Capítulo 12 - Bar

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Alerta de gatilho: esse capítulo contém abuso sexual, se você sente gatilho com isso, por favor, não leia‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️

Música recomendada para o capítulo na playlist.

Soraya

— Soraya, como você entrou aqui? eu me distrair só uns instantes.

Ainda olhava surpresa todas as minhas obras naquela mini-sala

— Você não jogou no lixo —  esbocei um sorriso de canto.

— Joguei o quê? o meu desenho? - Simone me olhou confusa — eu disse que eu tinha gostado, não teria porque jogar.

— Naquele dia na sorveteria, vi você tirando um papel da bolsa e jogar no lixo

— Você e seus pré-julgamentos sem provas — sorriu balançando a cabeça em negativo — você ao menos foi no lixeiro ver qual papel eu joguei? — balancei a cabeça negando — sabia! aposto que ficou me praguejando durante esse tempo todo. Eu tenho muitos papeis na minha bolsa, um específico estava machucando o seu desenho, então joguei ele, foi isso.

Sorrir sem graça baixando a cabeça, eu realmente tinha amaldiçoado ela

— Como você sabia que essas pinturas eram minhas?

Fui em direção a todas, olhando admirada uma por uma.

— Digamos que eu liguei a televisão no momento certo, vi você dando a entrevista, logo associei. Eu realmente te acho uma artista incrível, compraria quantas fossem necessárias.

Aquilo de certa forma me desarmou, independente do rancor todo que eu sinto por Simone, o amor é bem maior, essa loucura de ter comprado tudo me deixou tão eufórica por dentro, mas eu não podia me deixar levar por palavras bonitas. Simone me machucava, me machucava muito.

Minha mente é sacana, meu ar está preso, eu precisava sair daqui.

— Soraya, você voltou com César?— Simone soltou sem enrolação

— Se eu voltei, o problema seria de quem?

— Depois de tudo o quê ele fez, você vai se rebaixar a isso?

— Não te entendo, Simone. Você não está em posição nenhuma de falar algo.

Sair depressa da sala embutida, quando sentir sendo puxada pra trás.

— Não vire as costas enquanto eu estiver falando com você — Simone me olhava com um misto de raiva, tristeza e outras coisas que eu não conseguia identificar.

Simone era confusa.

— Simone, por favor, me deixa ir embora — disse com a voz já embargada.

— Eu não consigo, Soraya — vi seus olhos marejados

— Você consegue sim, você já fez isso uma vez, deixa eu seguir em frente, por favor. Você está seguindo, não é justo comigo.

Em um ato rápido Simone me puxou ao seu encontro e me beijou

Beijou lentamente, explorou cada detalhe da minha boca, sua língua quente encontrava com a minha.

Eu já estava rendida, a Simone era o meu pior vício.

Ela foi me empurrando aos beijos até nos encostarmos na porta de madeira. Me virou de costas e beijou todo o meu pescoço, puxava meu cabelo e dava pequenos apertões na minha bunda. Qualquer pessoa que estivesse muito próximo da porta poderia escutar meus gemidos.

Simone me arrastou para sua cadeira confortável, sentei no seu colo e rebolava enquanto ela sugava todo o meu seio, que tão rapidamente já estava fora, meu corpo estava quente, cada toque sobre o meu corpo fazia minha pele arrepiar, ela é boa, muito boa nisso e pior de tudo, ela sabe.

Professora Tebet - Soraya e Simone TebetOnde histórias criam vida. Descubra agora