.
Simone era um vicio que ainda eu não tinha encontrado a cura e me acabaria aos poucos se eu não tomasse alguma atitude.
Quando olhei Débora vindo em minha direção rápido tentei ser forte e segurar tudo o quê eu estava sentindo, mas eu desmoronei, não importa o pessoal ao redor, eu precisava desmoronar no colo de alguém que eu confiasse.
—E foi assim, Débora
Estávamos no banheiro da universidade, Débora ainda tentando encontrar palavras de tudo que soube até agora, só deixei de fora Lucero e seu suposto envolvimento com Simone.
Eu falaria isso mais adiante
— Eu ainda estou tentando engolir a agressão, o segurança particular, a ruiva com César, mas o sexo com Simone me surpreendeu, Soraya eu simplesmente estou em choque.
— Eu sei, nossa, como eu sei.
— Isso é muito aleatório, tipo muito mesmo. Ela é casada também, eu estou simplesmente sem palavras—Débora gesticulava as mãos surpresa—mas valeu a pena?
— Eu gozei, se eu falar pra você que foi um sexo qualquer, eu estaria mentindo, foi incrível.
— E como pensa em lidar com tudo isso agora?
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Professora Tebet - Soraya e Simone Tebet
FanfictionEssa não é uma história de amor! 🔞 Obra extremamente fictícia