Capítulo 42 - Jesse James

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POV Zendaya

- Precisamos chegar a um plano de jogo. - Eu olhei para Tom, que estava sentado em nossa cama com a cabeça entre as mãos. Deitado aos seus pés estava Noon que eu suspeitava que sabia exatamente o que aconteceria nos próximos dias e estava olhando para seu papai com pesar - Você deveria ser bom nisso, Sr. Jogador.

- Eles são seus pais. - Ele respondeu, esfregando as têmporas.

- E você deu a eles as passagens, portanto, é o seu estrago. - Eu respondi. 

Ele olhou para mim.

- Eu estava tentando ser agradável e dando ao seu pai algo que não o fizesse querer atirar na minha bunda! Por que nós não pensamos nisso?

Eu suspirei e rastejei na cama ao lado dele. Ele passou os braços em volta de mim e eu me inclinei contra o seu peito. Este era oficialmente o meu lugar favorito no mundo para estar. Eu precisava aproveitar antes que meus pais chegassem para perturbar a nossa existência feliz.

- Nós não pensamos nisso porque nós dois estávamos muito preocupados com o que minha mãe faria.

Tom sentou-se um pouco mais ereto.

- Quais são as chances de que ela não mencione aquela maldita escultura neste fim de semana?

Pobre namorado iludido e bonito.

- Isso não acontecerá.

- Maldição. É isso, eu só tenho que me certificar que alguém bata em Robert e o deixe desacordado durante o jogo de amanhã. Eu direi a Gabriel Jesus que Robert fodeu a mãe dele.

Eu ri em seu peito.

- Você já conheceu alguém que pudesse bater em Robert e deixá-lo desacordado? E você sabe malditamente bem que, quando ele voltar a si, a primeira coisa que ele quereria seria comida, o que o faria pensar nos seus pais, o que o faria ir até lá.

Tom suspirou.

- Veja, eu só pensei que poderíamos tê-los aqui para o fim de semana, eles poderiam ir embora depois do jogo e ninguém teria que saber que eles estavam mesmo aqui. Por que sua mãe teve que se convidar para ir à casa dos meus pais para jantar?

Sentei-me ereta e e virei-me para encará-lo.

- Hum, olá, você conheceu a minha mãe. Você acha que ela tem problemas de limites?

Ela não se importou de colocar as mãos no peito e joelho dele. Eu quase tive que chutar o traseiro da minha própria mãe. E agora eles estariam em nossa casa. Ela provavelmente vasculharia a gaveta de cuecas dele. Bom Senhor. Ele fez uma careta.

- Vamos simplesmente não atender a porta quando eles chegarem aqui.

Meus pais queriam ter seu próprio carro para o fim de semana. Eu queria colocá-los em um quarto de hotel, mas eu sabia melhor do que sugerir isso. Minha mãe já estava emocionada sobre dar uma olhada no nosso espaço e ver se ele nos definia, ou alguma maldita coisa assim. Mais como se ela quisesse ver que porcaria extra ela poderia fazer para nos torturar. O maldito torso de Tom, pelo amor de Deus!

- Você sabe que se não atendermos, ela provavelmente fará o meu pai levá-la para a casa dos seus pais para que ela possa se apresentar.

Ele pareceu positivamente horrorizado com o pensamento dos nossos pais estando sozinhos. Eu não podia culpá-lo. A própria ideia disso fez meu estômago doer.

- Merda, então vamos atender a porta. - Ele colocou a mão sobre os seus olhos.

- Você poderia voltar para o trabalho, você sabe. 

TOMttenhamOnde histórias criam vida. Descubra agora