Capítulo 1

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Contém inspiração.

Instruções do capítulo 1📌:

reescrito🖋️

• quando seu nome for citado na história estará como ""{Nome}"". Você pode colocar seu nome real, nome para fanfic, ou o nome da sua conta utilizada para ler isto.

• A história se passa na mesma linha temporal do anime "Kimetsu no Yaiba", no período taishō que seria em torno de 1912 e 1926.

Todas as imagens utilizadas ao decorrer da fanfic não são de minha autoria. São meramente ilustrativas para determinadas situações do enredo. Foram todas descobertas no Pinterest,caso você seja o autor de alguma delas entre em contato para que eu possa inserir os devidos créditos.

꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡ ♡⁠˖⁠꒰⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠⑅⁠꒱

Início [ + 16].

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Algumas histórias começam com o clássico "Era uma vez", como suaves encantamentos que nos levam a um mundo de contos de fadas, onde tudo se alinha no horizonte dourado e termina com a doce promessa de "Felizes para sempre". E, talvez, uma lição sussurrada ao vento, como "seja você mesmo, sempre". Mas, esta... esta não é uma história que se curve a finais serenos ou à moralidade reconfortante.

Meu avô, com seu olhar de quem carregava o peso de séculos, costumava me contar histórias que ele dizia serem de um tempo tão distante que quase se confundiam com o vento. Histórias gravadas nas cicatrizes da terra, passadas através das gerações como se fossem algo entre a verdade e o pesadelo. Ele falava de demônios, criaturas monstruosas de um mal absoluto, que se alimentavam do sangue humano como quem se delicia de um manjar divino.

Lembro-me de um conto em particular, um que me tomava a mente e se retorcia nas sombras da memória. Ele dizia que, em tempos imemoriais, ele perdera pessoas preciosas para aquelas entidades sedentas, seres tão terríveis que até a memória de suas vítimas parecia evaporar diante de sua presença, como névoa ao amanhecer.

E como o fogo que nunca se apaga, minha curiosidade ardeu. Eu, uma criança de alma inquieta, não podia deixar de questionar:

— Mas... essas coisas entram dentro de casa? Elas podem nos pegar, mesmo aqui, onde estamos seguros?

O velho olhou-me com a paciência dos tempos antigos, seus olhos tão profundos quanto as cavernas esquecidas do mundo. Ele tragou o cachimbo com lentidão, o fumo se espalhando em uma dança de névoa, antes de soltar um suspiro pesado. Então, com voz grave, que parecia carregar a solidez de um segredo perdido, ele disse:

— Minha neta... São demônios. Não há portas ou janelas que possam barrá-los. Eles não pedem permissão para atravessar os limites da realidade. Eles são como o vento, invisíveis, impiedosos. Eles não precisam de convite para atravessar a porta, nem de permissão para consumir tudo o que amamos. Eles vêm e simplesmente... devoram.

A fumaça densa e branca que exalava de sua boca parecia se entrelaçar com suas palavras, criando uma atmosfera de mistério e terror, como se o próprio ar ao nosso redor fosse impregnado por essa antiga verdade. E, naquele momento, o mundo parecia perder um pouco da sua luz, deixando que apenas as sombras falassem.

A palavra "devorar" soou como um trovão em minha mente, e eu congelei, tomada por uma sensação de pavor. A imagem de criaturas horríveis e famintas se infiltrando em nosso mundo para consumir tudo o que amamos me assombrava, como uma sombra que se estendia, implacável. Foi então que minha mãe apareceu, carregando uma cesta de roupas úmidas, seus passos firmes e rápidos como se quisesse afastar de nós qualquer sombra de medo.

💘Sanemi × Oc 💘 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆 𝑺𝒂𝒏𝒆𝒎𝒊 (≧▽≦)Onde histórias criam vida. Descubra agora