Capítulo 23 - Eles São Tão Fofos Juntos

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POV Zendaya

Tom parou em frente a uma bela casa de tijolos de dois andares e eu senti as borboletas começarem a retornar.
Eu estava tão preocupada com o trabalho que realmente não tinha sido capaz de focar em conhecer os pais, mas agora que eu tinha conversado com Denis, eu era capaz de respirar mais facilmente.

Tom saiu da sua Porsche e deu a volta para me deixar sair, pegando a minha mão na sua e a segurando quando saí do carro.

- Será ótimo, baby. Você vai ver. - Ele me deu aquele sorriso matador e inclinou a cabeça para me beijar.

Eu fiz um som patético de gemido e passei meus braços em torno de Tom, necessitando me perder nele por mais alguns segundos. Tinha sido um inferno de um dia e ainda não tinha terminado.

Como sempre, quando seus lábios
estavam nos meus, o mundo inteiro desapareceu.

- Devemos dizer alguma coisa? - Eu ouvi uma voz masculina sussurrando próximo.

- Shhh! Eles são tão fofos juntos. - Querido Deus.

Arranquei meus lábios dos de Tom e virei minha cabeça para a direita, visualizando um casal sorrindo para nós da porta. Excelente primeira impressão, Zendaya. Deixe-os
vê-la chupando o rosto do seu filho na calçada, em vez de dizer olá e apertar as mãos como uma pessoa normal.

Tom, é claro, apenas respondeu os sorrisos deles com um dos seus próprios, deslizando seu braço ao redor da minha cintura e impulsionando-me para a frente. Ele
provavelmente sabia que eu estava pensando em me jogar de volta no carro e tentar descobrir como fazer
ligação direta para sair de lá rapidamente. Não podia ser
tão difícil, certo? Fio vermelho ao fio preto? Vermelho para verde? Ou era
azul? Droga, eu precisava assistir mais filmes de ação.

Os pais de Tom deram um passo adiante juntos como um só, e eu percebi que eles estavam de mãos dadas. Quão fofo era isso? Eles estavam casados por mais de 25
anos; acho que ele disse que era 27. Eu tinha visto os dois pessoalmente antes, é claro, mas eles ainda eram um par deslumbrante. Tom tinha o sorriso, a mandíbula forte e os olhos do seu pai e cabelo parecido com da sua mãe. Era como se ele tivesse tomado o melhor deles e tornado ainda melhor. Eu me senti um pouco oprimida por toda a beleza me circundando de uma vez.

- Zendaya! É tão bom finalmente conhecê-la! – Nikki Holland puxou-me para longe de Tom depois de atirar a
ele um olhar estreito, e para um abraço, do tipo que só as mães parecem ser capazes de dar que a aquecem toda.

Eu a abracei de volta, surpresa, mas satisfeita que ela parecia estar muito feliz por me conhecer, apesar do fato de que eu estava praticamente montando em seu filho para o mundo inteiro ver.

- Obrigada por me receber aqui, Sra. Holland. - Ela riu e balançou a cabeça enquanto me soltava.

- Por favor, chame-me de Nikki. - Ela olhou para Tom e sorriu. - Ou mãe. É como Robert me chama.

Mãe? Meu coração começou a martelar, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, o Dr. Holland estendeu a mão para mim. Eu a peguei e não pude deixar de notar
que seu filho tinha herdado os seus dedos, o que imediatamente me fez pensar nos tipos de pensamentos
que eu especificamente não queria estar pensando quando estava conhecendo os pais de Tom. Ainda assim, Nikki deve ser uma mulher bastante feliz tendo aqueles dedos à sua disposição por quase três décadas.

- É bom oficialmente conhecê-lo, Dr. Holland. Você tem dedos adoráveis. - Seus olhos arregalaram, assim como o seu sorriso. - Casa! Eu quis dizer casa! - Maldita seja eu e minha obsessão com as mãos de Tom.

Tom estava atualmente abafando a risada ao meu lado. Idiota. Simplesmente parecia que eu teria o mesmo erro com o pai como eu tinha com o filho.

- Eu gosto deles. - Nikki disse, em quase um histerismo.

Voltando para os fios do carro. Talvez seja preto para vermelho. Mas onde é que o verde entra? Maldição, eu acho que há um amarelo também. Talvez eu pudesse ligar para Kristen para me instruir. Tom poderia ficar irritado se eu arrebentasse os fios do seu painel, mas certamente ele me perdoaria, eventualmente.

Bem, foda-se, eu estava presa aqui, de qualquer maneira. Eu poderia muito bem me juntar a eles, graciosamente.

- Não tenho dúvidas de que você gosta. - Eu peguei a mão de Tom na minha e a trouxe para os meus lábios, dando-lhe um beijo rápido.

Ele parou de rir e ficou boquiaberto para mim enquanto seus pais continuaram rindo à distância.

- Eu gosto de você. - Nikki disse para mim quando se acalmou. - Não é de admirar que meu filho se ilumina
como as luzes de uma árvore de Natal quando fala sobre você. - Olhei para ele e ele estava corando novamente.
Ele era tão malditamente fofo. - Vamos lá para dentro.

Ela liderou o caminho para a sala de estar e eu sorri quando vi um sofá muito semelhante ao de Tom, embora este fosse um bonito verde-acinzentado. Eu teria que
pedir a ela para me arranjar um, se eles fizessem em tamanhos menores.
Meu apartamento inteiro poderia facilmente caber nesta sala de estar.

TOMttenhamOnde histórias criam vida. Descubra agora