Com o passar das semanas eu fui ficando cada vez mais habituada com o trabalho e a minha nova rotina, com tudo indo bem e me deixando em uma excelente zona de conforto, não deveria ter nada do que reclamar, mas infelizmente tem algo me incomodando ou melhor alguém.
Aquela mulher com quem esbarrei, pelo menos uma vez na semana ela vem até o bar, senta em uma mesa específica que fica em um quanto mais isolado e pede um copo de whisky, seus olhos hora ou outra estão focados na movimentação da rua e em alguns momentos na minha direção, o que me causa um pouco de desconforto, minhas mãos soam e ficam geladas e o meu coração parece que vai sair pela boca a qualquer momento.
Pela forma que seus olhos me analisam as vezes até parece que ela sabe a confusão que se passa em meu corpo, mas isso é apenas uma boba impressão minha.
Pra minha insatisfação ela nunca vem até o balcão sempre fica de longe, onde só me é possível observar minimamente os seus lindos traços, as vezes até me perco da realidade admirando o contraste e o brilho que as íris dela ganham com a iluminação dos raios de sol que entram pelas grandes janelas.
- Oi. - escuto uma voz que até parece música de tão maravilhosa que é, só ouvi uma única vez, mas ela ficou perfeitamente gravada em minha memória.
Me viro e lá está ela com um largo sorriso nos lábios, o que me fez retribuir em uma facilidade estupenda.
-S/n:Oi, boa tarde. - tá é melhor eu parar de sorrir, tô parecendo uma criança- Então, deseja alguma coisa?
Ela chegou mais perto e se sentou no balcão, colocou o seu cotovelo sobre o mesmo e apoiou seu rosto com a palma da mão.
-Vou querer o de sempre.- confirmei e fui pegar o whisky que ela sempre pede. Ela passa lentamente o dedo na borda do copo e sorri de lado - Hun, então não me enganei quando deduzi que você me observava todas as vezes que estive aqui.
Meus olhos quase saltaram pra fora de tanto que os arregalei, suas palavras foram tão diretas que me atingiram em cheio me pegando de surpresa, o que causou uma onda perturbadora de pensamentos na minha mente dos quais giravam em torno de apenas uma única pergunta " Como vou explicar o motivo de saber o que ela está acostumada a beber?"
-S/n:Eh, eu não, na verdade é que eu... - as palavras que saíram da minha boca tropeçaram umas nas outras.
Meu rosto agora conserteza está igual a um tomate de tanta vergonha que estou sentindo, ela por outro lado parece tranquila e bem humorada.
- Não precisa se explicar, não estou reclamando, e nem poderia, até porque não é sempre que você é observada por uma garota tão bonita quanto a que está em minha frente. - tomou um gole da sua bebida e piscou pra mim.
Mesmo com o humor presente em sua fala, não pude controlar a animação que cresceu em meu peito quando ouvi a palavra "bonita".
Tá, ela também me acha bonita e deu a imprensa de está flertando comigo, e por algum motivo desconhecido isso me deixou um tanto que... feliz.
- Me chamo Hayley- Sua mão veio em minha direção, que hesitei por breves segundos antes de retribuir o comprimento.
-S/n:Meu nome é S/n. - sorri amigável.
-Hayley:Eu sei. - franzi as sobrancelhas e ela apontou pro meu peito- Está escrito no crachá. - olhei pro mesmo e relaxei a minha expressão de confusa.
-S/n:A claro, o crachá. - ela concordou enquanto sustentava um sorriso nos lábios rosados.
Parece que ela gosta bastante de sorri, e que continue assim, pois o sorriso dela é o mais perfeito que eu já vi.
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Que Tal Um Amor A Três?
Fanfiction| Onde S/n se muda para uma nova cidade em busca de um novo sentindo de vida. | Onde um membro da família Original se apaixona pela garota, só que não é tão simples quanto parece, pois uma terceira pessoa irá surgir. " Por que você não me cont...