6. NINGUÉM PARA CONFIAR

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[Pete]

[Amanhecer]

Depois de mandar Macau para a faculdade e preparar café da manhã e remédios para Vegas antes dele sair para a empresa, tudo está pronto.
Vovó Jui e vovô Noi me pedem para levá-los a casa da primeira família. Eu vi minha avó constantemente reclamar da alegria da jovem empregada doméstica; ela também havia trazido um bom ninho de pássaros da ilha para dar ao Senhor Khun.

Como eu já disse antes, os ilhéus da minha cidade natal têm muito respeito pelo Senhor Korn, porque quando quase foram despejados da ilha pelos investidores estrangeiros, Senhor Korn a comprou a eles e a devolveu aos aldeões para que ganhassem a vida estabelecendo ali a TK Sky.

Ninho de pássaro bem extraído importado para famosas lojas de departamento e exportado para o exterior, o que permitiu que os moradores de lá fossem vendidos para a empresa para serem processados. Os aldeões da ilha quase fizeram um monumento para adorá-lo. E o fato de que eu costumava ser o chefe dos guarda-costas da primeira família era a peça de exibição dos meus avós, então eles tinham a mesma classificação que um parente agora.

Então, minha avó estava muito orgulhosa que sequer se importou com minha sexualidade ou com como as outras pessoas olhavam para ela e para a família. Apenas isso, ela disse. Minha sorte foi tão boa quanto a cartomante realmente previu. 

Uma cartomante já lhe disse que sua vida seria tão horrível que você pensou que não seria capaz de resistir até este ponto?

— VOVÓ!!! — A voz do Senhor Noo* saudou animado a minha avó fazendo com que o guarda-costas da primeira família faça o mesmo.

(Senhor Noo = Tankhun)

— Olá, Senhor Korn — minha avó e meu avô levantam as mãos prestando homenagem a Khun Korn de maneira humilde.

— Faz tempo que vocês chegaram? — Senhor Korn convida os dois a se sentarem na sala de estar, seu rosto era claro. Cheio de bondade. Todas às vezes — Venice, como você está?

Ele pergunta se virando para cumprimentar Venice com seu típico rosto carrancudo, mas como sempre, a expressão de meu filho acabou com aquilo.

— Olá, Senhor Korn — digo tentando fazer com que Venice levante para prestar respeito a ele. Venice consegue, mas apenas pedindo a ele ou algo assim. Eu só posso suspirar olhando para o rosto do meu filho, esse garoto é realmente alguma coisa.

— Seu filho não permanece com essa feição mimada desde que era mais jovem, olhando para Venice, ele sorri provocador.

— Sorria — Senhor Noo tenta fazê-lo sorrir mas Venice desvia o olhar.

Arm abre os braços como se quisesse pegá-lo para o carregar, este, Venice permite que o pegue enquanto Noo murmurava que ele era teimoso. Ele não havia ficado satisfeito com Venice o ignorando, certamente não deixaria um único centavo de herança para Venice. 

Às vezes crianças são mais sensíveis ao que é bom e ao que não é.

— Tio Arm e Tio Pol vão te levar para assistir desenhos animados. Vamos assistir desenhos animados? — Venice assente com a cabeça, então, Arm e Pol o levam até o quarto de Khun.

— Pause a série Paise primeiro — Noo grita e eles acenam com um sorriso. 

— Boa saúde, Senhor Korn, Senhor Noo — Minha avó diz se sentando no meio, ela pega uma sacola de ninho de pássaro e o coloca sobre a mesa — Escolha cuidadosamente, Senhor Korn e Senhor Noo. Escolham também para os senhores Kinn e Kim.

— Ah, não precisa ser difícil. Em nossa casa comemos ninho de pássaros da ilha do vovô e da vovó quase todos os dias — eu disse enquanto senhor Khun sorria — Esse é bom, eu pretendia trazer um pra você.

VEGASPETE [NOVEL 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora