Our difficult love || Jikook

dependente

— O que falou, senhor doutor?

Park sorriu de lado ao saber os pensamentos do alfa, era muito bom ver que é desejado.

— Ah eu não vou repetir, eu vou fazer — Jeon deixou os sushi na cômoda e foi apressado tirar a camisa que usava — Não tire essa roupa.

— Não quer que eu tire? E como vamos fazer ?

— Damos um jeitinho de afastar — O ômega chegou a avermelhar com a fala do alfa, mas ficou muito excitado. Jungkook está descobrindo sua vida sexual, é como se fosse um adolescente cheio de hormônios, mas isso não era um defeito, não para Park Jimin.

— Jungkookie seja carinhoso com seu menino.

— Sorte a sua que nosso filho está aqui — segurou na cintura do ômega e já entre as pernas do mesmo, o beijou intensamente. 

O beijo se tornou uma disputa por domínio, o alfa não queria deixar o ômega controlar como tem o costume de fazer, mas não que Jungkook ache ruim, apenas não era sua vontade no momento.

As coisas começaram a ficar mais quentes, os cheiros se misturando e a temperatura subindo, mas não passaram disso.

— Jungkook? Filho a vizinha está passando mal!

O Senhor Jeon bateu incessantemente na madeira da porta. Jimin ficou com um bico enorme ao ver o alfa saltar para ir socorrer a mulher.

— Jungkook!

— Jimin, esse é meu trabalho.

Jogou a camisa no ombro, abriu a porta do quarto e correu juntamente com seu pai até o apartamento da mulher. Tratava-se de uma senhora de idade que morava sozinha, ela tinha alguns problemas de saúde.

— Calma, vou levar a senhora para o hospital — Enquanto prestava os primeiros socorros, senhor Jeon se encarregou de ligar para a ambulância.

— Ela está bem? — o Park havia vestido um roupão por cima da roupa ousada de muita transparência.

— Vai ficar — Senhor Jeon afastou o Park de perto, sabia que o médico precisava de espaço— Vai se deitar, você está grávido.

— Não se preocupa senhor — Ficou olhando o seu doutor em ação.

— Pai, pega meu jaleco, meu estetoscópio juntamente com os aparelhos de medir pressão, estão na segunda gaveta da minha cômoda.

— Vou buscar filho — entrou depressa.

— Kook, você vai para o hospital?

— Sim meu bem, eu já tinha turno e como ela está precisando de atendimento já irei logo.

— Mas… e aquilo?

— Seja compreensível, por favor, isso não tem discussão.

— Tudo bem, então eu vou entrar… bom trabalho.

— Você vai na clínica amanhã? 

— Sim, prometo que mando mensagem contando tudo — sorriu fraco, os socorristas da ambulância já estavam entrando no apartamento para pegar a mulher, Jungkook aproveitou para abraçar seu ômega.

— Qual é mesmo o nome da clínica?

— Eu vou te mandar o endereço — deu um selinho do médico — Por favor, cuide-se bem… eu amo você.

— Eu irei me cuidar — vestiu a camisa que até então estava em seu ombro e o deu mais um beijo — Amo vocês.

— Vocês?