TOMttenham

Capítulo 11 - Sua Ex

POV Zendaya

Pela primeira vez em não sei quanto tempo eu estava ansiosa para a segunda-feira. Deveria ser ilegal querer apressar o fim de semana para começar a próxima semana, mas quando você tinha um encontro com um homem incrivelmente quente para ansiar, não poderia ser culpado agora, poderia?

Olhei para o relógio do meu computador. Ele estaria a caminho da Espanha em um par de horas. Era realmente meio que ridículo que eu já sentisse falta dele. Nós só passamos algumas noites juntos, mas parece que eu o conheço há tempos. Talvez seja porque nós conversamos todas as noites depois que ele chegava em casa do treino, normalmente até que um, ou ambos, não pudesse manter os olhos abertos por mais tempo. Eu estava exausta, mas energizada, ao mesmo tempo.

Terminei o meu artigo sobre o Chelsea e o enviei para o Timothée. A tarde seria gasta compilando algumas
estatísticas sobre o Manchester City para Dennis antes dele pegar um avião para a Espanha também. Ele estaria cobrindo o time de Tom. Eu queria estar com Tom. Não estar com Tom estava começando a me matar.

Eu estava constantemente no limite, minha mente vagando... inferno, eu estava com tesão. Como eu poderia não estar depois de vê-lo todo suado e lindo no meu apartamento naquela noite? Seus beijos me fizeram querer esquecer tudo sobre ser disciplinada e levar as coisas devagar.

Nenhum de nós estava indo muito bem com esse conceito, mas ambos estávamos muito comprometidos
com ele, até nos aproximarmos mais um do outro. Nós dois tendemos a perder a cabeça com proximidade
demais.

Meus dedos coçaram para alcançar o telefone para ligar para ele, embora ele provavelmente estivesse em uma
reunião com o time, ou algo assim. Eu só queria ouvir sua voz sexy, mesmo que fosse a sua mensagem de correio de voz.

- Ei, Zendaya, isto acabou de chegar para você. - Barb entrou e me entregou um saco da Panera.

Mas que diabos? Eu não tinha pedido nada.

- Panera entrega? - Eu disse e ela encolheu os ombros e balançou a cabeça.

- Eu perguntei ao cara a mesma coisa. Ele apenas disse que estava sob ordens estritas para entregá-lo e não dizer mais nada. Se você não pediu, quem o fez? - Barb perguntou em curiosidade

Abri o saco e imediatamente soube quem fez o pedido. Eu ri enquanto tirava um grande pedaço de pão de
levedura e uma garrafa de água. Havia também um prato de sopa, o que foi uma surpresa, e um pequeno bilhete.

Seu pão e água, minha dama, como discutido anteriormente. Eu achei que você poderia usar algo um pouco mais substancial, então eu pedi a sopa como um bônus. Eles dizem que sopa de macarrão e frango é bom para você, mantém você saudável e forte. Eu preciso que você seja as duas coisas. Em breve. Seu, Tom.

Jesus, ficou de repente muito quente no meu cubículo e não era da sopa. Em breve, certamente. Como eu deveria manter minhas mãos fora do homem quando ele estava enviando-me pão e água sobre os quais tínhamos brincado em seu apartamento, junto com bilhetes
sugestivos? Quem poderia resistir? Ele teria que ser muito mais forte do que eu.

- Então, de quem é? - Barb estava me observando com aberta curiosidade, seus olhos afiados no meu rosto.

Eu tinha certeza que a minha expressão não me deixava dizer que veio de Darnell como minha mente gritava para que eu dissesse.

- Apenas um amigo. - Ela revirou seus olhos.

- Deve ser algum amigo. Ele trabalha no Panera ou algo assim?

Eu não consegui impedir a risada com a imagem mental que tive de Tom vestindo um avental verde e servindo sopa. Ele teria que usar uma rede de cabelo? Isso seria impagável.