1- Nós e Ciclos

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OLÁ, GALERINHA DO MAL.

É a Britney, vadias!

Como estão? E o coracaozinho?

Quais expectativas para essa proxima fase da Billie?

Quero comentando bastante aqui para vocês se divertirem. Respondo todos hein!!


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BILLIE EILISH/ POV

Lá estava eu na mesma cena, perdida em acontecimentos sangrentos e humilhantes.

Dor e sofrimento.

Só que agora eu tinha o mesmo conhecido revólver, com o tambor cheio de munição.

Encontro-me na via de terra batida, com meio-fio quebrado, grama crescendo entre as frestas e os pedregulhos caídos no chão. As árvores eram familiares e cobriam o corpo desacordado que eu encarava. Era a mim mesma que eu via jogada no chão ensanguentada, com as roupas sujas de terra e molhadas após o orvalho da noite.

A história não era muito diferente de uma agressão à outra, exceto pela diferença de tempo com um intervalo de três anos.

Agressão ou... tentativa de homicídio; escolha qual a melhor definição.

E com mesma história, digo que Antônio e seus amigos me enganaram e emboscaram no parque, levaram-me até às trilhas afastadas do lugar - onde as pessoas iam para correr ou até o píer para pescarem. E nessas trilhas de terra, eu fui jogada, depois de levar uma surra sendo assistida pelos olhos castanhos de Amerissa... dessa vez, com dezessete anos, doera mais do que aos catorze; por óbvios motivos.

A surra quase me levou da existência. No entanto, apanhar na frente da garota que você amava e ela ser conivente com aquilo, sem derramar uma lágrima, parecia a parte mais arrasadora de tudo aquilo.

Então, eu encaro meu corpo jogado no chão de terra escura.

Essa imagem nem me choca mais ou me causa qualquer emoção turbulenta; já a vi algumas milhares ou milhões de vezes... sinceramente, já perdi as contas.

Perdida nos mesmos cenários que se repetem e voltam para o mesmo lugar: o quarto em uma casa abandonada, um revólver preso na mão, sangue e miolos pelo chão.

Um jeep vermelho - também conhecido - se aproxima, duas garotas jovens observam meu corpo jogado no chão. A estrada é estreita e elas preferem frear a passar por cima. As duas descem do carro e se aproximam do corpo caído. Um telefonema e a ambulância em breve chegará.

Dou as costas para as garotas e para mim.

A estrada de terra batida se estende até encontrar os paralelepípedos. As árvores somem e se abrem para prédios comerciais. Então estou na área de lojas e mercados do bairro.

O semáforo fica verde, atravesso a rua.

Tudo é como eu me lembro antes de... foder com tudo; antes das chamas e das cinzas.

Os senhores com suas lojinhas, as senhoras com suas sacolas de papel, os hidrantes, os buracos na rua, o cheiro de fumaça saindo dos ônibus e dos carros, o barulho vindo das caixas de som. Era o bom e velho tumulto da periferia.

Um carro conhecido aparece três ruas à frente; seus aros cromáticos, a cor escura, o formato clássico e as portas pesadas abertas, que revelam as pessoas que me levam às mesmas ações.

Toni bate a porta do carro e fica de frente a uma vitrine. A garota latina o segue e os braços a cercam. Eles ficam de costas para mim. Não posso ver seus rostos, mas o cabelo dela era inconfundível. Não poderia esquecer o formato de seus ombros, ou como se inclinava e apoiava-se em uma perna, seu hábito de girar o anel do indicador, sua silhueta, suas botas clássicas, sua jaqueta jeans com uma enorme raposa bordada, até as ondas de seu cabelo pareciam ter sido perfeitamente, memorizadas por minha mente.

Leviatã G!P - Billie Eilish IIOnde histórias criam vida. Descubra agora