🎞️ | seven.

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Evan 𝐩𝐨𝐯'𝐬.

Olho nos olhos profundos de Julie e a beijo. Sentia seu corpo quente e sua respiração pesada quando apertava sua cintura e a puxava mais para perto. Seus dedos nervosos e delicados acariciava meu cabelo e me puxava mais para perto. Desço minhas mãos para sua coxa e aperto levemente, ela geme e sorri em resposta. Puxo ela mais para perto, quase deixando-a no meu colo, seguro firme sua cintura e aperto sua bunda. Julie morde meu lábio inferior e deposita beijos e arranhões pela minha mandíbula e meu pescoço. Caralho! Sinto sua mão descer pelo meu corpo e gemo baixinho como resposta. Ela sorri maliciosa e me dá um beijo rápido enquanto me olha.

Sempre fui um homem tímido, mesmo que, ao passar dos anos, tenha aprendido lidar socialmente com as pessoas, eu nunca imaginei que estaria em uma balada com a mulher mais linda – e gostosa – do mundo sentada no meu colo.

– Não precisa perguntar na próxima vez. – Falo e ela permanece com os olhos fixos em mim. A vejo sorrir discretamente e sorrio também.

– Na próxima, Peters? – Ela fala brincalhona e eu assinto com a cabeça.

– A não ser que não queira, claro.

– Ok, não perguntarei. – Ela me responde e eu sorrio. Então teria uma próxima vez? – Acho que precisamos voltar, vão sentir nossa falta.

Concordo com a cabeça e levanto, esperando-a levantar. Ela levanta e eu seguro sua mão.

– Quero te apresentar minha melhor amiga. Ela é muito sua fã, então espero que não se assuste. – Ela fala, em um tom mais descontraído, e eu sorrio.

– Então esse é o efeito que causo nas mulheres? – Falo sarcástico e ambos rimos.

– Ah, bem mais que isso. – Ela responde e eu dou um beijo rápido nos seus lábios. Ela sorri e retribui o beijo antes de chegarmos na área em que nossos amigos estão. Pedimos dois shots ao barman, viramos rápido nos entreolhamos e sorrimos, como se fôssemos adolescentes de novo. Julie era praticamente uma, mas eu, com certeza, estava fazendo papel de bobo.

– Essa foi uma das piores vodcas que já tomei. – Falo e ela faz uma careta enquanto prova.

– É ruim, mas é forte, o que a torna, consequentemente, boa. – Ela fala simples e dá de ombro.

– Você bebe há muito tempo? – Questiono e ela desvia o olhar. – Desculpe, não quis ser indelicado.

– Não foi – Ela responde e dá um sorriso fraco – Desde os dezesseis. É uma longa e triste história.

– Eu sinto muito. – Digo e ela sorri agradecida.

– Não é nada, não se preocupe.

Depois desse momento, vemos Mike com uma garota e lembramos que precisávamos encontrar nossos amigos. Estavam todos reunidos e mais felizes do que nunca: bêbados, cantando e dançando.

– Julie, onde você estava? Ficamos igual louca procurando você!– Laura grita, se aproximando de nós dois e nos puxando para a roda.

– O Evan me mandou mensagem dizendo que estava perdido, fui ajudar ele. – Ela inventa uma desculpa e eu não consigo segurar uma risada. Sinto sua mão apertar a minha como resposta.

– Mandei mensagem no grupo, mas vocês estavam ocupados demais para me responder. – Minto também – Ai entrei, vi ela e estamos aqui.

– Hum – Ela nos olha desconfiada – Colin pediu umas comidas e várias garrafas para não precisarmos dar a volta para beber. Servidos? –Ela diz e nos oferece uma garrafa de tequila, ainda lacrada.

𝐒𝐄𝐓, 𝐄𝐕𝐀𝐍 𝐏𝐄𝐓𝐄𝐑𝐒. Onde histórias criam vida. Descubra agora