Capítulo 15

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Por incrível que pareça eu havia acordado naquela manhã mais cedo e bem mais disposto que o costume, aproveitei meu bom humor e tomei um banho longo, me arrumando em seguida cantarolando alguma música antiga do queen enquanto me olhava no espelho,...

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Por incrível que pareça eu havia acordado naquela manhã mais cedo e bem mais disposto que o costume, aproveitei meu bom humor e tomei um banho longo, me arrumando em seguida cantarolando alguma música antiga do queen enquanto me olhava no espelho, desci para o café da manhã mais animado do que o normal e o motivo disso tinha nome e sobrenome.

Eu estava bastante adiantado então tomei o café mais devagar que o normal, sob os olhares curiosos dos empregados que passavam pelo cômodo arrumando tudo antes dos chefes acordarem. Tia Taylor entrou na cozinha e quando me viu, sorriu surpresa, me desejou bom dia e se sentou ao meu lado, puxando assunto sobre a festa de caridade dela que acontecerá em um dos próximos sabados do mês.

Me despedi da mais velha e fui em direção ao carro com senhor Simon no ponto de me levar para a escola, o caminho foi descontraído, conversei bastante com o mais velho que naquele momento devia me achar um jovem problemático com diversas mudanças de humor, mas acho que a maioria das pessoas são assim, dependendo de como foi o dia anterior delas, e o meu havia sido muito bom.

Cheguei na escola bem mais cedo, eu estava muito feliz, ansioso é claro, mas feliz, a noite de ontem com Josh me fez um bem que nem eu mesmo era capaz de imaginar. Estava tranquilo ouvindo "Starboy" em meu velho fone de ouvido, não me importando nenhum pouco com os olhares curiosos que eu recebia.

De repente, senti uma mão forte em meu ombro me puxar para trás em direção ao banheiro que ficava próximo dali.

- Que porra é essa?! - quase grito ao que a pessoa me empurra com tudo na parede de uma das cabines.

- Calma, sou eu. - arregalo os olhos ao ver quem era e mordo os lábios com força em nervosismo

- Bailey, eu já falei pra você me deixar em paz! - tento sair da cabine mas ele me segura com força.

- Calma, Urrea. Eu não vou fazer nada com você, só preciso que me escute por um momento. - minha respiração que já estava ofegante imaginando o que iria acontecer ali se acalma a medida que vou acreditando em suas palavras.

- Okay mas seja rápido, por favor. - engulo seco já me arrependendo de não ter acertado suas bolas com um chute e corrido o mais rápido possível dali.

- Okay... bom... - ele suspira fundo várias vezes, parecia tentar encontrar as palavras certas pra me dizer, já que abria e fechava a boca diversas vezes - Eu só queria pedir desculpas pela forma que eu te tratei naquele dia, reconheço que vacilei feio contigo e sei que não tem desculpa para a forma filha da puta como agi mas na hora..  e-eu tava deseperado, aconteceram coisas com meu pai e... e-eu estava cansado de te ver fugir de mim, queria te ter de qualquer jeito. No mesmo dia eu me senti mal por tudo aquilo e procurei um psicólogo... e-eu estou me tratando e... sério, Noah, agora eu reconheço minhas atitudes babacas e estúpidas, me desculpe de verdade.

- O que? - digo quase que de imediato, não acreditando em nenhuma palavra que ele dizia.

Porra, Bailey May estava me pedindo desculpas? O que porra estava acontecendo ali?

Meu Tio Possessivo | NoshOnde histórias criam vida. Descubra agora