Após a morte dos pais quando ainda era uma criança, Noah foi morar com os tios, Taylor irmã de sua mãe, uma grande modelo e seu marido Josh, um dos maiores empresários de Los Angeles. Noah sempre foi acolhido por Taylor mas sempre rejeitado por Josh...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Noah estava chorando em meus braços a cerca de cinco minutos e isso estava me deixando em alerta e desesperado, eu queria entender o que deixou ele assim e tentar ajudá-lo com isso mas eu não sabia como, não tinha o costume de abraçar e fazer carinho em ninguém que não fosse minha mulher, o que me deixou confuso por estar agindo daquele modo com Noah.
Estávamos a muito tanto tempo em pé ali, então agarrei sua mão e conduzi ele para o sofá, o puxando rapidamente para meu colo. Seu rosto se encaixa em meu pescoço e aperto mais aquele ser entre meus braços, como se ele fosse escapar a qualquer momento de minhas mãos, ouço alguns murmúrios em forma de choro e começo a fazer um cafuné em suas costas, afim de acalma-lo.
Quando seu choro finalmente para e ele parece mais relaxado em meus braços, me permito respirar de alívio pelo fim daquela situação tensa. Desfaço o abraço e voltando a encará-lo, meu peito dói instantaneamente ao ver seu rosto inchado e os olhos verdes se misturarem com o vermelho.
- Quer me contar o que aconteceu? - pergunto cautelosamente, após alguns minutos de silêncio, agarro sua cintura de leve e o vejo se assustar inicialmente e relaxar em seguida. - alguém te fez alguma coisa na escola?
Sem resposta, o moreno apenas me encarava com uma expressão diferente no rosto, ele parecia cansado sem vontade alguma e sem vida. Nunca havia o visto assim anges e confesso que aquilo estava me causando sensações estranhas e nada boas.
- Pequeno... - ele suspira fundo e fecha os olhos, o sinto querendo sair de meu colo mas o aperto mais contra mim. - Você não vai sair até me contar o que aconteceu, Urrea!
Sem resposta de novo.
Ficamos nos encarando por algum tempo, eu sério e ele com aquela expressão que parecia apertar meu coração cada vez mais. Acabo me perdendo naquela imensidão verde e aproximo nossos rosto, encosto meu nariz no seu e fico fazendo carinho ali, ele fecha os olhos e eu aproveito para aproximar nossos lábios mas ele é rápido em desviar a boca do caminho, obrigando me a beijar seu rosto.
Desço a boca para o seu pescoço e aproveito para cheirar e deixar beijos molhados na região mas franzo os cenhos ao ouvir pequenos fungados vindo dele.
- Ok, eu paro. - digo voltando a encará-lo e ele desvia o olhar. - Vem, vamos pro seu quarto.
Sem tirar Noah do meu colo, me levanto do sofá e vou em direção a escada, subo sem pressa alguma, sentindo ele estranhamente apertar em mim, o levo até seu quarto e vou direto para seu banheiro, deixando-o sentado na pia enquanto tinha os cenhos franzidos.
- Você precisa tomar um banho e depois descansar, ta ouvindo? - pergunto e ele assente encarando o chão - Eu eu vou ficar aguardando do lado de fora, ok?
Ele não diz nada, apenas desde da pia e vai até o box se dispindo ali mesmo e ligando o chuveiro, acabei recordando de semanas atrás quando o vi sem roupa pela primeira vez e o desejei como ninguém. Senti meu pau pulsar na calça e balancei a cabeça, expulsando aquelea pensamentos inapropriados para a situação e saindo do banheiro em seguida.
